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Um Dia Em Marte

Uma Noite de Imagens Desordenadas e Emoções Despertadas

Naquela noite, eu estava agitada e não conseguia parar de me mexer na cama. Quando finalmente peguei no sono, comecei a sonhar que estava em vários lugares diferentes. De repente, me vi em uma praia deserta observando o Bernardo conversando com Melissa, uma colega minha do curso de teatro. Eu tentei chamá-lo e gritar seu nome, mas minha voz não saía no sonho. No entanto, na vida real, acabei gritando tão alto que acordei as meninas do quarto ao lado. Era um pesadelo terrível! Meu coração estava acelerado e acabei acordando duas vezes durante a noite. Eu sabia que, se não conseguisse dormir, ficaria exausta na manhã seguinte e teria dificuldades para encarar mais um dia de aula. Tentei me ajeitar na cama, mas o sono simplesmente não vinha. Então, comecei a imaginar como seria o meu dia e acabei adormecendo sem perceber.

Quando acordei, o sol já iluminava o meu quarto e minha gatinha brisa dormia ao meu lado, quase em cima de mim. A vista me fez levantar em um impulso quase involuntário para escovar os dentes e me arrumar para não me atrasar para o colégio.

No banheiro, fiquei desanimada ao me olhar no espelho. Meu cabelo estava completamente rebelde e não queria se comportar. Eu sabia que deveria ter estudado mais para a prova de química, mas estava ali, tentando pentear meu cabelo para que, pelo menos, ficasse apresentável.

Após alguns minutos tentando arrumar meu cabelo, desisti e decidi deixá-lo como estava. Eu já estava atrasada e não podia perder mais tempo. Tomei um banho rápido, vesti meu uniforme escolar e desci as escadas para tomar o café da manhã.

Meus pais já estavam na cozinha, tomando café e lendo o jornal. Eles me cumprimentaram com um sorriso e perguntaram como eu estava. Eu respondi que estava bem, mas um pouco cansada devido à noite mal dormida.

Enquanto tomava meu café da manhã, repassei mentalmente algumas fórmulas de química que precisava lembrar para a prova. Eu sabia que não tinha estudado o suficiente, mas ainda assim, estava confiante de que conseguiria me sair bem.

Peguei minha mochila e me despedi dos meus pais antes de sair de casa. O sol estava brilhando no céu e o ar estava fresco. Eu caminhei até o ponto de ônibus, onde encontrei alguns colegas de classe. Conversamos sobre o final de semana e sobre a prova de química que teríamos naquele dia.

O ônibus chegou e entramos juntas. Eu me sentei na primeira fileira, perto do motorista, e comecei a repassar novamente as fórmulas em minha mente. Eu estava determinada a me sair bem na prova e provar para mim mesma que poderia superar meus próprios limites.

Quando cheguei em casa depois da escola, ainda estava pensando no sonho que tive na noite anterior. Decidi ligar para o Bernardo e contar tudo para ele.

— Oi Bernardo, tudo bem? Falei quando ele atendeu.

— Tudo sim, e contigo? Ele respondeu.

— Estou bem também, só um pouco cansada. Mas queria te contar sobre um sonho que tive essa noite. Falei um pouco nervosa.

— Claro, pode falar. Ele respondeu.

— Então, no sonho eu estava em vários lugares diferentes, mas em um momento me vi em uma praia deserta e você estava lá conversando com a Melissa, minha colega de teatro. Eu tentei chamar seu nome, mas minha voz não saía. Foi um pesadelo! Expliquei.

— Uau, que sonho estranho. Mas não se preocupe, foi só um sonho. Estou aqui com você agora e tudo está bem. Bernardo tentou me tranquilizar.

— Eu sei, mas não consegui tirar isso da cabeça. Acho que preciso descansar mais essa noite para não ter outro pesadelo assim. Falei um pouco envergonhada.

— Com certeza. Durma bem essa noite e não se preocupe com isso. Bernardo disse antes de desligar.

Apesar de ainda estar um pouco perturbada com o sonho, a conversa com o Bernardo me ajudou a me sentir melhor. Tomei um banho quente, jantei e fui para a cama cedo, determinada a ter uma boa noite de sono.

As imagens eram tão reais que eu sentia como se estivesse vivendo-as de verdade. Ainda assim, eu não conseguia identificar claramente o que estava acontecendo. As cenas se sucediam rapidamente, sem uma ordem lógica ou coerente. Pareciam flashes aleatórios que iam e vinham.

Em um momento, eu me via correndo por uma floresta escura, ouvindo os galhos quebrando sob meus pés e sentindo o vento gelado em meu rosto. No instante seguinte, eu estava em uma praia deserta, sentindo a areia quente entre meus dedos e ouvindo o som das ondas quebrando na costa. Então, de repente, eu estava em uma festa barulhenta, cercada de pessoas desconhecidas que dançavam freneticamente.

A sensação era de estar em um labirinto de emoções e sensações que eu não conseguia controlar. Tentava me concentrar para identificar algum padrão ou alguma pista que me levasse a entender o que estava acontecendo, mas tudo era confuso demais. Eu me sentia perdida em meio a esse caos de imagens e sensações.

Quando finalmente acordei, estava exausta. Sentia como se tivesse corrido uma maratona, tamanha era a tensão em meu corpo. Fiquei olhando para o teto por um tempo, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Eu sabia que precisava descobrir o que estava por trás desses sonhos estranhos, mas ainda não tinha ideia de como fazer isso.

As imagens eram tão reais que eu sentia como se estivesse vivendo-as de verdade. Ainda assim, eu não conseguia identificar claramente o que estava acontecendo. As cenas se sucediam rapidamente, sem uma ordem lógica ou coerente. Pareciam flashes aleatórios que iam e vinham.

Em um momento, eu me via correndo por uma floresta escura, ouvindo os galhos quebrando sob meus pés e sentindo o vento gelado em meu rosto. No instante seguinte, eu estava em uma praia deserta, sentindo a areia quente entre meus dedos e ouvindo o som das ondas quebrando na costa. Então, de repente, eu estava em uma festa barulhenta, cercada de pessoas desconhecidas que dançavam freneticamente.

A sensação era de estar em um labirinto de emoções e sensações que eu não conseguia controlar. Tentava me concentrar para identificar algum padrão ou alguma pista que me levasse a entender o que estava acontecendo, mas tudo era confuso demais. Eu me sentia perdida em meio a esse caos de imagens e sensações.

Quando finalmente acordei, estava exausta. Sentia como se tivesse corrido uma maratona, tamanha era a tensão em meu corpo. Fiquei olhando para o teto por um tempo, tentando assimilar tudo o que tinha acontecido. Eu sabia que precisava descobrir o que estava por trás desses sonhos estranhos, mas ainda não tinha ideia de como fazer isso.

Liguei para Dores, minha melhor amiga do colégio.

Ela sempre foi a pessoa com quem eu podia contar tudo, desde as pequenas coisas até as grandes decisões. Quando atendeu, a voz dela soou sonolenta.

— Alô? Disse ela.

— Dores, sou eu. Desculpa te acordar, mas preciso conversar. Tive sonhos bem estranhos essa noite e não sei o que fazer.

— Claro, amiga. Pode desabafar comigo. O que aconteceu?

Respirei fundo e comecei a contar tudo o que tinha acontecido, desde o primeiro sonho com meu ex-namorado até a confusão de imagens e sensações que me atormentavam agora. Dores escutou atentamente, sem interromper, e quando terminei, ela disse:

— Uau, que sonhos malucos! E você não tem ideia do que pode estar causando isso?

— Não, não faço a menor ideia. Já tentei pensar em alguma coisa que possa ter desencadeado isso, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão.

— Entendi. Olha, pode ser que não seja nada demais, sabe? Às vezes, a gente tem uns sonhos malucos que não significam nada. Mas, se você está preocupada, acho que seria uma boa ideia procurar um psicólogo.

— Um psicólogo? Você acha que eu estou ficando louca?

— Não, claro que não. Mas é que, às vezes, esses sonhos podem ser um reflexo de alguma coisa que está acontecendo na sua vida, ou um sinal de que você precisa lidar com alguma questão que está ignorando. Um psicólogo pode te ajudar a descobrir o que está por trás disso tudo.

Fiquei pensativa por um momento. Nunca tinha considerado a ideia de procurar um psicólogo antes, mas talvez fosse isso mesmo que eu precisava. Talvez houvesse algo que eu estava reprimindo ou ignorando, e que estava se manifestando em meus sonhos.

— Você tem razão? - disse eu. - Vou procurar um psicólogo e ver se ele pode me ajudar a entender o que está acontecendo. Obrigada por ouvir, Dores.

— Sempre, amiga. Estou aqui para o que precisar. E, se quiser, posso te acompanhar na primeira consulta.

— Isso seria ótimo. Obrigada de novo.

Senti um pouco de alívio. Sabia que ainda tinha um longo caminho pela frente, mas pelo menos agora tinha uma ideia do que fazer. Talvez, com a ajuda de um profissional, pudesse desvendar os mistérios que se escondiam nos meus sonhos.

A ideia de desvendar os mistérios que se escondiam nos meus sonhos era intrigante. Desde criança, sempre tive sonhos vívidos e muitas vezes pareciam reais demais. Agora, com a possibilidade de ter sonhos lúcidos, senti um pouco de esperança.

Uma Jornada Épica através dos Sonhos Lúcidos

Decidi fazer algumas pesquisas e encontrei um especialista em sonhos lúcidos na minha cidade. Agendei uma consulta e, alguns dias depois, encontrei-me num pequeno escritório com o Dr. Fernando. Ele era um homem gentil e amigável e, após explicar as minhas preocupações, ele mostrou-me algumas técnicas para me ajudar a entrar num estado de sonho lúcido.

A primeira técnica que ele me ensinou foi manter um diário de sonhos. Eu deveria anotar tudo o que lembrava do meu sonho, independentemente de quão pequeno ou estranho fosse. Ele disse que isso ajudaria a treinar a minha mente a prestar mais atenção aos detalhes do meu sonho e, eventualmente, me ajudaria a perceber quando estava a sonhar.

A segunda técnica foi a realização de testes de realidade ao longo do dia. Eu deveria perguntar-me com frequência se estava a sonhar ou não. Isso treinaria o meu cérebro para fazer essa mesma pergunta durante um sonho e, com sorte, ajudaria a tornar-me consciente de que estava a sonhar.

Finalmente, o Dr. Fernando mostrou-me algumas técnicas de indução de sonhos lúcidos. Ele explicou haver várias maneiras de entrar num estado de sonho lúcido, mas que algumas das técnicas mais eficazes eram a visualização e a meditação.

Eu estava animada para começar a praticar essas técnicas e ver se conseguiria ter um sonho lúcido. Nos dias que se seguiram, mantive um diário de sonhos e perguntei-me com frequência se estava a sonhar. E também comecei a meditar todas as noites antes de dormir, visualizando-me entrando num sonho lúcido.

Depois de algumas semanas de prática, tive o meu primeiro sonho lúcido. Foi uma experiência incrível, poder controlar os meus movimentos e explorar o meu próprio sonho. Desde então, tive vários sonhos lúcidos e agora sinto que finalmente tenho algum controle sobre os meus sonhos.

Com a ajuda do Dr. Fernando, comecei a explorar o mundo dos sonhos de uma forma que nunca havia imaginado ser possível. Passei a ter mais controle sobre os meus sonhos e descobri que podia criar cenários incríveis e experimentar coisas que nunca imaginei serem possíveis.

Em um dos meus sonhos lúcidos, decidi que queria voar. Fechei os olhos e comecei a concentrar-me em subir, e de repente senti o meu corpo flutuando. Abri os olhos e me vi pairando acima de uma cidade em miniatura, com as luzes brilhando e as pessoas abaixo parecendo minúsculas.

Outra vez, decidi explorar um ambiente desconhecido e encontrei-me num bosque de fadas. Havia criaturas mágicas e a floresta parecia brilhar em tons de rosa e azul. Conversei com uma fada que me mostrou uma porta escondida que levava a um mundo subaquático incrível.

Percebi que quanto mais eu praticava técnicas de sonho lúcido, mais fácil era entrar nesse estado. Eu comecei a ter sonhos lúcidos com mais frequência e a desenvolver a capacidade de manter-me consciente por mais tempo.

Com o tempo, comecei a ver mudanças na minha vida diurna também. Eu tornei-me mais consciente dos meus pensamentos e emoções e comecei a tomar mais decisões conscientes e informadas. O meu estresse diminuiu e a minha criatividade aumentou.

Agradeço ao Dr. Fernando por ter-me mostrado como entrar num estado de sonho lúcido e pelas técnicas que ele me ensinou. Ele ajudou-me a entender o poder dos sonhos e a explorar a minha mente de uma forma totalmente nova.

Hoje em dia, pratico técnicas de sonho lúcido com frequência e sempre estou ansiosa para ver o que o meu subconsciente criativo pode mostrar-me. Ainda tenho muito o que pesquisar sobre sonhos lúcidos, mas estou animada para continuar a minha jornada e explorar ainda mais o meu mundo dos sonhos.

Desde que descobri que conseguia controlar os meus sonhos, sinto-me como se tivesse asas para voar e explorar mundos desconhecidos. Já percorri florestas encantadas, visitei cidades subaquáticas e até mesmo atravessei portais dimensionais.

Mas minha última aventura superou todas as expectativas. Eu decidi que queria conhecer as estrelas de Sírius, um sistema estelar localizado a cerca de 8,6 anos-luz da Terra. Sabia que seria uma jornada longa, mas estava confiante que poderia alcançá-las através do meu sonho lúcido.

Então, antes de dormir, visualizei claramente a constelação de Canis Major e concentrei-me em sentir a energia das estrelas das Plêiades. Quando finalmente adormeci, encontrei-me num vasto espaço sideral, rodeada por incontáveis estrelas.

Eu sabia que tinha que me concentrar para alcançar o meu objetivo. Fechei os olhos e visualizei Plêiades

brilhando no horizonte. Com um pensamento firme, comecei a voar em direção a ela. O espaço parecia se esticar diante de mim, como se eu estivesse viajando através de um túnel de luz.

Logo, eu estava voando a uma velocidade incrível e a sensação de liberdade envolvia-me. O vento batia em meu rosto e eu sentia a adrenalina pulsando em minhas veias. Eu sabia que não poderia desacelerar agora, o meu objetivo estava próximo e eu não poderia desperdiçar essa oportunidade.

Enquanto voava, fui percebendo que algo estava errado. A minha respiração ficou mais difícil e eu sentia que algo estava apertando o meu peito. Eu tentei ignorar a sensação, mas ela tornou-se cada vez mais intensa. Foi quando eu me dei conta de que estava perdendo o ar.

Eu comecei a entrar em pânico e tentei forçar a minha respiração. Mas quanto mais eu tentava, mais difícil se tornava. Eu não sabia o que fazer, e a minha mente começou a ficar turva. Eu não conseguia pensar em nada além de respirar.

De repente, uma voz ecoou na minha mente. Era como se alguém estivesse falando diretamente comigo. A voz era calma e tranquilizadora. Ela disse-me para me concentrar na minha respiração e tentar relaxar. Eu fiz o que ela disse e comecei a respirar profundamente e lentamente.

Logo, a sensação de aperto em meu peito diminuiu e eu fui capaz de respirar normalmente novamente. A voz sumiu, mas eu sabia que ela me tinha ajudado a superar aquele momento de crise.

Com o meu corpo e mente renovados, eu consegui-me concentrar novamente no meu objetivo. Eu voei em direção a Plêiades e desta vez, com mais segurança e confiança. Eu sabia que não estava sozinho, e que mesmo em momentos difíceis, poderia contar com a minha própria força e com a ajuda de outros seres.

Finalmente, eu alcancei o meu objetivo e fiquei maravilhada com a beleza do espaço ao meu redor. Eu flutuei em silêncio, admirando as estrelas que brilhavam no infinito. Eu senti-me parte do universo, e sabia que aquele momento nunca seria esquecido.

Enquanto eu flutuava no espaço, sentindo o frio intenso na minha pele, não pude deixar de sentir-me completamente maravilhado com a vista que se descortinava diante dos meus olhos. As estrelas cintilavam como diamantes no escuro, e eu senti-me tão pequeno diante de tamanha grandiosidade.

A sensação de flutuar num ambiente tão hostil, mas, ao mesmo tempo tão belo, era indescritível. Eu queria aproveitar cada segundo daquele momento, absorvendo cada detalhe e guardando-o para sempre na minha memória.

Eu flutuava em silêncio, com um sentimento de paz e tranquilidade invadiu o meu ser. Eu sentia-me completamente livre, livre de todas as amarras terrenas que nos impedem de voar tão alto. Era como se o universo estivesse-me abraçando, me envolvendo na sua grandeza e fazendo-me sentir parte de algo muito maior do que eu mesmo.

Aquele momento seria breve, e eu teria que retornar à nave e voltar para a Terra. Mas por alguns instantes, eu quis ficar ali, flutuando em meio ao espaço infinito, sem pensar em mais nada. Eu sentia-me em casa, e sabia que aquele momento nunca seria esquecido.

Finalmente, eu decidi retornar à nave. Eu sabia que era hora de partir, mas, ao mesmo tempo sentia uma profunda gratidão por ter vivenciado aquela experiência única. Eu sabia que aquele momento havia mudado algo em mim, e que a partir daquele dia eu seria uma pessoa diferente.

Ao retornar para a Terra, eu senti-me revigorado e renovado. Eu tinha muito a agradecer por ter a oportunidade de ver o universo de uma perspetiva tão privilegiada, e que aquele momento seria algo que levaria comigo para sempre.

Comecei a escrever sobre as minhas viagens nos meus sonhos lúcidos, e compartilhava as minhas histórias com amigos e familiares. As pessoas ficavam fascinadas com o que eu havia visto e experimentado, e muitos começaram a tentar ter os seus próprios sonhos lúcidos para explorar o universo.

E percebi que, embora a maioria das pessoas nunca vá viajar fisicamente pelo espaço, todos nós temos a capacidade de explorar o universo através das nossas mentes. Essa descoberta-me deu uma nova perspectiva sobre a vida e a existência humana.

É nestes sonhos que podemos encontrar uma conexão com algo maior que nós mesmos. A minha jornada pelos sonhos lúcidos mostrou-me que o universo é vasto e misterioso, mas também é acessível a todos nós.

Quando eu comecei a aprofundar-me nesse mundo dos sonhos, fiquei fascinada com a ideia de que eu poderia explorar o universo sem sair do conforto da minha cama. 

Eu poderia visitar planetas distantes, ver estrelas explodindo e até mesmo conversar com seres extraterrestres, tudo isso numa dimensão diferente da minha realidade cotidiana.

Descobrindo a Conexão Cósmica e a Capacidade de criação.

Então comecei a praticar técnicas de indução de sonhos lúcidos, como a realidade aumentada, que consiste em verificar se você está sonhando ou não, realizando ações rotineiras, como olhar para o relógio ou contar os dedos das mãos. E com o tempo, fui ficando cada vez melhor em controlar os meus sonhos, navegando num universo de possibilidades infinitas.

Foi nesse mundo onírico que eu percebi algo incrível: todos nós somos parte de algo maior do que nós mesmos. O universo é vasto e misterioso, mas também é acessível a todos nós, não importa quem somos ou onde estamos.

Eu podia sentir o poder do universo enquanto voava por entre as estrelas, e, ao mesmo tempo, experimentava uma sensação de conexão com tudo ao meu redor. Era como se eu fosse uma pequena peça numa grande engrenagem cósmica, mas ainda assim, uma peça importante, que contribui para o todo.

E essa sensação de conexão se estendia além do meu mundo dos sonhos. Eu comecei a olhar para o universo de uma maneira completamente nova, percebendo que todas as coisas no cosmos estão interconectadas, desde as estrelas que brilham no céu até as células que compõem o meu próprio corpo.

Percebi que, embora cada um de nós seja uma entidade única e separada, todos nós fazemos parte de algo maior. E essa ideia-me trouxe uma nova perspectiva sobre a vida e a existência humana.

Ao longo dos dias seguintes, eu continuei a praticar técnicas para ter mais sonhos lúcidos, como manter um diário dos meus sonhos, fazer exercícios de realidade como verificar se estou sonhando ou não, e meditação antes de dormir. E com o tempo, comecei a ter mais controle sobre os meus sonhos, podendo criar e manipular o meu próprio mundo dos sonhos.

Certa noite, eu decidi que queria explorar o espaço nos meus sonhos lúcidos. E assim que adormeci, me encontrei flutuando no espaço, vendo planetas e estrelas em toda parte. Era incrível ver toda aquela vastidão diante de mim, e senti-me tão pequena e insignificante diante de tanta grandeza. Mas eu não queria apenas observar o espaço.

Eu queria interagir com ele. Então, decidi criar um planeta do meu próprio, com oceanos, montanhas e florestas. Quando pousei no planeta, senti a grama fresca sob os meus pés e o ar fresco em meu rosto. Tudo parecia tão real e vívido que era difícil acreditar que eu estava num sonho.

Percebi que, embora a maioria das pessoas nunca vá viajar fisicamente pelo espaço, todos nós temos a capacidade de explorar o universo através das nossas mentes. E essa descoberta-me deu uma nova perspectiva sobre a vida e a existência humana.

Certa noite, tive um sonho lúcido tão vivido que parecia mais real do que a própria realidade. Eu lembro-me de estar voando pelo céu noturno, observando as luzes da cidade se afastarem cada vez mais enquanto eu subia mais e mais alto. 

Depois do ‘show’, eu ainda não queria acordar. Queria continuar naquele sonho lúcido pelo resto da noite, vivendo outras experiências incríveis. Então, decidi explorar mais da cidade, voando pelos prédios, atravessando paredes, e divertindo-me sem nenhuma preocupação. 

Em um momento, eu encontrei um rio e decidi nadar nas suas águas cristalinas. A sensação da água fresca na minha pele era tão real que eu podia sentir cada gota. Eu mergulhei e comecei a nadar em direção a uma cachoeira que estava mais adiante. Quando cheguei lá, decidi subir na cachoeira e pular do topo. 

Após mais algumas aventuras, percebi que estava a amanhecer e que era hora de acordar. Quando abri os meus olhos, senti uma mistura de tristeza por ter que deixar aquele mundo tão maravilhoso, mas também alegria por ter vivido algo tão incrível dentro da minha própria mente.

Eu sentei-me na cama e fiquei ali por alguns minutos, tentando processar tudo o que havia acabado de acontecer. Eu ainda podia sentir a sensação da água na minha pele e o vento em meu rosto enquanto subia a cachoeira. Eu estava completamente imerso na minha própria mente e sentia-me mais vivo do que nunca.

De repente, ouvi uma voz atrás de mim. 

— Ei, dorminhoco, já está na hora de acordar! Era minha irmã mais nova, me chamando para o café da manhã. Eu ainda estava meio atordoado e tive dificuldade em voltar à realidade.

— Uau, que sonho incrível, eu disse, enquanto me espreguiçava e levantava-me da cama.

Qual sonho? Perguntou a minha irmã, confusa.

— Ah! Nada, eu disse, tentando esconder a minha excitação. Apenas um sonho bobo.

Eu sabia que ela não entenderia, então decidi não lhe contar sobre a minha aventura imaginária. Em vez disso, fui para a cozinha e comecei a tomar o meu café da manhã. Mas minha mente ainda estava em outro lugar.

Enquanto a minha irmã mexia na cozinha, eu chamei-a: 

— Hey, você já teve um sonho tão real que pareceu que você estava realmente lá?

— Claro que sim, ela disse. 

— Penso que todo mundo já teve um sonho assim. Mas por que está a perguntar?

— É que eu tive um sonho assim hoje de manhã, eu disse, olhando-lhe com um sorriso no rosto. Foi incrível, eu estava nadando num rio e pulando de uma cachoeira.

— Uau, isso parece divertido, ela disse, dando de ombros. Mas agora temos que ir para a escola, então pare de sonhar acordado e termine o seu café da manhã.

— Ah! Eu só queria que a aula de matemática fosse tão emocionante quanto andar de ‘skate’, respondi, desanimada.

— Bem, não podemos escolher as nossas aulas, mas podemos escolher como aproveitamos o nosso tempo livre, ela disse, com um sorriso encorajador.

Eu suspirei, sabendo que ela estava certa. Peguei meu skate e minha mochila, e juntos eles saíram para a escola. Enquanto caminhavam, ele pensou em como poderia tornar a aula de matemática mais interessante.

— Sabe, eu sempre achei matemática uma matéria meio chata, mas você está certa, a gente pode tornar isso mais divertido de alguma forma, eu disse, concordando com ela.

— Exatamente! E se a gente fizer um jogo com as fórmulas de matemática? Ela sugeriu, com um brilho nos olhos.

— Um jogo? Como assim? Perguntei, curioso.

— Sim, tipo um jogo de tabuleiro, onde a gente precisa responder perguntas de matemática para avançar as casas, e o objetivo é chegar ao final primeiro. Ela explicou.

— Ah, entendi. Seria legal, mas como a gente faz as perguntas e as respostas? Eu perguntei, ainda pensando na ideia.

— Podemos fazer isso juntos. Eu crio as perguntas e você cria as respostas. Aí, a gente testa um no outro para ver se estão difíceis o suficiente, mas não impossíveis. Ela sugeriu.

Eu concordei com a ideia, e passamos o resto da caminhada para a escola discutindo as regras e o design do nosso jogo de tabuleiro de matemática. Quando chegamos à sala de aula, já estávamos empolgados para começar a trabalhar no projeto.

Passamos horas trabalhando no jogo, cortando cartões e pintando o tabuleiro. Estávamos tão focados em nosso projeto que nem percebemos a hora passar. Quando finalmente olhamos para o relógio, percebemos que já era hora do almoço.

— Uau, já são 12h30! Não percebi o tempo passar enquanto trabalhávamos no jogo, eu disse, esticando os braços e bocejando.

— Eu sei como se sente. Mas pelo menos fizemos um ótimo trabalho no jogo. Estou muito animada para testá-lo na aula de matemática amanhã. Ela disse, sorrindo.

— Eu também. Mal posso esperar para ver as reações dos nossos colegas quando jogarem. Eu disse, entusiasmado.

Depois do almoço, voltamos para a sala de aula para continuar nossos estudos, mas não conseguíamos parar de falar sobre o jogo que havíamos criado. Nós dois estávamos ansiosos para testá-lo e ver se funcionaria tão bem quanto esperávamos.

— Você acha que a professora vai deixar a gente jogar o jogo na aula? Perguntei, preocupado.

— Eu espero que sim. Mas se ela não deixar, podemos pedir para jogarmos depois da aula, ou mesmo durante o intervalo. Ela sugeriu.

— Isso seria ótimo. Eu mal posso esperar para ver se todos vão gostar do jogo tanto quanto nós. Eu disse, ansioso.

O resto do dia passou lentamente, enquanto esperávamos ansiosamente para testar nosso jogo. Finalmente, a aula de matemática chegou, e a professora nos deu a oportunidade de apresentar nossos projetos individuais. Estávamos nervosos, mas também animados para mostrar nosso jogo para a turma.

Nós criamos um jogo de tabuleiro de matemática. Quem quer jogar? Eu disse, levantando o jogo e mostrando para a classe.

A turma ficou animada e vários colegas levantaram as mãos para participar. Eu e minha amiga distribuímos os jogos e explicamos as regras. Começamos a jogar e logo percebemos que as perguntas e respostas que criamos eram desafiadoras o suficiente para nos fazer pensar, mas também acessíveis o suficiente para manter o jogo divertido.

Durante o jogo, a professora passou pela nossa mesa e observou como estávamos trabalhando em equipe. 

— Isso é um excelente exemplo de colaboração criativa, disse ela, dando-nos um sorriso encorajador.

Depois que o jogo acabou, a turma aplaudiu e elogiou nossa ideia. 

— Eu nunca pensei que poderia me divertir tanto jogando matemática, disse um colega. Eu fiquei feliz por ter criado algo que não só ajudou a tornar a aula mais divertida, mas também ajudou nossos colegas a aprenderem melhor.

— Isso foi muito legal, podemos fazer mais jogos juntos, minha amiga sugeriu enquanto guardávamos o jogo na mochila.

Eu sorri e concordei. 

— Com certeza, quem sabe um jogo de ciências na próxima vez?

Adorei a ideia! Mas vamos precisar pensar em um assunto específico para o jogo, não é mesmo? Eu disse, já começando a pensar em possibilidades.

— Que tal um jogo sobre o sistema solar? Ou sobre células? Minha amiga sugeriu, animada.

Ótimas ideias! Podemos pesquisar mais sobre esses assuntos e ver qual deles pode ser mais interessante para transformar em um jogo divertido. Respondi, empolgado com a possibilidade de criar um novo projeto juntos.

Nós caminhamos para casa discutindo as possibilidades de nosso próximo jogo, animadas com a ideia de criar algo novo e divertido juntos. Com certeza, esta seria apenas a primeira de muitas aventuras criativas que teríamos juntos.

Chegando em casa, começamos a pesquisar sobre diferentes temas de ciências. Passamos horas lendo sobre biologia, física, química, astronomia, discutindo o que poderia funcionar melhor em um jogo divertido e educativo.

— E se fizéssemos um jogo sobre a evolução das espécies? Gisele sugeriu, animada com a ideia.

— Legal! Podíamos fazer algo com diferentes níveis de complexidade, para agradar a todas as idades - eu respondi, já imaginando o jogo em minha cabeça.

Passamos a noite inteira discutindo as possibilidades e esboçando ideias para o jogo. Eu mal podia esperar para começar a trabalhar nele com minha amiga. Finalmente, exaustos, nos despedimos e fomos para nossas casas.

— Boa noite, até amanhã! Gisele disse, acenando enquanto se afastava.

— Até amanhã! Respondi, já planejando como continuaríamos a desenvolver nosso projeto. Com certeza, essa seria uma grande aventura criativa que teríamos juntos.

No dia seguinte, assim que acordei, comecei a trabalhar no jogo. Juntei todas as minhas ideias e comecei a montar o tabuleiro, enquanto Gisele preparava as perguntas de ciências...

Gradualmente, percebi que estava menos obcecada com o mundo dos sonhos lúcidos. Meu jogo de ciências era uma maneira divertida de ocupar minha mente.

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