Na manhã seguinte, Amélia acordou cedo, sentindo-se um pouco cansada depois da noite intensa que passou com Joel. Ela olha para o lado e vê Joel ainda dormindo. Ela se levanta da cama e vai tomar um banho. Depois de se lavar, vestir e secar o cabelo, ela sai do banheiro e começa a preparar o café da manhã. Carlos, pai de Joel, já está acordado e ela percebe que ele não parece muito bem.
Carlos diz esfregando as têmporas: Minha cabeça está estourando.
Amélia responde oferecendo ajuda: Eu posso fazer um chá para você, senhor Carlos. Pode ajudar a aliviar a dor de cabeça.
Carlos responde aceitando: Obrigado, meu bem.
Amélia faz o chá e entrega a ele, em seguida vai fazer os cuidados diários com sua avó.
Ela retorna a cozinha e os dois começam a conversar e Amélia conta para Carlos sobre o tiroteio na noite anterior. Ele fica preocupado com a segurança de Amélia e diz que vai falar com Joel para contratar um guarda-costas para ela. Amélia tenta tranquilizá-lo, dizendo que tiroteios são comuns no morro.
Logo todos estão acordados e reunidos para o café da manhã. Carlos e Joel estão prestes a partir, mas antes de sair, Carlos diz que vai enviar um guarda-costas para Amélia. Ela tenta argumentar, mas não consegue convencê-lo.
O pai de Amélia interrompe: Não se preocupe, filha, é sempre bom ter alguém cuidando de nós.
Joel se despede de Amélia com um beijo no rosto e sussurra em seu ouvido: Caso prefira, pode vir morar comigo e não precisará de um guarda-costas.
Amélia recusa a oferta e diz que vai ficar na casa dela até o casamento. Joel sorri e completa : vou esperar que esteja pronta para terminamos o que começamos noite passada.
Amélia fica com vergonha e diz a ele que foi um erro e que aquilo não vai se repetir enquanto não for uma obrigação dela como esposa.
Joel ficou desapontado com a resposta de Amélia, mas ele tentou mostrar que estava compreendendo.
Ele tocou suavemente o ombro de Amélia e se virou para ir embora.
Amélia sentiu o coração acelerar ao ouvir as palavras de Joel. Ela realmente sentiu algo diferente na noite passada, mas ainda não sabia como lidar com essa situação.
O pai de Amélia sai para trabalhar na lavanderia e ela fica sozinha em casa com a avó, pensando sobre a noite anterior com Joel e sobre o guarda-costas que Carlos quer contratar. Ela espera que isso não afete sua rotina e que esse novo estranho em sua vida não gere mais nenhuma dificuldade.
Ainda naquele dia Amélia recebe a visita da amiga de infância, Dafne.
Dafne chegou na casa de Amélia toda animada, como sempre. As duas se abraçaram enquanto colocavam o papo em dia. Amélia contou para Dafne sobre sua vida nas últimas semanas, e como seu pai a colocou em um noivado inesperado.
Dafne diz surpresa: - Noivado?! Você está noiva e não me disse nada?
Amélia faz menção em responder mas Dafne a corta dizendo: Desculpa, amiga sempre esqueço que você não tem celular.
Dafne segue: quem é o cara?
Amélia: - Joel. Ele é um homem muito rico, filho do amigo do meu pai..
Dafne: Seu pai não perde uma oportunidade de usar você para benefício próprio em amiga?
Amélia: Se não fosse por vovó rosa, eu já teria ido embora daqui..
Amélia conta a Dafne sobre o jantar e o que aconteceu depois. Dafne pesquisa no celular sobre Joel ao ver uma foto dele fica deslumbrada.
Dafne pergunta arqueando a sobrancelha: Uau Amélia, você teve uma noite romântica com esse homem...
Amélia retruca envergonhada: - O quê? Não, nós apenas nos beijamos e dormimos juntos, nada mais.
Dafne responde rindo: - Ah, Amélia, você precisa aproveitar mais as oportunidades. Aproveita o seu noivo gostoso, vira mulher de uma vez!
As duas amigas conversaram por horas, relembrando histórias do passado e contando novidades pessoais. Amélia, por sua vez, contou a Dafne sobre a ideia de seu sogro de colocar um guarda-costas em sua vida, e como ela se sentia desconfortável com a ideia.
Dafne questiona confusa: - Guarda-costas, aqui no morro? Mas por que você precisa disso?
Amélia responde explicando: - Meu sogro é muito protetor e acha que eu preciso estar segura o tempo todo. Ele ficou apavorado ao saber a realidade do morro. Eu não sei como isso pode funcionar ou se eu realmente preciso disso, mas vou deixar esse tal cara vir e ver como vai ser.
O telefone fixo toca e Amélia corre para atender.
Amélia estava ansiosa com a ligação, e ouve as palavras da pessoa do outro lado atentamente, é da empresa de segurança, ela tenta se manter calma para lidar com a situação.
Dafne percebeu a mudança na expressão da amiga e perguntou o que estava acontecendo.
Amélia responde desligando o telefone - Era da empresa de segurança... eles vão enviar Gabriel para me proteger.
Dafne afirma com um sorriso malicioso: - Amiga, imagina se fosse o nosso Gabriel?
Amélia olha para ela confusa.
Dafne prossegue: Lembra daquele cara gato do curso de informática aqui da ONG do morro, ele tinha a nossa idade e nos dava aulas, eu sempre dava em cima dele mas ele só tinha olhos para você Amélia.
Amélia responde: Isso não é possível Dafne...
Dafne: como não é possível se ele sempre disse que queria ser policial.. ele não poderia ser um segurança gato? Afinal a história de vocês não teve uma conclusão.
Amélia: Dafne não houve história entre nós, Gabriel era um garoto de fora do morro, um voluntário, tinha boa vida e ele merecia mais do que uma pobre como eu...
Dafne: Credo mulher, você precisa de mais autoestima, é linda e inteligente demais, o destino sempre prega peças viu...
As duas amigas passaram o resto da tarde colocando o papo em dia, rindo e se divertindo juntas. Mesmo com todos os desafios que surgiram em sua vida recentemente, Amélia se sentia feliz por ter uma amiga como Dafne, e por ter tido a oportunidade de reencontrá-la depois de tanto tempo.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Izaura Pessi
apimenta mais esse livro,está muito mamão com açúcar..
2023-11-19
1
Espero que Gabriel seja tão delícia e safado como Joel
2023-05-19
0