Duas semanas já haviam se passado desde que Joel e Amélia se conheceram. Ela parecia mais conformada com a situação, mas ainda um pouco tímida e reservada.
Amélia estava correndo pela casa tentando deixar tudo o mais limpo possível já que não havia um gota se quer de luxo ou requinte no local.
No dia anterior, quando o pai de Joel informou que iriam jantar na casa de Amélia, ele pareceu odiar a ideia e disse que preferia jantar em um restaurante, onde Amélia poderia levar o pai e a avó. Mas o pai de Joel negou e disse que seu filho devia retribuir a gentileza de sua noiva, que sempre saía de casa para estar com ele, mesmo com a avó doente.
Joel e o pai discutiram na frente de Amélia, mas no fim, o pai venceu. Joel ofereceu dinheiro para Amélia fazer o jantar, ele disse que não comeria qualquer porcaria que os pobres comem, isso ofendeu Amélia, e ele tentou se desculpar e disse que não queria ofendê-la, ela recusou o dinheiro e não acreditou no pedido de desculpas ela percebia que Joel estava se esforçando para fingir que estava se acostumando com ela.
Saindo de seus pensamentos Amélia, foi até a cozinha iniciar os preparativos porém viu que precisava comprar alguns legumes para a receita que faria.
Ela tomou a carteira e seguiu descendo a rua até o mercadinho próximo, dona Lourdes sua vizinha passou por ela e a cumprimentou e disse a Amélia que evitasse sair de casa a noite a polícia invadiria o morro procurando por bandidos foragidos. Dona Lourdes sempre tinha essas informações pois Roney seu filho era envolvido os com maus elementos do bairro.
Amélia se desesperou. Ela começou a entrar em pânico, pensando em que seria perigoso para Joel e seu pai irem para lá.
Amélia foi até a lavanderia do seu pai para informá-lo sobre a operação da polícia no morro e aconselha-lo a cancelar o jantar com Joel e Carlos. Mas o pai de Amélia discordou, dizendo que Dona Lourdes inventava muitas mentiras e que ele não tinha ouvido nada sobre a operação da polícia. Ele ainda disse que o jantar seria ótimo e que Amélia deveria parar de inventar desculpas para afastar Joel, já que em poucos meses eles seriam marido e mulher.
Amélia retornou para casa chateada, sentindo-se desamparada e sozinha. Seu pai nunca acreditava nela e sempre a tratava como uma tola. O casamento que ele arranjou para ela com Joel foi somente para que ele pudesse ter dinheiro e se afundar ainda mais na bebida.
Amélia se sentia perdida, sem saber para onde ir ou o que fazer. A única pessoa que realmente a amava era a sua avó, mas ela já estava senil e mal se lembrava dela. Amélia preparou o resto do jantar com lágrimas nos olhos, pensando em como sua vida estava tomando um rumo que ela nunca esperou.
Ela sabia que nem todo o dinheiro de Joel seria capaz de fazê-la feliz, pois o amor verdadeiro não se compra. E ela pensava em como todos os seus sonhos pareciam estar desaparecendo, enquanto seus problemas só aumentavam.
Joel e Carlos chegam para o jantar e tudo parece estar tranquilo no morro. As crianças ainda estão brincando na rua e tudo está bastante calmo.
Joel e o pai trouxeram uma garrafa de vinho e o pai de Amélia os recebe com elogios e muito cuidado. Enquanto isso, Amélia aparece somente na porta da cozinha, cumprimentando-os à distância, ela informa que sua avó parece estar bastante mal.
O pai de Amélia diz que somente ele e a filha participarão do jantar, e Amélia fica apreensiva na cozinha, pensando o tempo todo no que pode acontecer se as palavras de Dona Lourdes se provarem verdadeiras e a polícia invadir o morro.
O pai de Amélia vai até a cozinha. E Então, ele a chama para fazer companhia para o noivo.
Joel está visivelmente desconfortável na casa, mesmo estando limpa e arrumada, ela tem uma aparência muito pobre e humilde. O sofá é desconfortável e o chão mal tem piso. As paredes estão se deteriorando.
Carlos e o pai de Amélia conversam em um canto da sala enquanto Joel e Amélia trocam olhares. Ele se aproxima e sussurra se ela está bem. Ela diz que está nervosa porque talvez ele não goste da comida que ela fez, pois é apenas o básico. Joel dá um sorriso sem graça e puxa assunto com ela sobre quando concordará em visitar o salão de beleza e ir ao shopping comprar roupas novas. Amélia fica desconfortável com a conversa fútil, mas finge estar interessada e diz que basta ele marcar o dia e ela vai.
A tensão paira no ar, e todos parecem estar um pouco desconfortáveis. O jantar começa, mas a conversa é superficial e não há muita interação entre eles. Amélia tinha cada vez mais certeza que seu relacionamento com Joel não é o que ela esperava, e ela se sente ainda mais sozinha em meio àquela situação.
Já passava das nove da noite, mas medo de Amélia não passou, enquanto fazia o café na cozinha por exigência de seu pai ela refletia, Joel passou o jantar em silêncio, com os olhos no celular, ambos os pais ficaram falando sobre os velhos tempos, e ela contava os minutos para o fim daquela sessão de tortura.
Era uma noite tensa, e Amélia mal podia esperar para que os convidados fossem embora, ela serviu o café e Joel se prontificou em ajudá-la, o pai de Amélia disse que ela e Joel deveriam subir até a laje da casa para verem as estrelas, e ficarem um tempo a sós, Amélia odiava o quanto o pai a empurrava na direção de Joel, ela resolveu ir com Joel para laje para ficar longe do
pai que estava bêbado e a constrangendo contando histórias desconfortáveis sobre todas as vezes que traiu a mãe.
Amélia e Joel sobem até a laje da casa, e Joel tenta puxar assunto com ela que está em silêncio. Os dentes de Amélia estão batendo de frio, e Joel tira seu blazer para colocar sobre os ombros dela. Amélia olha para ele sem graça, e Joel começa a falar.
Joel: Amélia, eu sei que você não me ama, e também não espero que isso aconteça do dia para noite. Mas você precisa me dar uma chance, assim como eu estou dando uma chance para você.
Amélia: Mas como assim?
Joel: Eu jamais me envolveria com uma mulher de um nível inferior, estou fazendo isso somente para satisfazer o desejo do meu pai. Eu tenho medo que o meu pai acabe me deserdando se eu não obedecer e me casar com você.
Amélia sente um certo alívio ao perceber que Joel não tem segundas intenções.
Amélia: Eu entendo. Eu não sou o tipo de mulher que você gostaria de ter como esposa.
Joel: Não é isso, Amélia. Eu estou disposto a tentar.
Amélia: Mas eu não sei se sou capaz de amar alguém assim, Joel. Para mim o amor tem que vir naturalmente..
Joel: Eu não espero que você sinta isso por mim agora, mas quem sabe um dia...
Amélia: Eu não quero iludir você. Não acho que vamos ser felizes juntos!
Joel: Eu prefiro tentar do que me arrepender por não ter tentado, Amélia.
Amélia fica confusa ela não sabe se pode confiar nas palavras de Joel, ela solta um sorriso tímido para disfarçar e Joel pega em sua mão, ela se afasta. Eles ficaram conversando e olhando a vista da cidade. Amélia se sente um pouco mais à vontade na presença dele e começa a perceber que, talvez, Joel não seja tão ruim assim.
Alguns minutos se passam e Amélia estava encolhida, segurando o blazer de Joel em volta de si mesma. Ela estava tremendo de frio, mesmo com a peça emprestada dele. Quando Joel percebeu, ele a abraçou de supetão. Amélia ficou apreensiva, pensou em empurrar ele, mas sentiu um conforto imediato nos braços quentes de Joel.
Ele disse que sabia que ela não queria que ele a tocasse, mas aquele momento foi necessário. Amélia não conseguia argumentar, já que o abraço de Joel era a única coisa que a fazia se sentir segura.
De repente, eles observaram uma luz cortando o céu, e Joel exclamou que era uma estrela cadente. Ele convidou Amélia para fazer um desejo, e um clima de romance surgiu de repente entre eles. Joel se inclinou para beijar Amélia, e ela se aproximou, seus corpos quase se tocando.
Mas antes que seus lábios se juntassem, um estrondo os paralisou. O barulho dos tiros começou a ressoar pelo local, e Amélia segurou a mão de Joel com força. Ela sabia o que aquilo significava: a invasão da polícia ao morro. Correram para dentro da casa, buscando um abrigo seguro do caos que se instaurava ao seu redor.
O pai de Amélia e Carlos pai de Joel estavam muito bêbados para notar toda movimentação, Amélia correu pela casa fechando as portas e as janelas, Joel tremia perguntando o que estava acontecendo, Amélia disse que era um operação da polícia, ele passou a mão pelo cabelo em um visível sinal de angústia, Amélia disse que poderia levar minutos ou horas e que Joel devia tentar não se desesperar tanto, Amélia também estava apavorada Joel tomou uma postura mais máscula e percebeu a aflição dela tentou confortá-la, prometendo que tudo ficaria bem, mas Amélia já estava acostumada com essas situação.
O tiroteio continuava do lado de fora da casa, e Amélia estava assustada. Ela tinha preparado o quarto do pai, para que Joel e Carlos pudessem dormir, mas ao chegar a sala encontrou o pai de Joel dormindo profundamente no sofá. A bebida tinha feito efeito, e ele não acordaria tão cedo.
O pai de Amélia estava de pé, seus bocejos bêbados denunciavam sua embriaguez. Ele sugeriu que ela dividisse a cama com Joel, deixando a avó dormir no quarto dela. Amélia não gostou da ideia, mas não tinha outra escolha. A casa só tinha dois quartos, e ela não queria dormir perto do pai.
Joel sugeriu que ligassem para a polícia, mas Amélia sabia que isso não fazia sentido. A polícia já estava lá fora, e eles estavam mais seguros dentro de casa. Então, seguiram juntos para o quarto, onde dormiriam juntos.
Joel começou a se despir, e Amélia ficou constrangida. Ela perguntou o que ele estava fazendo, e ele respondeu que só conseguia dormir sem roupas. Amélia disse que preferia dormir no chão a compartilhar a cama com ele, mas Joel riu e disse que ela não precisava ser tímida.
Ele insistia para que Amélia dormisse com ele na cama, assegurando que a respeitaria. Amélia refletia sobre a proposta, mas ficava receosa. Joel falou que se sentia atraído por ela, mas que não faria nada que. Amélia não quisesse.
Amélia acabou aceitando, mas estava com medo. Joel perguntou se ela iria dormir com a roupa que estava e sugeriu que ela usasse pijamas para dormir, já que jeans não é uma roupa confortável.
Amélia se levantou e foi pegar sua única camisola. Ela não queria dormir na mesma cama que Joel, mas não queria mais dormir no chão também. Ela se deitou ao lado de Joel, e lhe entregou um cobertor, Amélia puxou seu próprio cobertor tentando ficar o mais longe que podia de Joel. Eles se acomodaram juntos na cama, lutando contra o barulho do tiroteio lá fora.
Minutos se passaram e nenhum deles conseguia dormir, ele perguntou se ela queria continuar o que tinham começado na laje, se referindo ao beijo.
Amélia ficou em silêncio, fingindo dormir. Joel escorregou a mão e tocou o rosto de Amélia. Ela pediu que ele dormisse, mas ele disse que não conseguia. Amélia percebeu que talvez fosse o momento dela fazer algo louco e se permitir, então concordou com o beijo.
De repente, Joel se virou para Amélia e a beijou apaixonadamente. Amélia ficou tensa mas tentou relaxar retribuindo o beijo.
As mãos de Joel começaram a explorar o corpo de Amélia, percorrendo suas costas e braços com carinho. Ele puxou Amélia para mais perto de si, e ela sentiu a excitação dele contra o corpo dela.
As línguas dos dois se enroscaram na boca um do outro, enquanto Joel explorava ainda mais o corpo de Amélia. Ele colocou as mãos por dentro da camisola surrada, fazendo Amélia tremer de prazer.
Joel segurou Amélia com firmeza, enquanto ela colocava as mãos em seu pescoço, puxando-o para ainda mais perto. As mãos dele percorreram as pernas de Amélia, até entre suas coxas onde ele removeu sua calcinha e roçou o dedo no centro dela fazendo-a se contorcer de desejo.
Eles continuaram se beijando e se tocando com paixão e intensidade. Amélia sentiu um fogo crescer dentro dela, e seu corpo tremia ansioso por mais dele, Joel parou de explorar o corpo de Amélia com as mãos ele começou a usar os lábios, desferindo beijos lentos começando pelo pescoço de Amélia, parou por um tempo em seus seios e passou sua língua por eles, Amélia conteve um som que seu corpo quis emitir.
Joel percebendo disse
Joel: Não faça barulho Amélia, as paredes da sua casa são finas nossos pais vão ouvir ...
Amélia pressionou os lábios e Joel prosseguiu com sua jornada libertina pelo corpo dela dessa vez já estava em seu umbigo e descendo até o meio de suas pernas.
Joel perguntou a Amélia se ela era virgem, e ela respondeu que sim. Joel riu e parou de dar carinhos nela, dizendo que era melhor guardar o melhor para depois.
Amélia se cobriu, arrependendo se de ter permitido tamanho intimidade.
Agora não havia nada que pudesse fazer, Joel tinha despertado nela desejos que nunca tivera antes.. Mas ela precisava esperar, ela teria que guardar todo aquele calor e dormir esperando pelo amanhecer.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Helena Galvao
Também Gostaria De Saber
2023-11-29
1
Izaura Pessi
Alguém poderia me dizer a idade dos dois, porque estão agindo como dóis adolescente afff
2023-11-19
1
Só sei que Joel é muito safadoo adorooo
2023-05-14
4