O funcionário entregou a comida e colocou-a na mesa, passando casualmente por trás de Charzo, que estava recolhendo pratos sujos de outra mesa. Para surpresa do funcionário, havia uma quantidade chocantemente alta de dinheiro exibida na tela do laptop de Charzo.
"Uau, ele deve ser rico! Ainda bem que não o expulsei, mas suas roupas não gritam 'rico'. Talvez ele esteja se fantasiando de alguém com azar?", pensou o funcionário enquanto espiava curiosamente.
Os ganhos de Charzo continuavam a aumentar a cada nova compra em seu jogo.
"Parece que o jogo é um sucesso entre os ricos", disse Charzo com um largo sorriso.
Desatento, o funcionário se aproximou mais, quase derretendo ao ver os fundos aumentando.
"Ei, o que você está fazendo?", perguntou Charzo, pegando o funcionário olhando fixamente para seu laptop.
"Oh, nada, senhor. Por favor, desculpe minha intromissão", o funcionário se desculpou, fazendo uma reverência antes de sair correndo.
Charzo devorou sua refeição, continuando a gerenciar as transações.
[Ding Ding]
[Sua conta foi creditada com R$60.000.000]
[Saldo: R$140.000.000]
[Ding Ding]
[Recebimento de fundos adicionais de ações: R$20.000.000]
[Novo saldo: R$160.000.000]
"Hoje é realmente meu dia de sorte! Não só estou ganhando muito dinheiro com o jogo, mas meus investimentos também estão dando certo. Incrível", Charzo brilhou de alegria.
Após terminar de comer e esperar alguns minutos sem fazer novas compras, ele decidiu que era hora de ir para casa.
"É melhor não me atrasar, senão aquela avó furiosa vai me decapitar", Charzo refletiu enquanto arrumava suas coisas.
"Quanto é tudo?", ele perguntou ao funcionário.
"Cinquenta mil", respondeu o funcionário.
"Posso pagar com cartão? Não carrego dinheiro", Charzo mostrou seu cartão.
"Claro", o funcionário assentiu, processando o pagamento na mesa.
Charzo digitou sua senha após inserir o cartão.
"E que tal arredondar para cem mil, senhor? Parece que você tem bastante", sugeriu o funcionário com um sorriso.
Charzo digitou o valor extra sem dizer uma palavra.
"Pronto", disse ele.
"Ah, obrigado, senhor!" o funcionário se alegrou, colocando os inesperados cinquenta mil no bolso.
[Ding Ding]
[R$100.000 deduzidos do seu saldo]
[Saldo restante: R$159.900.000]
Com seu laptop em mãos, Charzo saiu e guardou o laptop em seu avançado 'sistema'.
"Não posso acreditar que tenho algo ainda mais sofisticado do que o bolso do Doraemon", Charzo assentiu, satisfeito consigo mesmo.
Ele caminhou para casa, uma distância curta o suficiente para ir a pé, e avistou uma joalheria no caminho.
"O que você está fazendo?", exigiu o proprietário da loja de ouro.
"Estou procurando por uma pulseira", respondeu Charzo. O proprietário examinou Charzo dos pés à cabeça com uma expressão de nojo, considerando suas roupas bastante desleixadas.
"Você, procurando comprar uma pulseira? Compre roupas decentes primeiro, você exala pobreza. Não me diga que está planejando roubar. Saia daqui!", o proprietário latiu.
Charzo coçou a cabeça, confuso com a conexão que o proprietário fazia entre roupas e compra de ouro.
"Do que você está esperando? Saia agora mesmo!", gritou o proprietário, ficando mais irritado.
Em vez disso, Charzo entrou na joalheria vizinha.
"Em que posso ajudá-lo, senhor?", perguntou o funcionário da segunda loja.
"Gostaria de encontrar uma única pulseira", declarou Charzo.
"Por favor, dê uma olhada à vontade, senhor", o funcionário o recebeu gentilmente.
O dono da primeira loja gritou: "Não venda para ele, ele vai te roubar!"
O segundo dono da loja e Charzo trocaram olhares.
"Você também não confia em mim?", questionou Charzo.
"Não é isso, por favor escolha livremente", assegurou o segundo dono.
"Faça o que quiser, você é quem vai perder", resmungou o primeiro dono, recuando para sua cadeira.
"Vou levar esta, quanto custa?", Charzo perguntou quando fez sua escolha.
"Cinco milhões e quinhentos mil", declarou o segundo dono depois de pesar a peça.
Charzo passou o cartão para o pagamento.
[Ding Ding]
[R$5.500.000 deduzidos do seu saldo]
[Saldo restante: R$154.400.000]
"Muito obrigado, senhor", disse o dono da loja. Ele colocou a pulseira cuidadosamente em um saquinho e depois em uma sacola de papel.
Charzo pegou a sacola e caminhou para casa. Chegou lá e entrou pela janela sempre destrancada.
A casa estava silenciosa; todos pareciam estar em seus quartos.
"Querida, eu tenho algo para você," Charzo falou suavemente, sentando-se atrás de Clara que estava deitada.
Clara se sentou, curiosa. "O que você trouxe para mim?" ela perguntou.
"Aqui," Charzo apresentou a ela a sacola de papel. Clara, surpresa, abriu-a, seus olhos se arregalando em espanto.
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Atualizado até capítulo 30
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