Capítulo 18

"Onde ele foi? Ele normalmente não é assim, não é?" Clara perguntou.

"Charzo! Charzo! Se apresse e limpe a mesa dele!" Lena chamou. Clara saiu do quarto.

"Deixe comigo, mãe," Clara ofereceu através de sua mãe e caminhou até a sala de estar para limpar os copos sujos. Obviamente, a família de Eko já tinha ido embora.

"Onde está Charzo?" Lena perguntou.

"Ele só foi à loja por um momento," respondeu Clara, ocupada com suas tarefas.

"Isso é você! Casar com um homem que não presta; ele só trabalha em casa e, no final, sou eu quem acaba trabalhando fora. Talvez se você tivesse se casado com Eko, sua vida não fosse assim; você estaria relaxando sem se preocupar em ficar sem dinheiro para comprar mantimentos, sem pensar no que comprar em seguida. Olhe para você agora! Trabalhando fora e até tendo que se segurar para comprar coisas que gosta, tudo para alimentar esse homem inútil. Seria melhor se você se divorciasse dele e se casasse com Eko; ele é 10.000 vezes melhor que o seu marido," Lena continuou falando.

"Exatamente, você continua defendendo ele, eu não consigo entender o que você está pensando," Carin se juntou, cruzando os braços e olhando para Clara.

Clara ficou em silêncio sem resposta, levando os copos sujos para a cozinha. Ela trabalhou para que eles não precisassem compartilhar refeições com os pais. Ela frequentemente descontava em Charzo devido ao seu cansaço, mas no fundo do coração, Clara realmente amava Charzo.

"Mãe, mais tarde temos que obrigá-la a se divorciar desse lixo e depois se casar com Eko; assim, a vida dela estará garantida," Carin disse.

"Sim, também não aguento mais vê-la continuar com aquele homem irritante," Lena concordou.

Enquanto isso, Charzo estava dando um passeio e quando chegou a um café, entrou.

"Seja bem-vindo, senhor," cumprimentou o funcionário quando Charzo chegou. Charzo então sentou-se em uma das mesas.

"O que deseja pedir, senhor?" perguntou o funcionário.

"Hmm... só água," respondeu Charzo. O funcionário ficou confuso com o pedido de Charzo.

"E mais alguma coisa?" o funcionário insistiu, esperando que Charzo pedisse algo mais.

"Isso é tudo," Charzo respondeu. O funcionário franzia a testa e foi buscar a água, colocando-a na frente de Charzo.

Charzo abaixou a cabeça e se encolheu embaixo da mesa, tirando seu laptop de seu sistema. Seu laptop era excepcionalmente avançado; ele não precisava usar nenhum dado de internet.

"Oh sim, preciso vender meu jogo primeiro para ganhar algum dinheiro," Charzo disse.

Ele começou a comercializar seu jogo, do qual existiam apenas 100 disponíveis; duas fariam 200. Charzo vendeu cada jogo por 1.000.000; se vendesse todos, poderia fazer 200.000.000. Com aquele dinheiro, ele poderia realmente se mudar para uma casa nova e realizar os desejos de sua esposa.

[Ding]

O primeiro comprador entrou.

[Ding Ding]

[1.000.000 depositado em sua conta]

[Saldo 1.000.000]

"Miss! Vou querer o yakisoba e suco de abacate," Charzo pediu.

"Isso é mais como isso, não apenas água simples," o funcionário respondeu com um sorriso.

O segundo, terceiro e demais compradores chegaram, e lá Charzo fez transações com seus clientes, registrando 80 compradores, incluindo o primeiro.

[Ding Ding]

[Seu saldo é de 80.000.000]

"Uau! Uau! Uau! Menos de uma hora e tantos foram vendidos; é como se eu tivesse ficado rico," exclamou Charzo, batendo palmas.

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