Capítulo 3

Pedro: Laís, acho melhor você ir. - Pedro falou para a mulher, que concordou de maneira meiga, fazendo seu noivo apertar levemente a bochecha e dar um beijo na testa dela.

O que o casal não sabia era que Camila, estava atenta à conversa, interveio.

Camila: Nem pensar que Laís vai para a casa dela, ela dormirá aqui como das outras vezes. - Camila falou. Antônio estava ao lado da esposa e sabia que isso não iria ser bom.

Lais: Tia, não quero causar problemas, Ricardo voltou e pode ficar chateado com Pedro por eu dormir aqui. - Lais falou timidamente, ela era tão pura e meiga que as pessoas pensavam que ela poderia ser um anjo.

Camila: Oh, minha querida, não há problema algum, você pode dormir aqui, tenho muitas coisas para conversar com você. - Camila falou com a mulher que parecia empolgada.

Ricardo ao sair da mesa adentrou na mansão pela cozinha pegou um copo e bebeu um pouco de água, subiu as escadas e caminhou pelo corredor indo para seu quarto que ficava no final, ao lado da biblioteca e do quarto de hóspedes. Por não conseguir dormir a noite desde a morte de sua mãe em um acidente ficou com este trauma, por isso ficava no final com todas as luzes acesas.

Ele rodou a tranca da porta e entrou vendo que seu quarto continuava do mesmo jeito, com o básico e essencial. Era tão bom voltar a sua casa, ele jogou o terno na cama e tirou a gravata e depois a blusa e caminhou para o banheiro e lá retirou o restante jogando no cesto de roupas sujas. Ao entrar na água sentiu ela escorrendo por seu corpo lavando todos seus medos e frustrações lhe dando a sensação relaxante que ele tanto queria.

Quando saiu do banheiro vestido uma cueca enquanto secava seus cabelos caramelo. Se deitou fechando os olhos tentando dormir. Mas seus pensamentos estavam preenchidos por Laís, e ele ficou frustrado porque durante seus três anos ele fez de tudo para esquecê-la, mas parece que foi tudo uma perda de tempo, já que com um único encontro ele voltou a pensar nela.

Ricardo: Que droga. - Ele bateu no colchão, se levantou e vestiu uma calça moletom e uma blusa folgada, passou a mão no cabelo para deixá-los mais alinhados e saiu do quarto indo para a cozinha.

Ao entrar, viu Pedro e Laís comendo juntos, uma tristeza invadiu seu coração vendo aquela cena por este motivo decidiu que sua presença fosse incomodá-lo e por motivos óbvios não queria ver sua amada sendo mimada por outro isso doía mais ainda, porém sua tentativa foi falha e assim que virou ouviu a voz suave da mulher que ele amava.

Lais: Ricardo, não notamos que você estava aí, venha e coma conosco. - Lais pediu ao homem, mas ele não tinha nenhum interesse em continuar ali presenciando as trocas de afeto do casal, sua presença também era incomoda para Pedro que estava apaixonado pela noiva e por saber que seu irmão era o antigo namorado dela o deixava com ciúmes.

Ricardo: Não, eu só vim pegar meu remédio que pedir ao meu assistente. - Ele mostrou o remédio que pegou na sala.

Pedro: Então, tudo bem, já estamos indo dormir de qualquer maneira, vamos querida. -Pedro falou com a noiva, mas ela negou. O que a mulher queria mesmo era ter uma chance de falar com Ricardo em particular e essa era sua oportunidade.

Lais: Pode ir primeiro querido, eu terminarei este pedaço de bolo. - Eles deram um beijo de" despedida" e então Pedro foi para o quarto deixando Lais e Ricardo sozinhos.

Vendo estar sozinho com a mulher o homem decidiu ir embora também.

Lais: Espere Rique. - Ela o chamou, igual chamava no passado ele sentiu seu corpo parar involuntariamente. "Não" ele tinha que sair logo antes que fizesse algo.

Ricardo: Boa noite. - Ele disse isso e apressou o passo saindo da cozinha, mas a mulher o alcançou e rapidamente segurou em seu braço impedindo de se afastar ainda mais.

Ricardo olhou para a mão da mulher e depois seu olhar involuntariamente parou no rosto dela, tão linda e delicada, sua pele tão clara, então seus olhos pararam na boca da mulher e ele sentiu um desejo de beija -la.

Balançando a cabeça para afastar aquele pensamento ele retirou a mão de Lais de seu braço a afastando, pois aquele tipo de contato não deveria existir em breve ela se tornaria a esposa de seu irmão e passaria a ser apenas uma cunhada, no entanto seria um pesadelo, já que após o casamento o avô instruiu que ambos os netos deveriam viver na mansão por um ano.

Lais: Ricardo eu sinto muito. – A voz de Lais soou um pouco triste até mesmo sua aparência parecia triste se olhasse com cuidado.

Ricardo: Sente muito? Você terminou comigo mesmo eu dizendo que sempre lhe apoiaria e lhe protegeria do meu avô, mas você simplesmente disse que não aguentava as exigências do avô. – Ao se relembrar do momento infeliz Ricardo não pode deixar de sentir raiva, naquele dia seu mundo desabou. Ela tinha sido seu primeiro amor, mas ela o deixou sem demonstrar nenhum arrependimento, agora dizer que sentir muito não mudaria nada.

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