Lais: Eu era jovem naquela época, e quando dei por mim já tinha me afastado de você, então Pedro e eu começamos a nos envolver, e agora estamos apaixonados. – Conforme falava a mulher se aproximava de Ricardo até eliminar toda a distância que tinha entre eles dois, podendo sentir a respiração de ambos.
Ricardo vendo que eles dois estavam tão próximos deixou seu desejo no qual ele lutava para afastar, falar mais alto e beijou a mulher que ficou atordoada devido a falta de aviso, mas ela também desejava aquele beijo e por isso retribuiu na mesma intensidade. Ricardo vendo que não deveria continuar beijando sua cunhada parou o beijo e se afastou e a olhou por um momento, se amaldiçoando mentalmente por ter deixado seus sentimentos falarem mais alto.
Lais: Adeus cunhado, espero que me aceite como sua irmã mais nova. – Lais apenas estava se divertindo com aquela situação, mas antes que Ricardo pudesse responder ela correu subindo as escadas desaparecendo do campo de visão do homem.
Ricardo: Quem ela pensa que é para brincar comigo. Você vai se arrepender Lais de ter me deixado.- Para Ricardo a forma que ela agiu foi totalmente errada ainda mais por saber que ele ainda gostava dela e estava tentando se afastar, por conclusão o homem entendeu que foi um plano dela agir tão inocente na frente dele para que ele não resistisse e a beijasse e assim ela poderia o ameaçar no futuro, mas ele não iria apenas ficar sentado esperando uma mulher cheia de más intenções e isso o deixou irritado. – Farei você arrepender por ter- me feito de bobo mais uma vez. – O homem apertou sua mão destruindo a caixa de remédios e devido a força que usou acabou destruindo os comprimidos.
Ao subir as escadas na intenção de retornar a seu quarto Ricardo reuniu coragem pois sabia que o casal estaria dividindo o mesmo quarto.
Contudo ao dar o primeiro passo para caminha naquele corredor notou que sua irmã mais nova estava saindo do quarto em uma roupa de festa, o vestido era um pouco curto e tinha um decote discreto, usava maquiagem forte e um salto alto, o que era incomum já que ela sempre estava vestido roupas velhas igual sua mãe biológica. Com o medo de ser descoberta ela apenas se preocupou em andar apressadamente não notando a presença do homem na sua frente, o que resultou em um susto que a fez quase gritar, por sorte foi rápida em tampar sua boca com as duas mãos.
Layla: Você quase me matou de susto. O que você faz parado aí igual um fantasma? -Layla perguntou ao irmão mais ele apenas lhe deu um olhar estranho no qual não entendeu, e por não ter falado nada ela começou a perceber que talvez o irmão estivesse com medo de ouvir certas coisas ao passar pelo corredor.
Layla: Não se preocupe, ela está dormindo no quarto de hóspedes, sabe aquele perto do seu quarto. - Ela deu uma batidinha no ombro do irmão como se fosse algum tipo de encorajamento para aliviar seu coração ferido, como não queria atrasar sua saída ela continuou caminhando e estava prestes a descer as escadas quando alguém agarrou seu braço a impedindo de continuar.
Layla: Você ficou louco. Se você me ajude dessa vez eu posso lhe compensar no futuro? – Como não sabia quem segurava em seu braço ela virou e percebeu que era o seu pai que estava ali e sentiu-se triste por ser pega e flagrante. - Pai? – Com a voz trêmula ela já estava pensando em como iria explicar aquela situação para não ser castigada.
Antônio: Então é assim que você conseguiu sair à noite, acha que eu sou tão parcial ao ponto de deixá-la sair sem ser castigada. – Antônio nunca pensou que sua filha mais nova poderia estar fazendo este tipo de coisa, antes pensava que era os irmãos que a levava porém ela não era tão inocente quanto ele pensava.
Layla: Pai, eu posso explicar, mas eu realmente preciso ir nesta festa da faculdade. - Lais tentou parecer convincente, porém o mais velho não estava com ânimo para ouvir as desculpas da filha, isso o irritaria mais se ele decidisse ouvi-la.
Laís vendo que o irmão estava na parede encostado ouvindo ela tentando convencer o pai, pois foi pega em flagrante, para ele era a coisa mais interessante que poderia ver ao retornar.
Layla: Por que não me avisou? – Apesar de não ter dito muito alto ela ainda mostrou seu descontentamento.
Ricardo: Porque você mereceu, apenas obedeça a Antônio e tenha uma vida tranquila, além disto você era mais esperta quando mais nova. – Ricardo irritou sua irmã insinuando que ela havia ficado menos inteligente ao crescer, saindo com um pequeno sorriso em seu rosto ele retornou para o quarto e ouviu sua irmã o amaldiçoando de longe.
Layla: Ricardo, você me paga. – Para Layla seu dia foi completamente desprovido de sorte, mesmo com a chegada de seu irmão mais velho, ela não estava contente pois ele estava diferente não como antes que sempre a protegia. – Por que você se transformou em um homem frio sem coração? Tudo isso é culpa de Lais, se ela não tivesse terminado com ele, teria continuado sendo o melhor irmão. – Ela falava enquanto retornava para seu quarto que não era tão distante quanto o de Ricardo ficando no final do corredor.
Ricardo ao retornar para seu quarto pegou o celular e mensagens perdidas de seus amigos. Mas decidiu que iria tomar seu remédio para dormir, era pouco, porém deveria funcionar porque os que ele tinha acabou destruindo tudo.
Por sorte assim que ele se deitou na cama o sono veio, após alguns minutos ele acordou com barulhos vindo do quarto de hospedes que era o mais próximo do dele, isso o deixou desconfortável ouvindo o casal fazendo sexo, e perturbando seu precioso sono, que era tão raro ele conseguir adormecer com uma pequena quantidade de remédio.
Colocou o travesseiro na cabeça com a intenção que o barulho acabasse, mas nada adiantou e o único jeito era sair, não tinha mais remédio e ficar a noite toda naquele quarto o deixaria desconfortável pois seus pensamentos iriam lhe fazer se irritar.
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Atualizado até capítulo 22
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