(Jamilly Narrando)
Eu e a tory começamos uma amizade forte, ela é a primeira pessoa a me entender e não julgar-me, achei que esse negócio de melhores amigas era frescura de garotas, só que não.
Dependendo da amizade, ela acaba se tornando uma irmã de outra mãe, e é o que eu e a tory samos irmãs de outra mãe.
Demorei para aceitar que eu não vivo sem a minha vaquinha, o importante é que percebi a tempo que ela é a minha best friend.
Entramos no ensino médio, antes os alunos não gostava de mim agora eles não gostam de nós duas, podemos dizer que eu sou a que faz sangrar o corpo e ela faz sangrar a mente. Samos malvadas com pessoas... como a tory fala.
Pessoas desqualificadas.
Ao longo dos anos a tory já fez muito macho chorar, o que eu mais goste de ver foi quando ela deu o fora em um garoto que ficava mexendo com outras meninas mais gordinhas, ele achou que a tory ficaria com ele.
A Tory é uma garota linda, se eu gostasse de manga, já era sal. Eu pegava mesmo.
Três anos de ensino médio e amizade. Hoje a gente se forma, e o nosso último dia na escola. Depois que a tory entrou na minha vida as coisas ficaram incríveis, não guardava os meus problemas só para mim, eu compartilhava e ela tentava me ajudar. A mesma coisa era ela.
Estamos sentadas uma do lado da outra. Ela fala.
Victory — Ei, que tal irmos para a minha casa comemorar do nosso jeito?
Olho para ela quando ia falar dois alunos da nossa sala fica olhando para gente por graça falo.
— Claro, só se você fazer do jeito que eu gosto, safadinha.
Ela logo percebe que eu tô fazendo graça e entra na onda.
Victory — Você sabe que eu nunca te decepciono, cachorra.
— Au au.
Faço uma cara de safada, eu queria muito rir disso, mas segurei e a tory também. Gostamos de brincar com a mente deles, as vezes fingimos ser bi só para ver a cara das pessoas em nossa volta.
Após toda aquela festa acaba, saímos da escola.
— Vamos no mercado primeiro? Quero comprar umas besteiras.
Victory — Oba vamos endoidar com todinho, diliça (delícia).
Famos para o mercado, diferente dos jovens da nossa idade, nós duas não gostávamos de festas e bebidas alcoólicas e muito menos surub@. Samos jovens descentes e a nossa diversão é luta, ver filmes de ação, hackear as redes sociais das frescas metidas, zombar silenciosamente dos ridículos que se acham um máximo. A nossa diversão é essa.
— Então quer comprar o que? Tenho vinte folhas aqui.
Victory — Elas são verdes? Vale mais.
Rimos e compramos algumas besteira. Quando estávamos saindo do mercado um homem aponta um revólver para nossa direção.
Homem — Paradas isso é um assalto.
(Victory Narrando)
Ficamos paradas olhando para o cara, todos ali ao redor ficaram parados também e assustados, não tinha seguranças no mercado então praticamente eu e a milly viramos o alvo, um movimento e morremos.
Se a arma do homem fosse de brinquedo era tudo mais fácil. Mas, o meu maior problema é ficar calada quando estou nervosa, e a milly também.
Homem — Passem tudo que vocês tem.
— Tá aí o problema, não tenho nada... você aceita ticket de alimentação?
Homem — O quê?
Jamilly — Iiih já vi que você não é pobre, não sabe o que é ticket de alimentação? É o que os pobres usam quando não tem dinheiro para comprar comida.
Homem — Vocês são engraçadinhas né, ainda não perceberam que podem morrer aqui e agora.
— Então mata logo... não sei lidar com ameaças, se for para mata, mata logo.
O homem ficou olhando para nós duas ainda raciocinando o que falamos. O meu ponto forte é mexer com a mente da pessoa, ele não quer mata ninguém só quer o dinheiro, obviamente ele não esperava essa reação de duas garotas que parece ser medrosas e indefesas.
Assim que a milly percebeu que ele se distraiu ela não perdeu tempo e tirou o revólver da mão dele e apontou para a direção do mesmo.
Jamilly — Aprendir isso num filme.
E distrava o revólver.
Jamilly — Que foi? Achou que não sacamos que o revólver estava travado... na próxima melhor escolha bem as suas vítimas.
O cara fica parado dou um chute rápido bem encima do ouvido direito dele, o mesmo cai no chão inconsciente, olho para ela.
— Eu me sentir num filme.
Jamilly — As minhas mãos estão tremendo olha.
Ela mostra a mão dela tremendo, logo ela trava o revólver. Em seguida escutamos barulhos de palmas, as pessoas estavam aplaudindo nós duas. O carro da polícia chega e eles leva o cara e a arma, a gente foi para presta queixa e logo saímos da delegacia.
— Eu ainda não tô acreditando que fizemos isso mesmo.
Jamilly — Muito menos eu, o meu coração ainda tá acelerado.
Fomos chegando na casa dela, assim que entramos o tio Gil logo foi abraçando a filha, perguntando se ela está bem ou machucada, a gente não entendeu, até que na TV passou uma reportagem sobre o que fizemos hoje. Alguém gravou a gente e jogou na net, olhando para as imagens percebi que realmente fomos umas malucas, sem noção do perigo.
— Caramba! A gente podia ter morrido.
Jamilly — Eu sei.
Ela diz meia entusiasmada. Depois do medo a gente percebeu que gostava do perigo. Isso parece ser maluco, mas era bom.
O pai dela logo proibiu a gente de fazer algo assim de novo, apesar de já temos dezoito anos, ainda temos que seguir as regras dos nossos pais, até nós mudamos para a nossa casa. Eu e ela temos um planejamento de moramos juntas, o primeiro passo para conseguirmos isso já foi dado, que era termina o ensino médio.
Fui para casa e para a minha surpresa a minha mãe tava em casa, ela chegou lá logo depois que uma colega de trabalho mostrou o vídeo para ela. A minha querida mamãe me deu uma grande bronca e logo falou para mim não fazer mais isso.
Por que os pais são tão protetores com nós mulheres? Tenho certeza que se fosse um garoto eles iam fazer era festa dizendo que "o filho é um machão".
Se passou dois dias depois do quase assalto, eu e a milly estávamos voltando da praça, o nosso vídeo estava fazendo muito sucesso e olha que só reagimos a um assalto, imagina se fosse nós dançando na rua.
Cara nós ia ganhar o prêmio do melhor vídeo do ano.
— Eu tô quase deletando esse vídeo, eu não quero ser famosa.
Jamilly — Faz isso então, eu tô de saco cheio dessas pessoas sorrindo para gente, acredita que a metida da rafa twitou que ela tem orgulho das amigas de escola dela.
— Que falseane do caralh0, ela não suportava a gente.
Jamilly — Pois é, vagaba do caralh0.
A gente não percebeu, mas tinha alguém nos seguindo e quando chegamos em um beco um veículo para bem do nosso lado, fomos empurradas para dentro do carro e logo o veículo anda.
Nós duas estamos assustadas, acabamos de ser sequestrada por ninguém, pós o carro está vazio.
Jamilly — Aah eu vou morrer... ainda não tô preparado para morrer, ainda preciso aperta a bundinh@ do Tom Holland.
— Eu tinha esperança de ver o Richard Camacho pelado, aah que tristeza.
A gente estava muito nervosa, como falei não sabemos ficar caladas quando estamos assim. Escutamos risadas vindo do banco do motorista.
— Aah é demônio... É DEMONIO!!!
Gritamos e nos abraçamos de lado uma com a outra.
O veículo para numa rua quase perto da praia, então dois homens aparecem nos bancos da frente do carro. Gritamos de novo, levamos um grande susto.
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Marcia Silva
Quantas palavras fáceis erradas, famos o que é isso
2023-11-21
2
Cintia Silva
ah não meu kkkkkkk
2023-11-20
4
Denise Gonçalves das Dores
Amando tudo rindo muito também.😂😂
2023-11-16
3