Eu geralmente gosto de fingir ser quieta, não sei lidar com pessoas desqualificadas, como a tal da Bárbara.
Me chamo Victory Silva, tenho quinze anos e estou quase entrando no ensino médio. Moro com minha mãe e meu irmão mais novo, nos mudamos recentemente já que o trabalho da minha mãe é sempre sair em viagem por aí, nunca tenho um paradeiro fixo.
Sabia que seria uma tarefa difícil me enturma com as pessoas da nova escola, o diretor me recebe com carinho, sou gentil e de poucas palavras, logo ele direciona-me para minha nova classe. Logo que entrei olhei para a menina que senta no canto da sala, ela usava um casaco por cima da farda, o que chamou a atenção foi ela usar um laço na cabeça. O diretor nos apresentou e sentei atrás dela, logo começou as piadinhas dos outro alunos, fingir não ligar e fico quieta, ao acabar a aula a jamilly apresentar a escola. Perguntei para ela sobre algum lugar que é secreto por aqui ela me levou para trás da escola, e logo percebi que tem alunos que adoram usar aquele lugar para momentos íntimos.
Gosto de ser calada assim passo despercebida nos olhos de muitas pessoas. Se passa os dias e eu já noto que a maioria na escola gosta muito de mexer com a Jamilly, ela parece ser uma garota bem nervozinha o que atraí mais diversão para muitos. Mas percebo que ela é uma menina bem sozinha, não é muito diferente de mim.
Quem mais mexer com ela é a Bárbara da nossa sala, o que me fazer pensar que ela tá mil vezes mais encrencada que a Jamilly. Eu já reparei as fugidas dela e do tal Carlos para trás da escola.
Como falei ser calada e quieta me faz passar despercebida.
Eu adoro brincar com tecnologia, eu mesma já montei um sistema de segurança e também já fiz vírus. Na minha antiga escola eu desmascarei muita gente, fiz amigas virar inimigas, isso foi divertido demais. Gosto de ver pessoas como a Bárbara se ferrarem muito, e é exatamente o que vou fazer, ela vai ser minha próxima vítima.
Eu já não era muito com a cara da Bárbara, e quando ela diz isso.
Bárbara — Novata tu só fica atrás dessa aí, pelo jeito tu gosta de cheira o rabo de garota machinho.
Foi a gota d'água para mim, agora ela se ferrar na minha mão. Eu falei para a Jamilly não fazer nada e ela me fez a pergunta, por que sou boazinha? Não a respondi apenas sorrir.
Se passa dois dias eu estava na cantina comendo meu lanche quando vejo o Carlos aproximar-se da Jamilly sabia que isso não ia da certo.
Logo que ele sujou o sapato dela, me levantei e fui até eles, fiquei entre os dois e tentei acalmar ela, fiquei surpresa quando ela não fez nada. O idiota falar algumas merdas e sai, a Jamilly fica com raiva por me meter no começo de uma briga, não queria que ela me visse como, sei lá, uma inimiga.
Os celulares dos alunos começa a apitar eu sabia o que era, não fiz expressão nem uma, olhei para a Bárbara que grita quando ver o vídeo ela correr e tranca-se dentro do banheiro, e o Carlos não faz nada apenas vai para sala.
Se passa uns minutos e vejo os dois indo para a diretoria. Depois disso as aulas voltam ao normal, a Jamilly não fala comigo e isso é normal.
Quando estou saindo da escola, passo pela frente de uma quadra do lado de fora da escola, eu estava colocando o meu fone quando escuto uma voz que é bem conhecida vindo da quadra.
Jamilly — Não foi eu!
Olho para lá e vejo o Carlos e mais dois encurralando ela. Me aproximo para ouvir melhor. O Carlos começa acusar ela de que foi a mesma que publicou o vídeo.
Carlos — Claro que foi tu, por tua culpa eu fui expulso e agora o meu velho tá me esperando em casa para 'conversarmos'.
Jamilly — Ué, não foi tão ruim assim, tenho certeza que o cinturão dele não é de coro... e pensa por um lado bom, tu não vai precisar trepar com a Bárbara para ganhar uma grana extra.
Ela rir fraco ele fica com mais raiva e tenta socar o rosto dela, achei que ela ia levar uma surrar deles, porém ela desviou facilmente do soco. Ela ainda provoca eles.
Jamilly — A gente já fez isso antes e você saiu machucado. Lembra do olho roxo ficou uma semana.
Carlos — Mais agora eu não tô sozinho... emobiliza ela.
Os dois garotos vão para cima dela, eu não podia ficar parada sem fazer nada deixei as minhas coisas no chão e fui me aproximando deles.
— Ei deixa ela em paz!!!
Grito com eles, o Carlos olha para trás e começa a falar:
Carlos — Olha só quem apareceu a cheira rabo... sai fora carvão o assunto é só entre nós.
Jamilly — Não chama ela assim, seu escroto.
Os dois conseguem emobilizar a jamilly. Começo a falar e xingar ele:
— Tenho certeza que você ainda vive no mundo antigo, chamar alguém de carvão hoje em dia da prisão seu p@u no C*.... E acho que vou mandar o seu vídeo pornô para a net, quero ver quando isso viralizar.
Carlos — Então foi você?
— Não idiota, foi tua mãe!
Escuto a risadinha da Jamilly.
Carlos — Apaga esse vídeo sua imunda.
— Talvez eu faça isso, só se entramos em um acordo. Soltar ela e não mexer mas com a mesma, que você não ver o vídeo na Internet e nem nos site pornô, é pegar ou largar.
Ele fica um tempo pensando depois fala para os meninos soltarem ela, a Jamilly chuta o saco dos dois e vai para perto de mim.
— Boa escolha, se algo acontecer com ela a culpa vai ser sua, e não esqueça eu sei de tudo que acontece.
Sorrio sem mostra os dentes. Ele olha para mim com ódio e diz:
Carlos — Tu só tem cara de santinha, demônio.
— As aparência engana "linguinha nervosa".
Solto uma risadinha, me viro pego as minhas coisas a Jamilly faz o mesmo, saímos juntas.
Jamilly — Aí... valeu, acho que dessa vez eu ia apanhar feio.
Sorrio gentil para ela e depois falo.
— De nada.
Fomos andando juntas nós duas tem o mesmo trajeto até as nossas casas a diferença que eu moro um pouco longe dela.
Jamilly — Você é tipo uma super nerd, mexe com tudo?
— Nem tudo, mas bem que eu queria.
Jamilly — Me ensina? Tipo mexer nessas coisas, hackear celulares e ser calma.
Rio da última palavra. Chegamos na frente da casa dela.
— Acho meio impossível fazer você ser calma, mas eu ensino você a hackear se você me ensinar a lutar, quero da uns socos em alguém as vezes.
Jamilly — Fecho.
Apertamos as mãos uma da outra.
A gente não fazia ideia, mas isso vai nos levar a uma longa amizade. Fui para minha casa logo que entrei vi brinquedos espalhados pela sala.
— Enzo, a mamãe não tá em casa né?
Enzo — Exatamente doçura... hoje você cuida da janta, ordens da dona Maria.
Ele diz travesso eu Reviro os olhos.
Enzo Silva, Dez anos de idade.
— Tá né, vai toma teu banho e arruma esses brinquedos, eu vou ver o que faço para o jantar.
O meu irmão caçula é um menino bem agitado e obediente quando ele quer, nos dois não temos brigas, sempre fui uma ótima irmã com ele e ele me retribue sendo um ótimo menino obediente que faz o que eu mando sem reclamar. A nossa mãe passa mais tempo no trabalho do que em casa, então a maioria das vezes eu sou a dona da casa.
Faço o nosso jantar e tomo o meu banho, coloco a comida no prato do meu irmão e ele come elogiando a minha comida.
Enzo — Manhinha tá uma delícia.
— Que bom que gostou.
Sorrio vou limpando a cozinha.
Enzo — Eu lavo a louça você deve está cansada e com muito deveres da escola para fazer.
Como falei ele é um menino ótimo.
— Você é o melhor irmão de todos.
Beijo a bochecha dele. Ele vai lavando a louça e eu fico sentada na mesa resolvendo as atividades da escola. Não é nada difícil então termino rápido.
A nossa mãe chega em casa já era bem tarde o Enzo estava dormindo e eu limpando a sala, vejo ela entrando.
— Oi mãe, boa noite... o jantar tá na panela.
Maria — Boa noite filha!
Maria Silva, trinta e oito anos.
Ela beija a minha testa sorrir e vai para o quarto dela. Sempre admirei minha mãe por ser uma mãe e pai para mim e meu irmão. Nosso pai sumiu depois que o Enzo nasceu, eu não sinto falta dele, ele não importava-se muito com a família.
Depois de termina de arrumar a sala, me despeço da minha mãe é fui para cama, ainda tenho aula pela manhã.
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Atualizado até capítulo 96
Comments
Ingrid Marliese Tiepner
imobiliza*
2024-01-27
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☆☆SENHORA ROSA CANTOS ☆☆
Uma história interessante,enredo maravilhoso. Amando.🎉🎉🎉🥳🥳🥳🎊🎊🎊
2023-11-28
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