Capitulo 9

Domênico se arruma e confere as condições de sua moto de trilha, checa a gasolina, pega seu capacete e está pronto para sair mais não antes de se despedir de Dayane.

Ele procura sua mãe que está sentada na sala na companhia de seu pai Ray.

_Mamãe vou encontrar com o Guilherme e outros amigos do motocross.

_Está bem, meu filho, mas não demore.

Domênico dá, um beijo na mãe e sai.

_Dayane, ele não me deu tempo de pedir que ele pilotasse com cuidado!

_Ele é nosso filho mesmo? Acho que ele foi trocado, não é possível isso!

_Sim Ray ele é, sim, nosso filho e eu tenho ainda algumas estrias para provar isso.

_Querido o que Domênico precisa é de compreensão e de tempo, ele perdeu o irmão, se faz de forte, mais ele está ferido por dentro. Ele se parece muito com você Ray.

"Discordo, o mais parecido comigo era o Carl"

_Sabe Ray, às vezes presencio suas pequenas discussões com Domênico e percebo o quanto vocês são iguaizinhos._ Vocês brigam e você vai mexer na pia da cozinha que vive dando vazamentos e Domênico se enfia nos jogos espaciais de videogame. Ambos ficam com a cara amarrada.

Ray passa a lembrar de algumas situações e fecha a cara:

"Droga a Dayane tem razão, o Domênico é minha cópia esculpida em carrara"

_Ficou quieto de repente, amor.

Para Ray Castro é difícil de admitir, Domênico e a xerox dele em tudo em seu gênio difícil e carrancudo.

_Ray...

_Dayane, você tem, razão ele é, eu mais jovem.

Aproximando-se de seu marido, Dayane lhe faz um carinho em seu rosto e dá um selinho em seus lábios.

_Então comandante Ray, procure ser mais paciente e mais amável com seu filho. Se não fizer por ele, faça por você mesmo.

Com seus companheiros de motocross, Domênico conversa com seus amigos.

_Cara, como você está em relação à perda de seu irmão?

_Estou indo, nos desentendíamos às vezes, mas...

_Dom irmão se desentendem, às vezes eu uma novidade para te contar, minha prima chata veio morar conosco.

_Guilherme para de falar assim comigo.

Domênico se vira para a direção da voz e vê uma bela jovem, ao lado de sua moto.

_ Guilherme, você não me disse que a sua prima gosta de participar de trilha se moto.

_As coisas boas o Guilherme não fala sobre mim.

_Viu, como ela é chata? Essa é minha prima Carmem.

Domênico olha para a jovem e se encanta, ela é tipicamente uma bela mexicana de pele morena e longos cabelos lisos.

_E esse, Carmem é meu amigo Domênico.

_Eu percebi, prazer Domênico não de atenção para as palavras do Guilherme, ele faz de tudo para me provocar.

"Tirando que ela dominou a minha casa, o quarto e a sala, tudo bem"

Conversa vai e conversa vem, Guilherme conta que sua prima foi expulsa de casa e Domênico se interessa cada vez mais pela história.

Para que Guilherme pare de falar sobre a sua prima, ele mesmo faz a pergunta para a jovem:

_Mas qual foi o motivo do desentendimento com seu pai?

Carmem não responde, levanta seus cabelos e mostra a bela tatuagem de borboleta em seu pescoço.

_Ele me disse que se eu não removesse a tatuagem ele ia remover, peguei a minha faca pessoal, entreguei para ele e disse para ele ir em frente. _Ele ficou muito bravo, disse que não queria mais me ver em sua frente, ligou para a minha tia, e resumindo estou aqui no Texas.

_Me fale mais de você Domênico.

Bom...

Domenico conta que é filho do ex fuzileiro do exército americano Ray Castro e de Dayane Castro, uma mãe maravilhosa, que tinha um irmão fuzileiro do exército que morreu no Iraque.

_Carmem, eu não vou mentir para você, eu sei que tem algo de errado na morte de meu irmão e a cachorra soldado dele Ellie presenciou algo lá.

_Mas isso é impossível de saber, a cachorra deve estar no canil e muito provavelmente aos cuidados de outro tutor.

_Ai você se enganou Carmem ela está casa. Por ter medo de estampidos e tiros ela se tornou inútil para o exército americano e iam sacrificá-la, mas a minha mãe que é virtuosa perguntou se nossa família poderia cuidar dela, e voá-la ela está em casa com a minha família.

_Que legal! Como ela é?

_Bem ela é meio alaranjada, com a cara preta e o pescoço bem peludo.

_Uma pastora belga.

_Se quiser pode ira até a minha casa conhecê -la.

_Tudo bem! Pode ser às três da tarde?

_Combinado.

A turma do motocross se despede e Domênico vai para a sua casa deixar tudo preparado a visita de Carmem.

_Filho, você já voltou? O que houve?

_Nada, mamãe, eu voltei, pois vou receber a visita de uma amiga.

_Cade o papai?

_Seu pai foi para o depósito trabalhar.

Ao ouvir isso, Domênico fica feliz, pois a última pessoa que ele quer que Carmem conheça é seu pai.

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