Capitulo 5

Nova diligência em busca de armas e mísseis, o grupo de fuzileiros que Carl, comanda segue a cachorra-soldado Ellie que vai à frente.

Mark tenta uma aproximação com Carl:

_Carl, eu quero te pedir que me desculpe pelo desvio de algumas armas, não vai acontecer de novo.

_Porque defender um, pais que não nos dá o devido valor, eu, você  e os outros somos vítimas de um sistema enquanto arriscamos nossas vidas, os governantes estão tranquilos em suas salas frescas com o ar condicionado.

Carl não se conforma com os argumentos de Mark, seu pai foi um herói de guerra e não sucumbiu ao sistema e sempre foi um militar do exército honesto e de caráter exemplar.

_Mark não estamos no colégio onde eu te salvava das confusões em que você se envolvia, se você continuar eu não vou pensar duas vezes em te denunciar aos nossos superiores, você colocou a minha carreira e a de nossos companheiros em risco.

Ellie que segue a frente do grupo de repente para, Carl levanta o braço com o punho fechado, um sinal que é para todos pararem e estarem alerta. 

_Carl, o que aconteceu?!

_A Ellie quer que a gente pare, ela percebeu algo errado, Mark.

_Estamos em missão, tira ela nada pode atrapalhar. Chame ela para cá. 

Carl envia o comando para a cachorra seguir adiante quando a cachorra chega perto do local em que um soldado inimigo está escondido, ela para, esse soldado explode por meio de um controle remoto a bomba em que Ellie está em cima.

Carl corre em auxílio da cachorra para protegê-la, oportunidade perfeita para Mark atirar em Carl em meio ao tiroteio com o soldado pago por ele para ajudá-lo na emboscada.

Quando o tiroteio falso sessa, Carl está caído ao lado de Ellie que tenta de todas as formas acordar seu amigo com lambidas e empurrões com seu focinho, mas de nada adiantou, ela se salvou, mas Carl não, usou seu corpo como escudo para proteger Ellie.

O plano de Mark teve êxito e Carl foi abatido em um combate falso.

No Texas, ainda sem saber do acontecido, a vida de Dayane e Ray segue normalmente.

Domenico conversa em frente a sua casa com Guilherme, seu melhor amigo e lhe entrega o jogo que baixou da internet.

_Esse está perfeito, você pode jogar e tem uns capítulos extras.

_Obrigada, Domênico, bem vejo que seu pai está chegando e ao que parece ele não gosta de gente com a pele mais morena, eu vou indo chapa, provavelmente o meu primo Emiliano vai querer mais jogos. Fica atento.

Guilherme pega sua moto de trilha e vai embora, rapidamente e Domênico fica frente a frente com seu pai.

_O que está aprontando Domênico?

_Do que está falando pai?

_Eu vi que você entregou alguma coisa para seu amigo mexicano, o que era?

_Apenas um jogo, pai, não foi nada de mais.

Ray sempre que encontra a oportunidade para chamar a atenção de seu filho, ele o faz e para ele essa é a oportunidade perfeita.

_Domênico procura uma coisa de útil para fazer nesse verão, o que pretende ficar fazendo o verão todo? Ah já sei vai jogar videogame ou sair para vadiar com seus amigos.

_Procure algo que lhe dê dinheiro aparar uma grama, por exemplo.

_E perder o meu verão inteiro? Nem pensar. E outra não quero acabar como você cuidando de um estacionamento velho.

Ray fica muito bravo com a atitude do filho e rebate:

_Daquele estacionamento velho ou depósito como você querer chamar, sai o seu sustento.

Dayane acompanha a discussão da janela e pensa em sair para apaziguar, quando a campainha toca, e ela dá, uma olhada em seu filho e marido e vai atender.

Ao abrir a porta, ela vê dois sodados do exército a sua frente e os convida para entrar.

_Por favor entrem, vou chamar o Ray meu marido.

Dayane segue para o quintal aonde o debate entre pai e filho continua:

_Ray, Domênico, parem já com essa briga, recebemos visita de dois soldados do exército americano, eles esperam na sala.

Dayane, acompanhada de Ray segue para atender os soldados para ouvir o que eles têm a dizer.

_É para nós muito dificil dar essa notícia, diz um deles entregando o uniforme de Carl nas mãos de Dayane que amparada por Ray se senta no sofá desolada.

_Nós sentimentos muito por ter que trazer essa notícia, mas saiba que o fuzileiro Carl morreu bravamente lutando por nosso pais. _Lhes dou meus sinceros sentimentos. 

Dayane abraça Ray enquanto Domênico fecha a porta da sala.

"Não, isso é mentira, só pode ser brincadeira, meu irmão morto, não, não é verdade"

Domênico está chocado demais para esboçar reação, não chora como Dayane, está tão chocado como Ray, a ficha ainda não caiu, seu irmão morto, não isso só pode ser um trote de mal gosto.

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