Capítulo 19

O outro carro que estava do outro lado da rua seguiu o carro em que elas estavam, Izzy olhou pra trás vendo o carro atrás.

Izzy: Estão nos seguindo.

Izabela: E quem iria querer fazer isso.

Izzy: Pode ser aquelas garotas ou a Fernanda.

Izabela: Já estamos chegando esquece isso.

Izzy: E agora vamos fazer o que.

Izabela: Agora não a nada que possamos fazer.

Elas chegaram em casa e entraram sem fazer barulho, subiram as escadas e cada uma foi pro quarto.

Após elas entrarem no quarto, Izabela trocou de roupa e deitou na cama, não demorou muito ela pegou no sono.

Durante a madrugada, Izzy levantou pra ir na cozinha pegar água e por curiosidade viu o mesmo carro parado em frente ao condomínio em que estava, quando ia subindo a escada indo pro quarto, bateram na porta, ela por sua vez não fez nada e subiu.

As batidas na porta estava ficando mais alta, ela na pressa acabou entrando no quarto do seu pai e pegou o celular dele e saiu do quarto, mais sem imaginar que ele estava atrás dela.

Paulo: Eu posso saber o que você está fazendo.

Izzy: Aí pai que susto.

Paulo: Não vou repetir de novo o que você está fazendo.

Izzy: Estão batendo na porta e eu preciso ver quem é.

Paulo: Com o meu celular.

Izzy: Só ia tirar uma foto e mandar pro investigador.

Paulo: Vai pro quarto e deixa que eu resolvo isso.

Izzy: Mais pai.

Paulo: Você ouviu.

Izzy: Eu posso ajudar.

Paulo: Você vai ajuda indo pro quarto.

Sem escolha ela vai pro quarto e Paulo vai ver quem é que estava batendo na porta, ele abre e não vê ninguém e volta pro quarto. No dia seguinte todos acabam acordando no mesmo horário, Cecília estava colocando o café da manhã na mesa quando Paulo e Valéria desceram.

Cecília: Bom dia.

Valéria: Bom dia.

Paulo: Bom dia.

Cecília: Você está com uma cara de que aconteceu alguma coisa.

Paulo: Aconteceu que a Izzy levantou no meio da noite falando que estavam batendo na porta, fui olhar e não vi ninguém.

Valéria: Vai vê ela deve ter sonhado que tinha alguém aqui.

Paulo: Agora tanto faz, já passou.

Cecília: Elas não vão vir tomar o café da manhã.

Valéria: Daqui a pouco elas devem descer.

Paulo: Se descerem, só quero saber que horas elas chegaram.

Valéria: Se elas falarem você vai saber, precisa aprender a confiar mais nelas.

Paulo: Antes fosse dois meninos por que aí não teria problema.

Valéria: Realmente não teria problema você só seria avô mais cedo.

Não demorou muito e elas desceram e foram pra cozinha, cada uma sentou e começou a tomar o café da manhã, Paulo continuou sentado vendo elas duas de óculos escuro.

Valéria: Como foi a noite.

Izabela: Foi boa.

Izzy: Muito boa.

Paulo: Boa em qual sentido.

Izabela: Em todos os sentidos.

Izzy: Tirando duas patricinhas mimadas.

Valéria: E quem era?

Izzy: As filhas da minha mãe.

Paulo: Como é que é?

Izzy: É pai eu tenho duas irmãs por parte da Fernanda.

Izabela: E elas tem cada uma, um pai diferente.

Valéria: E quem é o pai das duas.

Izzy: A Liz é filha do Oswaldo e a Izadora é filha do Anthony.

Valéria: Anthony?

Izabela: Sim. Conhece ele?

Valéria: Conheço.

Paulo: Hoje é dia de reencontro.

Izzy: Muito animado pra isso acontecer.

Paulo: Você não acha que a sua mãe sente a sua falta.

Izzy: Sei lá se ela sente.

Izabela: Eu só quero saber quando iremos voltar pra casa.

Valéria: Se depender do seu pai nem tão cedo.

Paulo: Uma coisa de cada vez.

Eles terminaram de comer e vão pra sala e ficam ali até o horário em que iam sair, nesse meio tempo Izabela foi pro quarto e quando pegou o celular viu uma foto em um número desconhecido, por curiosidade ela abriu a mensagem e viu a foto.

Era uma foto em que estava a Stephanie e o Sandro, ambos rindo, ela largou o celular e foi se arrumar pra sair, quando terminou de se arrumar, tinha outra mensagem do número desconhecido.

" Não fica triste, sabe que é a mim que ele ama, você só foi mais uma na mão dele. Quando eu e ele irmos morar juntos, dou um jeito de sumir com essa cachorra fedorenta e apago o seu número do celular dele. Até lá eu faço ele esquecer da sua existência.

Stephanie."

Ela tirou o print da mensagem e mandou pro Sandro, e guardou o celular dentro da bolsa e saiu do quarto com as malas, ao descer as escadas ela foi pra sala e deixou a mala do lado do sofá, logo depois Izzy e Valéria desceram e ficaram ali com ela.

Cecília já tinha arrumado tudo na cozinha e estava olhando pela última vez, pra vê se estava tudo no lugar certo.

Quando o Paulo desceu elas levantaram e pegaram as malas indo pro carro, depois que colocaram todas as malas dentro do carro eles entraram e saíram de lá.

Paulo: De lá vamos pro jatinho.

Izabela: Acho que agora é que começa o arrependimento.

Paulo: Estava tão animada pra vir.

Izabela: Isso só foi um surto que tive.

Valéria: Antes tem muita coisa pra acontecer.

Izzy: E não tem mais como desistir.

Cecília: Você não está sozinha, não sabemos se a Fernanda mudou mesmo ou se continua do mesmo jeito, você não tem culpa das escolhas dela.

Izzy: Eu só não estou preparada pro quê ela venha falar de mim, sei que a culpa não é minha, mas ela me abandonou e isso infelizmente mexe comigo.

Paulo: Isso não deveria mexer com você, ela que tem quer sentir a culpa de ter ido embora.

Izzy: Você ia mesmo casar com ela?

Paulo: Nós conhecemos na adolescência e com o tempo cada um foi viver a vida de um jeito, depois de anos nos reencontramos, saímos várias vezes, até que eu decidi que ela seria a mulher da minha vida, pedi ela em casamento e uma semana depois ela disse que estava grávida, eu fiquei feliz quando ela falou que estava grávida, queria de um jeito marcar o casamento mais rápido, mais ela nunca quis saber do casamento, nunca escolheu nada, durante a gravidez toda ela saia e voltava, tinha dias em que ela não voltava, isso aconteceu até no dia em que você nasceu, ela continuou saindo e voltando, quando você fez um ano ela saiu e nunca mais voltou. Até que tive a notícia de que ela estava morta, mais no dia do funeral, não podia abrir o caixão, então eu realmente pensei que tivesse enterrado ela. Mais aí você começou a falar sobre ela, pra mim, foi difícil falar sobre isso, você se tornou outra pessoa por causa disso, até que investiguei uma parte sobre a tal morte dela, mais a certeza só veio mesmo quando o investigador falou o que eu não queria acreditar, a sua mãe viva, a mulher que eu amei e foi embora deixando você comigo, eu estava disposto à fazer tudo por ela, mais ela nunca foi capaz disso.

Izabela: Você amou ou ainda tem algum sentimento por ela.

Paulo: Eu amei ela no passado, eu achava que ela era a mulher ideal pra mim, mais me enganei.

Izzy: E onde a Valéria entra nessa história.

Paulo: A Valéria eu já tinha visto, mais não foi fácil sair com ela, precisei de uma noite em uma boate qualquer, ela apareceu no bar pra pegar uma bebida, quando saiu de lá foi um homem atrás dela, tive que descer do camarote e ir até lá, tirei ela dos braços dele e levei ela embora comigo, por isso que estamos juntos, casamos e a Izabela veio.

Izabela: Até parece que foi assim.

Izzy: Meu pai é engraçado nos momentos sérios.

Valéria: Não foi assim, ele inventou muito bem.

Paulo: Sabe que não estou inventando nada.

Valéria: Imagina se tivesse.

Eles chegaram na casa e ficaram olhando o tamanho do portão, entraram e Paulo apertou a campainha algumas vezes até que abriram a porta, a governanta da casa Rosana que atendeu eles.

Rosana: Quem são vocês?

Paulo: Eu sou o Paulo e essa aqui é a minha esposa Valéria, Izzy e Izabela são as minhas filhas e a Cecília é a minha governanta.

Rosana: Vocês vieram falar com o senhor Schumacher.

Paulo: Sim.

Rosana: Venha entrem.

Eles entram e ficaram impressionado com o luxo da casa, eles sentaram no sofá e a Rosana foi chamar o Anthony.

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