Capítulo 12

Quando ele iria entrar no escritório, Cecília foi até ele falando que a Izabela tinha acordado, ele foi rapidamente no quarto da Izzy e viu ela sentada na cama olhando pra varanda.

Paulo: Como está se sentindo.

Izabela: Não sei se eu tive uma alucinação ou uma visão, era real, eu juro que tentei abrir os olhos, mas não conseguia, parecia que tinha alguém me puxando e não me deixava voltar.

Paulo: E como era essa visão.

Izabela: Parecia uma guerra, não sei em qual lugar, tinha vários homens altamente armados e bastante sangue pelo chão.

Paulo: Quem era os homens.

Izabela: Éra os homens da máfia, alguns chegaram a atirar no Sandro.

Paulo: Os tiros pegaram nele.

Izabela: Acho que sim, não lembro muito bem.

Paulo: E a onde a gente estava.

Izabela: Estávamos viajando e eu não sei se voltamos pra casa.

Paulo: Tenta descansar um pouco, vou pedir pra Cecília fazer um chá pra você.

Izabela: Tá bom.

Ele saiu de lá atordoado, não queria acreditar que sua filha teve uma visão, ele pediu pra Cecília levar um chá pra ela e depois foi pro escritório.

Valéria: O que foi meu amor que você está atordoado.

Paulo: A Izabela não teve nenhuma alucinação, ela teve uma visão era por isso que ela não acordava.

Izzy: Que? Pai isso é sério.

Paulo: Não vou mentir sobre isso.

Izzy foi pro quarto dela e viu a Izabela acordada, ela sentou de frente pra ela e entregou o celular dela.

Izzy: Toma você deve precisar mandar uma mensagem ou ligar pra ele.

Izabela: Eu não quero saber dele.

Izzy: Tudo bem mais saiba que ele falou com meu pai e depois com a Valéria, só não se esqueça que você me pediu pra ir pra Escócia com você, e saiba que ele está disposto à impedir o casamento dele, acho que você deveria saber disso.

Izabela: E você quer que eu faça o que? Ele não foi capaz de me falar nada e simplesmente voltou pra Escócia no dia em que a gente saiu, se põe no meu lugar apenas uma vez, você acha que eu merecia a indiferença dele, eu liguei e ele não atendeu nenhuma ligação, mandei mensagem e ele só respondeu quando já estava lá na casa dele.

Izzy: Eu queria muito me colocar no seu lugar, mais não sou a pessoa certa a fazer isso, o meu histórico de namoro com mafioso não é o melhor e você sabe muito bem disso.

Izabela: Não vou dar a ele esse gosto, se ele quiser falar comigo ele que me mande mensagem, aí ele vai ver como é bom se sentir ignorado.

Izzy: Você puxou quem? O Paulo ou a Valéria?

Izabela: Não faço à mínima ideia.

Izzy: Não seja injusta não sabemos o motivo dele ter voltado, você deveria apoiar e não ficar contra ele.

Izabela: E você deveria parar de ficar defendendo ele.

Izzy: Eu só faço o que é certo.

Izabela: Só quero saber quando a gente vai viajar.

Izzy: Pelo que eu percebo nessa casa isso pode ser a qualquer momento, antes não tinha uma data certa, mais agora isso pode acontecer e você vai está preparada pra vê ele.

Izabela: Não e eu também não quero mais ir pra Escócia.

Izzy: Mais agora você vai, e não tem mais volta a não ser que você fuja daqui.

Izabela: E é assim que você me apoia.

Izzy: Apoio de irmãs não é assim.

Neste momento Cecília apareceu no quarto levando o chá da Izabela, ela entrou e colocou a bandeja em cima da cama.

Cecília: Aqui o chá bela.

Izabela: Eu não quero.

Cecília: Você precisa tomar não comeu nada e ficou bastante tempo desacordada, toma o chá ou irá pro hospital tomar soro na veia.

Izabela: Isso é golpe baixo.

Izzy: Que cheiro bom acho que vou tomar também.

Izabela: Era melhor eu ter ficado desacordada mesmo.

Cecília: Aí sua mãe iria te levar pro hospital.

Izabela: Tá eu tomo isso.

Ela pegou a xícara e tomou o chá todo e fez careta, o chá estava adoçado com mel, quando Cecília ia sair Valéria e Paulo entraram no quarto.

Valéria: Que bom que você acordou.

Izabela: Vocês não tem nada pra me falar.

Paulo: Se for sobre o Sandro ele te ligou quando você estava trancada no banheiro, mais pode ficar tranquila quanto à isso, eu quero falar de outra coisa.

Cecília: É alguma coisa urgente.

Valéria: Não é tão urgente assim.

Cecília: E o que seria.

Paulo: Vamos viajar hoje, pra ser mais exato daqui a 24h não estaremos aqui, então vocês tem que arrumar a mala agora pq temos hora marcada pra ir pro jatinho.

Cecília: Vou ajudar as meninas a arrumarem as malas.

Paulo: Cecília você vai também vai lá arrumar as suas malas.

Cecília: Mais alguém tem que ficar aqui pra quando você voltar.

Paulo: Não voltaremos tão cedo pra cá, temos dois países pra ir, primeiro vamos pro Brasil e depois tenho uma reunião na Escócia com um Don da máfia.

Izzy: Pai você não acha que eu tenho que me preparar psicologicamente pra vê a minha mãe biológica, quer dizer a Fernanda.

Paulo: Por um lado a culpa é minha deveria ter procurado por ela quando você me pediu e eu não fiz isso e agora vejo a sua irmã indo pelo mesmo caminho que você foi.

Izabela: Não precisa falar nada sobre ele.

Ela sai do quarto da Izzy e vai pro seu quarto e se fecha a porta atrás dela trancando a mesma, ela põe seu celular pra carregar e vai arrumar suas malas, ela entra no closet e pega as coisas que ia levar na viagem.

Enquanto arruma a mala, seu celular tocou, era Davi o até então seu melhor amigo, ela deixou toca mais algumas vezes e só atendeu depois.

- Oi Davi.

- Oi. Pensei que a gente podia sair hoje, as garotas estão à um tempo viajando e você é a única que não postou nada no nosso grupo.

- E porque eu colocaria coisas no seu grupo, no momento que eu mais precisei você virou as costas pra mim e fez a cabeça delas contra mim, me vi sozinha sem os meus amigos, queria pode falar que sai com o Sandro, mais de que adiantaria eu falar no grupo? Nada, então agora eu que não quero mais saber de nada que venha de você.

- Izabela por favor não seja egoísta comigo, eu sei que errei e reconheço o meu erro, as garotas também não gostaram do jeito que eu te tratei, e vi que isso não era sobre você é sobre mim, eu não queria que você saísse com ele, sabemos como a sua irmã ficou e não queria que isso acontecesse com você.

- Já não bastava o meu pai que meu deu uma lição de moral e aí você também me deu uma lição de moral, você acha que eu merecia isso, do meu pai sim, de você não, você não podia ter feito aquilo comigo, Davi sabe quantas vezes queria ter contar as coisas que aconteceram comigo, um monte de vezes não falei nada por que pra você eu estava errada em sair com ele.

- Me desculpe, eu não tive a intenção de fazer isso com você, errei e quero reparar o meu erro, sai comigo hoje como nos velhos tempos.

- Queria muito fazer isso, mais estou arrumando as minhas malas vou viajar hoje e não sei quando volto, meu pai decidiu procurar a mãe biológica da minha irmã no Brasil e ele tem uma reunião com o Don da máfia escocesa.

- Mais não pode ser antes de você sair eu prometo que vai ser rápido e depois você vai me prometer que vai colocar as suas aventuras no nosso grupo.

- Vou vê com meu pai e depois te falo.

- Vai falar mesmo?

- Vou.

- Promete?

- Prometo.

- Na verdade eu quero que você me atualize de tudo e não me esconda nada.

- Tá bom Davi.

Ela desliga e volta a colocar suas coisas na mala, quando terminou de fechar uma mala ela pegou a outra e terminou de arrumar tudo, depois que terminou ela colocou as malas do lado da cama e foi pro banheiro e fez a sua higiene e depois foi se trocar.

Ela colocou um short saia branco com um body vermelho, uma rasteira branca e arrumou seu cabelo deixando ele soltou e fez uma maquiagem leve pegou sua bolsa e saiu do quarto.

Quando ela ia descer as escadas, ela viu o investigador na sala com seu pai, mais o assunto foi como uma bomba prestes a explodir no seu colo.

Investigador: Você perdeu completamente o juízo de ir viajar hoje.

Paulo: O juízo eu perdi quando não fiz isso quando a Izzy me pediu.

Investigador: Ok. Consegui marcar pra você a reunião com Henrick e quando chegar lá não faça nada que possa comprometer a sua imagem.

Paulo: E alguma vez eu já comprometi a minha imagem.

Investigador: Quando não explicou a tal morte da Fernanda e meses depois se casou com a Valéria e anunciou o nascimento da Izabela e deixou ela sair com o Sandro e sem esquecer que o Gregório esteve aqui.

Paulo: A minha vida pessoal não é da conta de ninguém.

Investigador: Não se esqueça que tem pessoas que querem o seu lugar, nem que pra isso eles arrumem um jeito de te prejudicar.

Paulo: Foi bom tocar nesse assunto, como vou viajar não terei tempo de ir na empresa e eu vi que desviaram dinheiro de lá, não coloquei ninguém no meu lugar enquanto estiver fora, então pensei que você pudesse ficar lá enquanto não estiver aqui.

Investigador: Eu fico e vejo quem fez isso.

Ela não podia mais ficar ali e desceu as escadas como se não tivesse nada acontecendo.

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