Quando ela ia guardar tudo no lugar, ela achou um vestido preto que tinha umas pedrinhas brilhante e um corte na costela, ela pegou o vestido e colocou na cama observando ele.
Ela voltou pro closet e foi na parte dos sapatos e pegou um salto alto preto pra combinar com o vestido e foi escolher uma bolsa que combinasse.
Depois que pegou as coisas ela colocou a bolsa na cama e o salto alto no chão e ficou de longe vendo a combinação que tinha feito.
Izabela estava mexendo no celular e não tinha percebido que as coisas já estava na sua cama, quando deixou o celular de lado ela só olhou pro vestido e não disse nada.
Izzy não sabia se tinha escolhido a roupa certa, ela só olhava pra Izabela que estava olhando o vestido, ela saiu do quarto e foi pro quarto da Valéria, ela parou em frente e bateu.
Pra sorte dela que quem abriu foi a Valéria, Izzy levou ela até ao quarto da Izabela que estava do mesmo jeito.
Izzy: Acho que fiz uma péssima escolha.
Valéria: Ela deve só está nervosa, está acostumada à sair com o Davi e as meninas.
Izzy: Ela nunca saiu com ninguém sem ser os amigos dela.
Valéria: Não.
Izzy: E eu pensando que tinha feito alguma coisa de errado.
Valéria: Não fez, o vestido é bonito, ela só não está acostumada à usar, você tem bom gosto.
Izzy: Fica aqui e vamos deixar ela bem bonita.
Valéria: Vamos sim.
Quando Izabela virou viu Izzy e sua mãe parada, ela não conseguia falar nada, estava nervosa essa era a primeira vez que ia sair com alguém e justamente quando isso acontece era com um mafioso.
Ela abraçou as duas deixando escapar uma lágrima, a vontade dela era de sair pra algum lugar longe de todo mundo.
Izabela: Não sei se consigo.
Valéria: Você só está nervosa e isso é normal.
Izzy: Qualquer coisa é só vim embora se não quiser ficar lá.
Izabela: E se eu desistir de ir.
Valéria: E deixar seu pai feliz com isso, você vai e eu vou está lá só que longe.
Izzy: E eu junto se ele fizer alguma coisa a gente te tira de lá e eu falo pro meu pai proibir ele de vim aqui.
Izabela: Eu vou, não sei o que seria da minha vida sem vocês.
Izzy: Seria triste.
Valéria: Agora vamos te ajudar a se arrumar, você não vai querer ir de qualquer jeito.
Izzy: Gostou da minha escolha.
Izabela: Gostei, inclusive essa vai ser a primeira vez que vou usar o vestido.
Izzy: Você vai ficar linda nele.
Valéria: Você merece ser feliz.
Izabela: Obrigada mãe, eu te amo.
Valéria: Eu também te amo, você e a Izzy me fazem feliz e eu só quero o bem de vocês.
Izzy não falou nada quando a Valéria disse que ela e a Izabela faziam ela bem, por um momento ela pensou na sua mãe.
Ela não queria acabar com a noite da Izabela então ela foi pra penteadeira escolher qual maquiagem ia fazer na Izabela.
Em quanto isso, Izabela já tinha tomado banho e feito a sua higiene, ela foi pro closet e colocou uma roupa qualquer pra não sujar o vestido que a Izzy tinha escolhido.
Quando foi pro quarto, ela sentou na sua penteadeira e deixou sua mãe secar seu cabelo e depois foi a vez da Izzy fazer uma maquiagem nela.
Valéria deixou o cabelo dela solto e fez alguns cachos com o babyliss, Izzy fez uma maquiagem leve e passou um batom vermelho nela.
Izabela sabia que sozinha não conseguiria fazer isso, ela estava gostando desse momento, quando levantou ela colocou o vestido e se olhou no espelho.
Izabela: Vocês arrasaram.
Valéria: Você está bonita.
Izzy: Isso é o que as irmãs fazem.
Izabela: Digamos que seja uma troca de favores.
Valéria: Eu espero que vocês não estejam aprontando nada.
Izzy: Não faríamos isso.
Izabela: Vamos descer antes que eu desista.
Izzy: Quer dizer antes que meu pai não deixa.
Valéria: Pode deixar que eu resolvo isso com ele.
Elas desceram as escadas, quando chegaram na sala a primeira coisa que o Paulo viu foi a roupa da Izabela.
Paulo: E você vai assim.
Izzy: Pai não começa.
Valéria: A roupa dela está ótima.
Paulo: Vocês acham bonito ela sair assim, o que todo mundo vai pensar, ou ela sobe agora pra trocar de roupa ou não vai sair.
Valéria: Ela não vai trocar por que você quer, ela vai sair com esse vestido e você não vai fazer nada.
Quando a Izabela ia falar alguma coisa a campainha tocou, era o Sandro, Paulo não falou nada e ficou ali mesmo.
Sandro: Oi a Izabela está.
Izzy: Sim.
Sandro: Pode chamar.
Izzy: Entre ela está na sala.
Sandro: Tudo bem.
Izzy deu espaço pra ele entrar, o olhar dele foi na Izabela, ela deu um sorriso de lado sem que seu pai perceba.
Ele estava muito bem arrumado, com uma camisa social calça comprida preto, o cabelo de lado.
Izabela estava bastante nervosa, era a primeira vez que ela iria sair com alguém, que não fosse com os seus amigos.
Paulo: Então você é o famoso Sandro Leicester.
Sandro: Sou eu sim mas não sou famoso.
Paulo: O que te fez querer sair com a minha filha.
Sandro: Ela é a única que conheço.
Paulo: Mais teve várias oportunidades de conhecer qualquer garota.
Sandro: Apesar de ser um mafioso, eu não saio com qualquer pessoa, não ligo pro que as pessoas falam de mim, o meu sobrenome é mais status.
Paulo: Então não liga pra vida que leva.
Sandro: Não.
Paulo: O que te faz ser diferente da sua família.
Sandro: A diferença é que eu não sou igual ao meu irmão, sempre fui mais apegado à minha mãe, se um dia eu ser a metade do que meu pai foi eu vou ficar feliz.
Paulo: Mais é a máfia do seu pai.
Sandro: A máfia está lá, ganhei a confiança de todos lá dentro, matei a metade dos suspeitos da morte da minha mãe, e prometi que quando descobrisse o culpado eu iria matar ele lentamente.
Izzy: Como a sua mãe se chamava.
Sandro: Karina.
Valéria: Como você superou a morte dela.
Sandro: A gente não supera, só se acostuma com a falta e tem dias que a saudade aperta e não tem nada que possa fazer, a não ser aceitar.
Izabela: Deve ser difícil não ter ela aqui.
Sandro: São três anos sentindo a falta dela, sou culpado por uma coisa que não fiz, mas estou acostumado com isso.
Paulo: Teu pai nunca fez nada.
Sandro: A única coisa que ele fez, foi me mandar pra cá, pra eu e meu irmão não nos matar, não sou apegado nele como era na minha mãe, só o meu irmão que é apegado nele e vive como se não fosse um mafioso, já levou várias pra casa e nunca se envolveu amorosamente com ninguém. E é isso.
Paulo não falou mais nada, depois ele e a Izabela saíram, Izzy colocou um filme e ficou assistindo, ele foi pro deck e Valéria foi junto.
Valéria: Não precisa ficar assim, a Izabela sabe se cuidar.
Paulo: Esse não é o problema.
Valéria: E qual é o problema.
Paulo: Ele não está nem aí se é mafioso, não dá importância pra isso.
Valéria: Ele só quer viver normalmente, ele não escolheu essa vida, ele nasceu nisso.
Paulo: E foi por ele que a Izabela se apaixonou.
Valéria: Que?
Paulo: Você não sabia disso.
Valéria: Não ela nem falou nada.
Paulo: Agora você entende o porquê eu não queria que ela se envolvesse com ele.
Valéria: Entendo mais vamos dar um voto de confiança pra ele, ele pelo menos não é igual ao Mathew.
Paulo: Não isso não.
Valéria: Pela nossa filha.
Paulo: Tá bom só vou fazer isso por ela.
Eles voltam pra dentro e vão pra sala e ficam assistindo junto da Izzy, sem perceber ela deitou a cabeça no ombro da Valéria.
Durante o caminho eles foram conversando, eles chegaram no restaurante e se sentaram em uma mesa afastada.
Izabela: Eu já vim algumas vezes aqui.
Sandro: Com seus amigos.
Izabela: Sim e com os meus pais.
Sandro: Mudando o assunto você sabe que a qualquer momento eu posso voltar pra Escócia.
Izabela: Sei e não queria que você fosse voltar pra lá.
Sandro: Eu não estou aqui por que quero, estou aqui pra não começar uma guerra com o meu irmão.
Izabela: Então ele é o mais velho.
Sandro: Sim eu sou o mais novo, mais isso não significa que temos uma convivência boa.
Izabela: A minha convivência com a minha irmã também já foi conturbada, mais hoje a gente se entende.
Enquanto eles estavam conversando, Gian e Carlos apareceram lá e ficaram olhando pra eles, Izabela ficou encarando eles, esperando que eles fossem fazer alguma coisa.
Izabela: O que vocês querem.
Carlos: Já te falaram que você já foi mais educada.
Gian: Desde quando Paulo deixa você sair com mafioso.
Izabela: E desde quando você fica se metendo na minha vida.
Gian: Então Sandro o que você faz aqui na Suécia.
Sandro: Acho que você não sabe eu estou morando aqui.
Carlos: Não deveria morar aqui.
Sandro: Eu moro aonde eu quiser e não vai ser você que vai impedir.
Gian: Então se junte a minha máfia seu pai não vai precisar saber.
Sandro: Eu como mafioso tenho mais noção do que você, e não, não vou fazer parte da máfia dos Bonassi.
Carlos: É uma pena que não queira fazer isso, seria muito bom ter você na máfia.
Sandro: Isso não vai ser bom, eu ainda não quero sujar minha mão com sangue, mais pode ter certeza de que quando eu descobrir quem matou minha mãe as coisas será diferente.
Gian sentiu uma pontada de indireta, Carlos não falou nada. Eles saíram dali, de longe Izabela e Sandro estavam sendo observados pelo segurança e braço direito de Mathew.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 27
Comments