Capítulo 05

Luna? O que você faz aqui - Pergunto olhando pra ela confuso, é que fiquei totalmente surpreso ao vê-la vindo em minha casa.

- Ar...- Ela procura palavras - Vim apenas explicar pra você o que foi aquilo de mais cedo. - A observo por alguns segundos e depois os deixo entrar. Ela estava acompanhada de um menino.

- É seu irmão? - pergunto, assim que comecei a observar o garoto.

- Sim, o nome dele é Lucas.

- Olá Lucas, tudo bem? - Passo a mão para o cabelo dele, e o mesmo sorri pra mim. - Que fofo.

Quando entramos, vejo que a mesma olhava aos detalhes da minha casa, e quando ela percebeu que eu estava olhando para ela, a mesma pareceu ter ficado nervosa.

- A sua casa é bonita! - Ela diz, tentando esconder o nervosismo.

- Obrigado. - Peço que ela e o irmão se sentem, e eu também havia me sentado, fiquei olhando pra ela, esperando uma explicação. Confesso que estava muito curioso.

- Bom, antes que eu comece a explicar o porquê de eu disser aquilo mais cedo na escola, saiba que aquilo não era a sério tá? Eu apenas disse aquilo porque eu simplesmente queria que o Bruno me deixasse em paz de uma vez por todas. É que ele sempre veio atrás de mim e tal e eu nunca quis ter nada com ele. Eu sei que não devia, mas aconteceu tá bom? Talvez assim ele me deixe em paz, sabendo que eu tenho um namorado. - Depois dela dizer todas aquelas palavras, ela respira fundo e olha para mim com uma cara de quem não queria levar uma bronca.

Naquele momento, cocei a cabeça, pensando na situação.

- Então quer dizer que para ele eu sou seu namorado? - Questionei ela, e ela acena com a cabeça. - E já pensou se ele sair por aí espalhando a notícia?

- Eu sei, cometi uma grande besteira, por isso mesmo peço desculpa e se você quiser desmentir isso para ele, tudo bem. - A sua voz saiu meio abafada, e a mesma abaixou a cabeça como se estivesse arrependida. Não faz dois dias que a conheço, e já estou em uma situação dessas, mas que situação hein! Respirei fundo por breves momentos... Pensando na situação.

- Olha Luna, tudo bem tá? Eu não me importo que eles pensem dessa maneira, se isso vai fazer aquele cara ficar longe de você, que seja então. - Talvez eu soubesse lá no fundo que poderia me arrepender, que seja. No mesmo instante, que ela levanta a cabeça, o seu olhar ao meu, foi algo que me fez sentir-se estranho: ela olhou para mim, como se estivesse a admirar-me. - O que foi? - A questionei.

- Nada não! - se forma um meio sorriso no seu rosto, mas depois substituída por uma expressão preocupação - É só que, você tem a certeza disso?

- Não! Eu não tenha a certeza. - Por breves momentos fiquei em silêncio - Por isso peço por favor, que não faças nada que me possa fazer mudar de ideias, okay?

- Prometo que não farei nada do que você não goste. - Ela diz.

- Primeiro, não procure estar grudada em mim na escola; quando você estiver comigo, nunca aja como se fosses minha namorada; nada de abraços, mãos dadas e muito menos apelidos fofos, okay? - Ela riu-se do último comentário - É sério! Você sabe que não somos namorados de verdade, eu apenas permito isso, talvez só para manter o seu amiguinho longe. Tá combinado?

- Combinado! - Dessa vez, um enorme sorriso se forma no rosto dela, e por uns momentos, fiquei paralisado olhando no seu rosto. Mas depois a presença do mais pequenino se fez sentir entre nós: O Luca. Ele começou a chatear a irmã.

- Luna, quantos anos ele tem? - Pergunto para a mesma, que tentava acalmar o irmão.

- Ele tem 2, e saiba que ele é muito insuportável.

- Você não gosta de crianças? Como pode falar uma coisa dessas? As crianças são seres muito adoráveis!

- Anthony, você não conhece o meu irmão! Ele nunca me deixa em paz, ele praticamente adora fazer arranhões em mim! E houve uma vez que ele mordeu o meu o meu polegar. - Ela fala mostrando o dedo. - Viu? Ainda deixou marca.

- Você tem a certeza que foi ele quem fez isso? - Ela arregala os olhos. - Ah tudo bem, mas você tem que entender que ele é uma criança.

O puxei para mim, e o coloquei no meu colo. A mesmo era tão adorável, seu rosto era macio, seus olhos eram tão escuros que até se via uma luz lá no fundo. E naquele momento, comecei a fazer algumas brincadeiras com o garoto.

...Luna...

Eu estava tentando assimilar direito o que foi aquilo. Parece que estava tudo resolvido sobre a questão de hoje cedo, e o Anthony praticamente agiu numa boa e decidiu colaborar comigo nessa minha farsa. Aí que felicidade. Mas... O que o levou a fazer isso? Será que teve pena de mim ou é uma outra coisa? De qualquer forma, seja lá o que tenha sido, o que importa é que eu sabia que ele não estava zangado comigo.

Ele estava brincando com o Luca, e os dois estavam se dando muito bem. Fiquei ainda mais surpresa pelo facto do meu irmão estar bem comportado, normalmente, ele sempre faz das suas. Ainda naquela tarde, o Anthony fez alguns lanches para nós. Naquela hora, ele parecia totalmente diferente daquilo que ele é na escola: todo sério, ignorante e ainda por cima arrogante! Foi algo muito lindo. Eu e o Lucas ficamos na casa do Anthony até a tarde, e a mãe do Anthony ficou admirada e contente ao me ver na casa dela. Foi um dia incrível!

^^^Continua...^^^

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