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Marcos narrando

Fazia uns três meses que o meu morro e de outros aliados tinha entrado nos planos da polícia para uma operação para passificar, até agora não tinha rolado nenhum ataque, e aqui no alemão se tivesse meus homens e eu estaria preparado para qualquer problema.

- Marcos - Mateus chama

- Fala - Eu falo

- Tá viajando? Tô te chamando a horas - Ele fala RINDO - Pensando em alguma morena?

- Sim - Eu respondo - A moradora nova que eu peguei ontem a noite.

- Não toma jeito - Ele fala - Até Tais descobrir.

- Tais sabe - Eu falo - Não fala nada porque sabe que perde a vida de madame.

- Não entendo esse relacionamento de vocês não  - Ele fala

- Quem tem que entender é nos  - Eu falo - Não os outros.

- Delicado que nem um cavalo - Ele fala e eu começo a rir.

Estava em falta acom tais fazia algumas semanas, mas ela só sabia encher a minha paciência depois que a Natália subiu para esse maldito morro, e agora subindo de novo para o aniversário do Ruan, era só para encher a a minha cabeça.

- Tem almoço? - Pergunto para ela

- Pensei que não ia vir almoçar  - Ela diz

- Mas você não come? - Eu pergunto

- Como UE - Ela fala - Mas só disse que achei estranho você vir.

- Responde a minha pergunta - Ela me encara - Tem comida ou nnao?

- Tem - Ela diz de cara fechada

Me aproximo dela e começo a beijar o seu ombro.

- Vai ficar braba comigo? - Eu pergunto para ela

- Você tá estranho\, sumido - Ela fala - Nem parece que é meu homem e sou sua mulher\, depois que aquela lá veio aqui.

- Esquece a Natália - Eu falo - Ela é um passado muito distante.

- Mas ela é a mãe dos teus filhos - Tais fala

- De um filho - Eu falo - Eu tenho apenas Ruan como filho\, e ela sendo a mãe dele não faz diferença em nada\, eu não estou contigo?

- Comigo e o morro inteiro Marcos - Ela fala me olhando.

- Tu que acha  - Eu falo - Você é a minha mulher porra - Eu falo beijando novamente o seu ombro e passando a minha mão pelo seu rosto e depois pelo seu corpo - Você e gostosa de mais - Eu falo em seu ouvido.

- Você não vai vir com esse papinho para me comer e jogar fora - Ela fala

- UE pensei que você queria um malote essa semana - Ela me encara - Vai deixar passar? - Ela revira os olhos - Tenho certeza que outra vai querer - Ela se aproxima e me beija.

Meu telefone começa a tocar e não para, pego vendo que era Rael, sub do morro da rocinha a onde Rogério era dono.

- Fala Rael  - Eu falo

- Rogério foi preso - Ele fala

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Gustavo narrando

- Mão na cabeça porra - Eu falo apontando a arma para o ser nojento na minha frente - Eu mandei você colocar a porra da mão na cabeça - Falo dando um chute em suas pernas e ele cai ajoelhado.

- Seu merda - Ele fala - Isso não vai ficar assim.

- Você acha que os seus amiguinhos traficante vão vir te ajudar? - Eu falo

- Eu não acho - Ele diz - Eu tenho certeza.

- Leve ele para delegacia - Eu falo - Vamos ter uma conversa à dois por lá.

- Você sabe que Rogério tem bastante aliado - Artur fala

- eles não dizem que traficante também tem família? - Eu falo - Então\,para proteger a família dele\, ele vai abrir a boca. - Artur me encara.

Eu não cheguei até aqui para brincar, mas é claro que não faria mal a nenhuma pessoa inocente, mas enganar esses bando de filho da puta eu iria.

- Diego - Eu falo chamando ele

- Grande Gustavo - Ele fala - A operação foi um sucesso.

- Quase - Eu falo - Teria sido se a gente tivesse conseguido tomar conta do morro inteiro.

- Mas prendeu o dono - Diego fala

- Duvido que ele fale - Gustavo fala

- Você vai dar um jeito dele falar e entregar todo mundo - Ele diz - daqui a pouco chegaremos ao alemão.

O morro do alemão era o morro mais forte do Rio de Janeiro, era a rota de tudo, das drogas, armas e dinheiro, era a rota do tráfico. Marcos tinha um iImpério tão grande, que nenhum outro que comandou aquele morro conseguiu ter e ainda por cima, ele tem muita gente aqui dentro que está do lado dele, para piorar a situação toda para nós e melhorar para ele.

- Você acha mesmo que eu vou chegar aqui e abrir a boca para você - Rogério fala debochando assim que entro na sala.

- Acho - Eu falo

- Você e tão novo nisso - Ele diz - Quer brincar com veterano?

- Você não pensa na sua família? - Eu pergunto

- minha família? - Ele fala - Desde quando traficante se importa com família? - Ele mente.

- Imaginei isso - Eu falo - Agora a sua mulher é muito bonita \, sua filha - Eu falo sorrindo - Ela estuda fora do morro não é mesmo?

- Você já deve saber tudo - Ele fala - Mas elas estão muito bem segura.

- Claro - Eu falo - Deve está mesmo. - Ele me olha - Vou dar aslguns dias para você pensar em um lugar que nem seus amigos vão conseguir te tirar.

- Agora tem esconderijo? - Ele fala

- Talvez você encontre alguns amigos em comum por lá - Eu falo - Artur - Eu chamo e Artur entra na sala - Chama os homens para levar ele para o buraco.

- Buraco? - Rogério fala rindo - Bem original.

- Você vai gostar de lá - Eu falo - Combina com o vermes que você é .

Saio de dentro da sala e eencaro Artur.

- Quero todos os passos da mulher e da filha - Artur assente - Quero mostrar para ele coisas que ele não sabe mesmo com tanto seguranças nelas. Ele ainda vai falar tudo \, vocês vão ver.

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