Capitulo 18

Danilo

Sim, me perdi de novo nos braços de Alan, não posso resistir aquele que convidei sobre livre e espontânea pressão a viver em minha mansão, ele está tranquilo e eu espero as horas passarem para Paolo, meu meio-irmão, cumprir a sua missão. Uma missão simples para Paolo e eu tenho certeza que ele me trará noticias promissoras, meu irmão ainda está magoado pelo fato de meu pai ter me escolhido para ser o Dom da máfia e ainda deixar redigido que o Paolo teria que me respeitar e obedecer. Assim era o meu pai surpreendente no que ele faz. Willian tem cisma de Paolo e acredita que ele possa me trair, mas não procuro pensar nisso, apenas observarei, não quero ser obrigado a exterminar meu próprio irmão.

A noite cai rapidamente e eu me apronto para levar Alan para jantar, já tenho o plano montado em minha cabeça. Levo ele para jantar, passeamos um pouco pela cidade e depois finalizo a noite em um hotel, não quero voltar para casa hoje, apenas amanhã quando os jornais e mídias televisivas começarem a noticiar o incêndio que destruiu o jornal.

Vou até o quarto de Alan e para minha surpresa ele já está pronto, lindo em uma roupa esportiva e cabelos presos em um rabo de cavalo.

_Questo bel ragazzo.

Alan sorri para mim:

__obrigada e sei affascinante, Danilo.

Me aproximo e dou um selinho de leve em seus lábios. 

Saímos e entramos no carro, tenho que passar as últimas informações para Paolo, pego meu celular e digito a mensagem:

"Paolo assim que eu espere dar umas oito e meia e saia e cumpra a sua missão, e importante que não aconteça falhas, confio em você "

Claro que eu não confio em Paolo, mas se quiser saber o que ele planeja, tenho que ser amável com ele para ele não perceber que eu estou cismado com ele.

Saio com o carro e Alan olha pela janela, e eu percebo pelo reflexo do vidro que ele está triste com algo.

Paro o carro no acostamento e coloco minha mão no ombro de Alan que com esse simples toque se virá para mim.

_O que foi Alan vi pelo reflexo no vidro o seu olhar triste e perdido, só o seu corpo está aqui.

_Me desculpa, Danilo, eu lembrava do que me aconteceu há vinte anos.

_Se serve de consolo, eu achei que meu pai deveria ter matado os integrantes da cosa nostra e não ficar tentando negociar, nesses encontros é chegar e matar, não posso dizer que sei como se sente, eu cresci com meu pai e minha mãe. 

Alan me olha nos olhos e sorri:

_Você fala em chegar e matar, mas não foi o que você fez Danilo naquele encontro de máfias, vi uma possível tentativa de negociação. 

A inocência de Alan me impressiona;

_Alan, eu ia explodir o local e depois mataria os que estariam agonizantes, mas vi o flache de sua câmera e não consegui apertar o botão.

_Mas não é só isso que te incomoda!

_Tenho medo, Danilo do que eu sinto, medo de te perder.

_Você está apaixonado por mim assim como eu estou por você Alan, mas não se preocupe, esse medo é normal, e te afirmo querido, você  não vai me perder.

Me aproximo e beijo seus lábios, Alan me corresponde e eu sinto algo mais além de paixão, algo mais intenso.

_Alan, vamos sair daqui se não acabo te amando nesse carro, ragazzo.

_Vamos Danilo, eu estou faminto.

Volto a dirigir e vou para o restaurante que havia reservado uma mesa para dois, entramos e escolhemos nossos pratos no cardápio, chamamos a atenção de quem está no restaurante, mais eu não me importo e beijo Alan.

_Danilo não faça isso! Não aqui em público.

_Quero te assumir em público, veja o que farei. 

Subo em cima da mesa e feito um adolescente apaixonado e digo em alto em bom-tom:

_Alan, eu estou te assumindo para todos, eu estou apaixonado por você. 

Desço da mesa e me sento de frente para Alan, nossos pratos chegam, jantamos, conversamos e nos beijamos, e as pessoas nos olhavam com empatia e admiração.

Pago a conta e saímos de mãos dadas.

Passeamos pelas ruas de Florência e vamos para um hotel, Alan está visivelmente cansado. Alugo um quarto para casal, para curtimos um pouco mutuamente. Olho a hora no relógio, passa um pouco das dez da noite. Checo meu celular e lá está a mensagem de Paolo:

Danilo missão cumprida, o chefe do jornal morto e o jornal incendiado.

Aquela notícia me faz feliz, guardo o celular e deito ao lado de Alan que percebi me observava. E seus olhos a o olharem para mim brilhavam.

_Alan o que deseja?! Para me olhar assim sem desviar.

_Eu quero você  Danilo. 

"Seu desejo é uma ordem" responde o meu pensamento.

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