Capitulo 11

Danilo

Alan me pede eu devolva a câmera, eu fico com ela em mãos a examinando.

_Para que você  a quer, a dívida de seu avô está paga e não há necessidade das fotos que estão aqui, então eu vou eliminá-las, ou posso arremessar a câmera pela janela, qual a melhor opção?

Vejo a expressão de Alan mudar de calma para desespero, essa câmera deve ser de estimação, vou torturar mais um pouco. Pego a câmera e finjo arremessar pela janela do quarto e Alan me grita desesperado. 

_Por favor, Danilo não a quebre.

_Não tenho a real intenção de quebrar a câmera, se eu o quisesse já o teria feito, Alan. Vou apenas deletar as fotos .

Deleto as fotos arquivadas e quando vou entregar a câmera não resisto aqueles lábios macios. Puxo Alan pelo braço e com a mão que seguro a câmera o enlaço pela cintura. Olho bem fundos naqueles olhos de cachorrinho destituído de tudo e o beijo, e desta vez não foi um beijo de punição e sim um beijo de desejo a qual Alan de olhos bem fechados, assim como eu, acompanha.

Dançando uma valsa imaginária entre o beijo, eu coloco de olhos fechados a dita cuja da câmera em cima da cômoda.  Nem eu, nem ele conseguimos nos separar e no meio dessa valsa imaginária eu fecho a porta do quarto e tranco com a chave.

Nos perdemos em meio aquele beijo que comecei e meio que por instinto eu vou suspendendo a camiseta de Alan para tirá-la, só neste milionésimo de segundo que deixamos de nos beijar, ele permite que eu lhe tire a camiseta me olha no mais profundo de meus olhos o que me dá um arrepio gostoso nas costas dessa vez ele me beija e reconheçamos a dança imaginária de novo.

Não quero de jeito nenhum soltar aqueles lábios, então me permito rasgar e tirar a camisa que estou usando. Me liberto de toda a roupa pregado naqueles lábios macios. E auxílio Alan a se livrar do restante da sua roupa.

O empurro para a cama e me jogo literalmente em cima dele, olho em seus olhos que a essas alturas queima de desejo e digo:

_Alan, o que está acontecendo comigo.

Em resposta, ele me beija de novo ali naquele quarto, não existe chefe da máfia e nem repórter policial. Estão neste quarto apenas Danilo e Alan ou Alan e Danilo, duas pessoas que estão com os sentidos e desejos a flor da pele.

Alternando os beijos entre lábios e pescoço, eu noa liberto da peça que faltava de nossas roupas.

E sentindo o calor daquele fogo de desejo eu e Alan começamos a nis deliciar daquela profundeza de desejo que são nossos corpos. O tempo parou ali naquele instante e com muito carinho, desejo e cuidado eu invado o corpo de Alan. Para mim foi um momento mágico em que eu desfrutava do prazer de uma forma diferente, mais devagar, sentindo com intensidade cada movimento, casa toque, e eu não quero que acabe, mais em algum instante vai acabar e vai deixar em mim um gosto de quero mais, ali Alan não é o meu bichinho de estimação, ali ele é meu amante. Alternamos entre beijos e toques mais profundos e muito carinhosos e íntimos.

_Alan, o que está acontecendo comigo? Era para você estar morto agora.

Sussurro em seus ouvidos eu.

_Não sei Danilo! Ele me responde num misto de sussurros e gemidos.

_O que eu sei que o que rola aqui entre nós está sendo para mim intenso e eu nunca vou me esquecer.

Beijo sua nunca fazendo um caminho de beijos em suas costas enquanto o torno meu. Volto meus beijos para seus lábios e ambos explodimos em uma energia linda e uma astral alto.

Me deito ao lado de Alan e ele se ajeita em meu peito.

"Pelas barbas do profeta o que foi isso?" Me pergunto em pensamento.

Ficamos em silêncio por algum tempo, eu acaricio aqueles cabelos macios enquanto ele repousa em meu peito de olhos fechados. Sei que ele está acordado, mas não quero que acabe, se eu pudesse eu ficava ali por uma eternidade só sentindo a reputação de Alan perto de mim. Tenho negócios para tratar, e uma máfia para chefiar, e não posso e nunca pude me dar a esses luxos, pelo menos até agora. Apenas por essa noite eu quero esquecer as obrigações da máfia, quero apenas por hoje esquecer que sou mafioso.

Ser um ser humano comum. E apenas essa noite eu vou me dar esse luxo, pois dizem que a noite é uma criança e eu quero ficar com este ser teimoso que acendeu o brilho que eu desconhecia em meus olhos.

Apenas por essa noite serei somente Danilo. Um homem que ama e que deseja ser amado.

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