PERDI MINHA VIRGINDADE

PERDI MINHA VIRGINDADE

A LEMBRANÇA

Lembram como eu era idiota?- falou Hanna, comendo entre uma pipoca e outra.

- Você é idiota- brincou Maria.

A lembrança das amigas, que se conheciam desde crianças, não fizeram a reunião na casa delas ou em um bar como era de costume. A reunião das meninas aconteceu em um cinema. Sim, em um cinema.

- Só mesmo a Kelly pra me fazer sair de casa pr vir em um cinema fazer reunião - disse Nathaly.

- Tô nem aí que esse filme é chato. Vocês tem que assistir esse filme chato que Hanna inventou! Amiga é pra essas coisas - disse Kelly.

- Quem diria… Kelly, a mais nova do grupo… foi a primeira a se empolgar e engravidou… - comentou Bruna.

-Será que ela vai ser a única a casar, ter filhos e família? Será que o restante de nós vamos ficar encalhada até ficar idosas ? - exagerou Hanna. - Lembra quando a gente era mais nova e transformava um problemas em um probleminha?

- A Sofia era mestrada nisso! - disse Kelly.

- Achava seus peitos a coisa mais horrorosa do mundo por serem pequenos… - lembrou Maria.

- Nossa eu nem usava biquíni, lembra?

- Lembro… Você morria de medo dos meninos tirarem sarro de você depois de ver seus peitos.

- E hoje eles nem me incomodam. Até gosto deles. Meus “limõeszinho” - disse Sofia. - Mas eu não era a única problematica do grupo, não, tá?

- Claro que não! Lembra que a Maria morria de medo de camisinha? - riu Nathaly.

- Morria! - confirmou a magrela do grupo. Mas morria mesmo era de ter filho antes da hora e meus pais me expulsar de casa.

- Eu era a mais bem resolvida - afirmou Bruna.

Todas começaram a rir.

- Você? Lembra que se atrapalhou toda na sua primeira vez? Lembrou Nathaly.

- E eu? Ficava com nojo de tudo! - lembrou Hanna.

- Será que a primeira vez continua sendo, para as garotas, uma coisa especial, um assunto muito pensado? - questionou Nathaly.

- Claro. O mundo muda, mas a adolescência continua a mesma. E elas continuam sem planos para a primeira vez dar certo. - respondeu Hanna.

- Se tivesse o plano “certo”, seria tudo bem mais tranquilo. - disse Maria. Ou não - rindo.

E assim, entre uma cadeira ou outra, ninguém prestando atenção no filme, comendo pipoca, elas entraram numa conversa do passado, para 15 anos antes daquele dia. Relembraram sem mágoas ou julgamento, sua primeira experiência no quesito sexo. Conhecendo a história de cada uma, fica claro que a primeira vez pode até ser um assunto rodeado de mistério e dúvidas, faz parte da vida e não tem, receita de bolo que faça dar certo.

Quase nunca é com quem sempre idealizamos, sempre acontece quando menos esperamos, chega a ser bizarro…

Quando acontece nós surpreende e nunca mais esquecemos, acaba sendo bom, mesmo sendo dolorido.

A busca da pessoa certa, as vezes nunca é certa. Será que os meninos ficam pensando na primeira vez deles que nem nós meninas? Será que eles ficam com esse nervoso também? - disse Hanna

Ela pode ser bacana, dolorosa, inesperada, quente, divertida, engraçada. Às vezes é diferente de todo os nossos planos. Mas fica marcado na nossa memória, no nosso coração. Sendo ela muito boa, muito boa mesmo, ou sendo ruim.

Terminam com a palavra, Nathaly, Bruna, Maria, Sofia, Hanna e Kelly.

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