Capítulo 3°

...Uma Noite que jamais será Esquecida...

Tomei um banho para acordar o corpo que ainda estava se recuperando do longo dia adormecido.

Quando terminei o mesmo, sequei meus cabelos e os ondulei. Me perfumei e voltei ao quarto para escolher o que usaria naquela noite.

Mas aquilo seria um pouco difícil, já que eu tinha apenas calça jeans e camisetas pretas.

Respirei fundo quase me frustrando por não ter um único vestido dentro daquele imenso closet.

— Deixa eu adivinhar, não tem nenhum vestido não é? — a voz de Lucy ecoa atrás de mim.

Me viro e então vejo a mesma completamente montada. Estava radiante.

Usava um vestido paete preto brilhante e saltos vermelhos. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo com algumas mechas soltas e em seu rosto havia uma maquiagem bem marcante, mas que para ela ficará perfeito.

— Não mesmo. — a respondo.

Lucy sorri.

— Imaginei, por isso trouxe essa peça que na minha opinião fora feita para você. — menciona erguendo um vestido prata perfeito.

Era realmente uma peça linda.

— Vamos lá , vista ele e faremos uma maquiagem para o glow final. Vai ficar maravilhosa. — me instrui e pego o vestido de suas mãos voltando ao banheiro.

E ela tinha razão, o vestido havia ficado perfeito em meu corpo. Nada ousado mas sexy e sedutor. Voltei ao quarto e Lucy aplaudiu.

— Hora da maquiagem! — exclama.

— Por favor não faça nada escandaloso. — peço.

Ela sorri e faz sinal para que eu me sentasse  na sua frente.

— Não se preocupe vou apenas deixá-la mais linda do que já é. Para conhecer um cara maravilhoso e se apaixonar por ele e viver uma vida maravilhosa. — me responde.

— Não preciso me apaixonar para ter uma vida maravilhosa. — Retruco.

— Precisa sim. Por que mesmo que alguém tenha partido seu coração, você sabe que o amor ainda continua sendo a coisa mais bela e pura deste mundo. Então me prometa mocinha, que vai se permitir amar de novo. — fala.

Acabo sorrindo.

...[•••]...

Assim que cheguei ao meu apartamento, liguei para meu melhor amigo de anos que ainda residia em Miami.

Contei a ele que estava de volta a bela cidade e o mesmo fez questão que saíssemos a noite.

É claro que relutei no início mas com ele não existia  a palavra “ Não ”.

Marcamos então de nos encontrar em uma das boates que estava fazendo o maior sucesso naquele momento.

Comecei a me arrumar as sete da  noite.

E assim que terminei me olhei no grande espelho do meu quarto.

A muito tempo eu não me via daquela forma. Parecia o antigo eu, só que nesta versão eu era o inverso do que tinha costume de ser antes.

Abri um sorriso. Aquilo era perfeito.

Pois não haveria chance alguma de qualquer mulher arrancar de mim o mínimo de expectativas para um possível relacionamento.

Sai da frente do espelho e caminhei até a mesinha de centro do quarto pegando minha carteira e as chaves do meu carro.

Logo em seguida me dirigi para a saída do apartamento.

Peguei a BMW preta na garagem e segui para a boate.

A cidade estava completamente iluminada e movimentada, não parecia ser uma segunda feira. Peguei a avenida principal e acabei avistando a casa noturna de longe, ainda não eram nem onze da noite e já estava completamente lotada.

Estacionei em um lugar seguro e visível e sai do carro caminhando na direção da entrada da boate.

Peguei meu celular enviando uma mensagem para Ethan, para avisar que eu já estava na casa noturna. Ele rapidamente me respondeu pedindo para que eu me dirigisse para a entrada do local.

Quando cheguei na mesma eu logo o vi, rodeado de belas mulheres como sempre. Não havia mudado nada.

— Michael seu filho da mãe! — grita acenando para mim.

Abro um sorriso me aproximando do mesmo.

Ele logo me puxa para um abraço.

— Ethan. — o cumprimento.

— Cara você não mudou absolutamente nada. — diz sorrindo.

— Digo o mesmo de você. — o respondo.

— Garotas este é meu melhor amigo! Michael Antunes! O cara mais gato que vocês vão conhecer, depois de mim claro! — me apresenta.

Noto rapidamente vários olhares das mulheres que o rodeavam. Mas nenhuma delas poderiam ser chamadas de boas moças, pois a única coisa que as atraia, era dinheiro e o luxo que poderíamos oferecer a elas.

Abri um sorriso e então caminhamos na direção a entrada da boate. A música estava em volume máximo e da porta se podia avistar várias mulheres dançando sobre as mesas.

Foram colocadas em nossos punhos a pulseira indicando acesso vip. E então seguimos para dentro.

...[•••]...

...Kate...

Chegamos na boate e a mesma já estava completamente lotada. No mesmo instante me bateu o arrependimento de não ter ficado em casa.

Mas não tinha mais volta já estávamos ali. E Lucy não desistiria de entrar.

Conseguimos as pulseiras e logo entramos.

A música estava em volume máximo e várias pessoas já preenchiam as pistas de dança.

Haviam pessoas de vários tipos e jeitos ali dentro.

E quando eu dizia de todos os jeitos, também incluia os traficantes e seus comparsas de crime. E por mais que Lucy tivesse caprichado na minha maquiagem eu duvidava que algum deles não me reconheceria.

Mas tentei não pensar naquilo e me divertir um pouco.

Caminhamos então para pista a dentro, nos jogando no centro onde vários corpos dançavam.

Aos poucos as batidas foram tomando conta de nós duas e quando nos demos conta, já estavamos dançando.

Vários caras se aproximaram de nós duas, Lucy as vezes dava bola, mas comigo eles sempre ouviam um grande não.

— Vou buscar uma bebida. — ela diz para mim depois de algum tempo dançando.

Assinto e então a vejo ir na direção do bar.

Continuo dançando na pista de dança até sentir mãos tocarem a minha cintura.

Me viro rapidamente e então vejo um cara que eu nunca havia visto em toda a minha vida.

O mesmo aproxima seu rosto do meu.

— Não deveria estar aqui detetive... — sussurra.

O encaro fixamente.

— Quem é você? — o indago.

O mesmo sorri. Um sorriso frio e sombrio.

— Você não me conhece. Mas vai conhecer. E vai aprender a não meter o seu narizinho onde não é chamada. — me responde e então uma de suas mãos apertam firmemente a minha cintura.

Rapidamente sinto a dor tomar conta do meu corpo.

— Eu não sei quem você pensa que é para me ameaçar, mas saiba que eu não tenho medo de nada. — o enfrento.

Seus olhos continuavam firmes nos meus.

— Sei que você não tem medo. Mas e a sua amiguinha?  —menciona se referindo a Lucy.

Olho na direção do bar e não a vejo mais.

— Quem é você e o que fez com a Lucy?  — indago.

O mesmo sorri mais uma vez e solta a minha cintura se afastando de mim.

— Que tal um jogo. Você esteve em um lugar que não deveria estar e acabou salvando uma vida. Uma vida que não deveria ter sido salva. Vamos ver se você consegue isso mais uma vez e salva a sua amiguinha. Você tem 48 horas. — me responde e então adentra a multidão que o faz desaparecer.

Sinto minhas pernas ficarem fracas e minha respiração falhar.

Começo então a andar em círculos na esperança de encontrar Lucy.

— Lucy!? — grito seu nome.

Mas ela não estava mais ali.

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