Helena foi para o quarto. A pequena ainda estava na cama, brincando com seus brinquedos distraída. Helena aproveitou para guardar as roupas dela e da menina no guarda roupa. Teria que comprar roupas de cama, mesa e banho. As que trouxe eram poucas e por não ter lavanderia, teria que ter mais quantidade. Pelo menos a cama era de casal. Dava para dormir bem com a filha.
Arrumou tudo e deixou espaço para as compras. Com o último salário, iria fazer as compras do necessário.
Pegou o celular e verificou lugares que vendiam variedades de coisas. Utilidades para o lar, prato, pote, talheres, xícaras, panela. Depois procurou supermercado próximo da casa.
As lojas de utilidade ficavam no centro da cidade, e o supermercado mais próximo era dois quarteirões de distância. Iria tentar ir no supermercado e talvez conseguir grande parte das coisas.
Colocou a menina no carrinho e foi fazer compras. Já sabia o endereço da casa. Uma compra grande, provavelmente seria entregue em casa.
Pegou o primeiro carrinho de compras e encheu com as utilidades. Era um carrinho bem grande. O segundo colocou as comidas e no terceiro os produtos de higiene e limpeza. Somou todos os itens e viu que tinha dinheiro suficiente.
Chegou no caixa e perguntou se faziam entregas. A moça estipulou um valor e disse que acima disso, não havia cobrança nenhuma de taxas.
Helena começou a passar as coisas. O carrinho mais cheio com utilidades, depois o segundo com alimentos e por último o de produtos de higiene e limpeza. A moça do caixa disse que as compras seriam entregues até o final do dia e pegou o endereço para entregar. Separou os produtos de geladeira e entregou para Helena.
Caixa: Esses produtos não temos como entregar. As caixas ficam empilhadas lá fora. Os produtos como carnes, frios e congelados não podemos entregar.
Helena: Entendo. Vou colocar no carrinho de minha filha e o restante levo nas mãos. Não é tão longe assim. Obrigada.
Helena saiu do supermercado carregando um monte de sacolas de compras. A bandeja em baixo do carrinho encheu, várias sacolas foram enganchadas nas alças do carrinho e ainda levou algumas nos braços.
Helena chegou em casa exausta. Aos poucos foi tirando do carrinho e colocando na geladeira. A única vantagem é que a geladeira era dúplex. Encheu o congelador e depois a parte de baixo da geladeira. A filha ficou no quarto brincando com seus brinquedos enquanto a mãe fazia serviço de formiguinha.
Quando acabou, jogou-se na cama e apagou. Acordou com a filha chamando. Olhou para o celular e já estava na hora do almoço. Foi na geladeira e pegou um pacote de iogurte de beber, sacudiu um saquinho e fez um furo, deu para Carolina beber. Depois deu outro e por fim um terceiro. Pegou a pequena e levou até o banheiro. Lavou as mãos e o rosto da menina.
Helena foi para a cozinha, pegou presunto, queijo e azeitona e arrumou tudo com uma lata de refrigerante. Foi seu almoço. Voltou para o quarto e dormiu com a filha.
Acordou com o telefone tocando. Atendeu e eram as compras que chegaram. Foi abrir o portão.
Entregador: Senhora, o carrinho não entra no portão. Tem que tirar tudo de fora para dentro.
Helena: Então você ajuda, porque já trouxe um monte de sacolas e foi trabalhoso. Vai tirando do carrinho e colocando dentro do portão que empurro até a porta da sala.
O rapaz fez cara feia, mas Helena não ligou. Foi empurrando até o final do corredor. Ele colocou 4 sacolas e Helena levou só duas. E assim sucessivamente até a última sacola. Quando ele depositou a última sacola, Helena agradeceu a ajuda, mas não deu gorjeta por causa da cara feia do rapaz. Trancou o portão e foi colocando as coisas devagar para dentro da casa.
Já tinha anoitecido quando acabou de guardar tudo. Nesse meio tempo, deu lanche pra filha e depois deu banho. Quando acabou, tomou um banho demorado e jogou-se na cama. Antes de apagar, deu frutas para Carolina e dormiu. Acordou com o despertador tocando as 5 da manhã.
Levantou, fez sua higiene matinal, tomou banho e foi fazer o café. Depois de tomar café com pão e manteiga, fez uma salada de frutas e foi despertar a filha. Deu banho, vestiu uma roupa confortável na menina e deu a salada de frutas. Vestiu o uniforme que usava na sede. Preparou a bolsa da filha para a creche. Fez uma maquiagem leve e pegou sua bolsa. Foi para o portão esperar o motorista. Ele demorou bastante tempo para chegar.
Helena: Bom dia, senhor Heitor!
Heitor: Bom dia, senhora! Podemos ir.
Helena: Sim, senhor. Obrigada.
Chegaram no pátio externo dos fundos eram exatamente 7 horas. Helena pegou a bolsa da filha e a criança e correu para a creche. Chegou com a filha no colo e esperou na fila para entrar.
Deixou a criança com a bolsa na creche e correu para dar a volta no prédio e entrar pela frente. Achava isso horrível, mas ela não era ninguém para reclamar.
Entrou antes das 8 horas. Apresentou o crachá e subiu para o RH. Pelo menos foi isso que Ruth falou no dia anterior.
Quando chegou, Ruth ainda não havia chegado. Ficou aguardando do lado de fora da sala. Havia uma cadeira do lado de fora, talvez para quem precisasse esperar pelo atendimento. Porém, apesar do cansaço do dia anterior, Helena não cogitou sentar. Aguardou de pé com postura ereta.
Às 8 horas Ruth chegou.
Ruth: Bom dia! Está aí há muito tempo?
Helena: Bom dia! Não, menos de cinco minutos.
Ruth: Sente-se vou passar-lhe o setor onde vai trabalhar e o nome dos funcionários que estarão ao seu lado.
Helena: Obrigada.
Ruth imprimiu uma lista onde encabeçava o número da sala onde trabalharia. Abaixo seguiam os nomes dos quatro outros administradores.
Ruth: Agora pode ir.
Helena: Tenha um bom dia!
E saiu em direção ao elevador. A sala ficava no décimo andar.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 104
Comments
odia Costa
Vai começar uma nova fase da sua vida mulher
2024-04-17
0
Solaní Rosa
triste ser sozinha com filho eu passei por isso
2024-02-26
1
odia Costa
Coitada tá cansada
2023-12-20
3