Bella chega a Cuba

De volta aos dias atuais, mas precisamente no voo a Cuba, horas depois após o avião pousar, Ravier e Bella ainda sentados em sua poltrona, ele ficava a todo momento a olhar para ela, porem Bella nem sequer se virou um minuto que fosse para lhe dar a chance de uma conversa amigável.

Estavam todos a caminho no saguão do aeroporto, quando ele escuta a guia turística conversar com Bella.

Flora: Bella, irá nos acompanhar nos passeios?

Bella: Não senhora, lhe agradeço tudo que fez por mim, mas agora preciso seguir meu caminho pelo menos tentar, tenho uma pessoa já que devo procurar.

Flora: Então nos despedimos aqui, foi um prazer conhecê-la. Boa sorte.

Bella: Obrigada. O prazer foi todo meu.

Ravier após escutar atentamente, sorri de forma maliciosa, logo escuta alguém lhe chamar, olha e vê Yudel parado já a sua espera, ele caminha até ele e entra no carro que segue para sua casa.

Yudel: Como foi de viagem?

Ravier: Foi interessante eu diria rsrsrs. Yudel, tenho uma missão para você.

Yudel: Qual senhor?

Ravier: Preciso que procure uma pessoa, Bella Moreau.

Yudel: Sabe onde ela mora?

Ravier: Se eu soubesse não lhe daria a missão não acha?

Yudel: Claro que bobagem a minha.

Enquanto isso, Bella retira de sua bolsa um papel onde continha o endereço da pessoa que deveria buscar em Cuba para ajudá-la.

Bella: Aí senhor me ajude agora, porque não a menor ideia de como vou me virar nesse lugar.

Ela então chama um táxi, entrega a ele o papel com o endereço para que a levasse, o homem muito atencioso explica que o local não era longe.

Enquanto isso, a caminho de casa, Yudel conta sobre algo que leu nos jornais internacionais que acabam levanto Ravier a uma suspeita.

Yudel: Senhor ontem li no jornal que houve um massacre num colégio interno francês. Parece que um grupo invadiu e matou todas as freiras.

Ravier: Como é? Tem certeza disso?

Yudel: Sim, senhor pode verificar na internet.

Naquele mesmo instante Ravier pega seu celular e verifica as notícias, onde eles informam que um grupo invadiu um colégio interno, estuprou e matou uma das responsáveis pelo local, assassinou quase 30 mulheres e duas moças estariam desaparecidas de acordo o registro de matrícula.

No mesmo instante vem a sua mente Bella e seus trajes, ele logo supõe que talvez ela estivesse fugindo daquele lugar, era um homem inteligente, não iria sossegar até descobrir.

Ao chegar na mansão, ele vai direto para o escritório e já pede para Yudel que envie alguém para saber exatamente o que possa ter acontecido.

Yudel: Mas senhor, o que prefere que faça primeiro? Procure por essa tal Bella ou consiga as informações sobre o massacre?

Ravier: Faça as duas coisas, pois ambas são importantes.

Alguns minutos depois Bella chega no endereço, na porta haviam pessoas paradas como se tivesse acontecendo alguma coisa, ela desce agradece ao motorista e na porta pergunta por Eva Perez, uma senhora com os olhos mareados de tanto chorar aparece.

Eva: Sou eu por quê?

Bella: Senhora, eu sou Bella, sua irmã Camille me pediu para procurá-la.

Eva: Filha, graças a Deus você chegou, mas infelizmente não tenho boas notícias.

Bella: Que houve?

Eva: Recebi uma ligação da polícia da França, minha irmã foi assassinada.

Bella ficou paralisada, seus olhos não conteve as lágrimas, a mulher que mal a conhecia a abraçou e elas tentaram se consolar.

Bella: Tem certeza disso? Quando isso aconteceu?

Eva: Ontem, eu preciso agora cuidar da papelada para translado do corpo para que ela seja sepultada aqui.

Bella se senta no sofá sem acreditar no que acaba de saber. Mas sabia ela que o próprio demônio estava no seu rastro, sua vida já começaria de forma conturbada naquela cidade totalmente desconhecida.

Bella: Dona Eva, se precisar de ajuda pode contar comigo.

Eva: Está tudo bem, Bella minha irmã me ligou pedindo o dinheiro e que lhe ajudasse, irei fazer isso, não se preocupe, já falei com uma amiga que trabalha numa casa ela vai conseguir um trabalho para você, amanhã mesmo te levo até lá antes de ir ao consulado.

Bella: Está bem, eu agradeço.

Eva então leva Bella para um dos quarto que tinha em sua humilde residencia, a jovem coloca sua mala numa pequena mesa, se deita na cama e na enorme tristeza por perder alguém que para ela foi como uma verdadeira mãe deixa suas lagrimas caírem sem cessar.

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