18. Pezinho torcido

William encarou Bartolomeu furioso com a brutalidade com que ele tratou o garoto ,mais percebeu que o pezinho inchado estava no lugar , Bartolomeu e os outros homens riam e comemorava o javali selvagem morto.

- Seu imbecil - William xingou Imediato ,e o fuzilou, olhou melancólico para o menino desacordado no chão - poderia ter avisado quase bateu a cabeça de novo - William pegou o menino no colo.

- Eu coloquei no lugar ,logo ele acorda - Bartolomeu deu de ombros - o menino e bom mesmo olha o tamanho desse mostra ,vamos ter carne por um bom tempo - sua voz era animada ele ajudou o homens a carregar o javali e andou na frente sem dar importância para William ,cortando galhos e folhas na frente para abrir passagem , William pegou seu menino desacordado do chão e o carregou pela floresta atrás dos homens ,ele era tão leve, pequeno , parecia frágil ,delicado demais ,ele pensou de onde ele tirou coragem e força ,para fazer o que fez ,se ele não tivesse visto Caius matando o javali, não acreditaria se alguém o tivesse contado , ele estava cada vez mais apaixonado pelo garoto de olhos azuis, e o apertou contra seu peito .

Quando chegarem na parte mais aberto da floresta Caius sentiu a sol no seu rosto e a iluminação a acordou , sentindo os braços do seu amado em sua volta e o balanço suave dos seus passos, ela abriu os olhos e viu o queixo de William e o encarou carinhosa .

- oi - sua voz saiu baixo.

- oi, está com dor ,já estamos chegando na praia- ele falou olhando nos olhos de Caius ,e sua caminhada reduziu para poder ficar mais para traz dos outros .

- Só um pouco minha cabeça , meu pé só vou saber quando apoiar no chão - sua voz era baixa, ela ouviu alguns gritos de comemoração na praia quando Bartolomeu os homens chegaram lá - me põe no chão - ela falou sério pulando do colo de William não queria levantar suspeitas de seu relação com o capitão que a ajudou a firmar o pé bom no chão ,ela mancou e William a ajudou a andar o resto do caminho até a praia .

Os homens riam e falavam alto em comemoração pelo grande javali abatido, quando William e Caius sairam do mato todos os encaravam, avia olhares de aprovação, desprezo, inveja ,curiosidade e alguns sorriso felizes também.

- Capitão você que pegou o porco selvagem? - um homem perguntou incrédulo.

- não ,foi Caius - ele falou orgulhoso e os olhares de inveja os fitavam ,Dilam e Jhony estreitaram o nariz para Caius que mancava de lado do capitão que praticamente o carregava.

- O menino garantiu o jantar - Bartolomeu gritou animada brincando enquanto cortava a barriga do bicho , tirando as viseiras.

- Inacreditável - jhony ironizou - e como machucou o pé - ele franziu o rosto para o pé de caius e sua boca se esticou em um sorriso disfarçado.

- Ele pulou de uma árvore ,e depois chutou o bicho que estava encima de mim , pode ter acontecido em qualquer uma das ocasiões - William falou animada , protetor mais percebeu os risadinha debochadas de alguns ali, inclusive Bartolomeu.

- que pé pequeno - Johnny riu maldoso , William o fuzilou, caius deu de ombros conhecia Jhony e suas implicância.

- porque está preocupado com o pé , graças a suas habilidades de caçador hoje teremos uma bela refeição - William fala em defensiva e fecha a cara para Jhony e o encara desconfiado e sugestivo.

- A clara, devo toda minha gratidão au menininho - Jhony ironizou encarando Caius com desprezo.

- Por nada - Caius falou antes que William abrisse a boca ,ela sentia sua ira só de estar perto, e não queria que ele fizesse uma sena em sua defesa , e ele entendeu e se recompos ,fazendo alguma olhares curiosos se estreitar em sua direção, mais ele deu de ombros ,o ambiente ficou tenso- pode me soltar - Caius pediu olhando nos olhos do capitão, passado uma mensagem de alerta para ele se controlar com as atitudes dele perto da tripulação que encarava suspeita .

- sim - ele a soltou e ela pulou de um pé só até a escada e com dificuldade subiu até o convés.

Ja no navio ,dentro do gabinete do capitão.

- Pronto agora e só ficar um pouquinho de repouso e logo você está pronto para outra garoto - Bartolomeu falou depois de colocar ataduras e enfaixar o pé de caius ,que insistia em ir para o armazém de comida mais William o impediu com a desculpa de seu gabinete ser mais confortável para tratamento do pé torcido , Bartolomeu riu algumas vezes do pé do garoto mais reprimiu comentários maldosos, pelo menos na frente da capitão que estava todo na defensiva com seu novo amigo .

- Obrigada , imediato - caius falou sério

- Por nada , agora se limpem estão fedendo, sangue de porco ,vou descer para ver se aquele imprestável fizeram o que mandei - ele sai e deixou uma bacia com água quente para o capitão e os deixou sozinhos caius ficou constrangida, mais disfarçou .

- Quer se limpar primeiro - ele ofereceu .

- Não ,fica a vontade - ela apontou para bacia e virou o rosto afim de dar privacidade.

- Pode olhar , tudo isso e seu meu menino -ele falou brincalhão sorrindo e caius o encarou carrancudo e se arrependeu ,ele já estava nu ,ela nunca tinha visto um homem sem roupa o constrangimento a fez ficar vermelho ,tampou os olhos rápido e se encolheu na cama , William riu distraído e se limpou quando volto a olhar seu menino percebeu que ele estava tampando os olhos e encolhido em um canto da cama ,o mais longe possível dele e isso o assuntou .

- O que foi meu menino - ele falou baixo .

- Nada capitão - ela destampou os olhos mais não o olhou .

- Está com vergonha , mais o que eu tenho você também tem -ele pareceu intrigada

- Sim , mais eu nunca nunca ....- sua voz falhou e sua respiração estava irregular.

- Meu menino ,eu não vou fazer nada com você - ele ficou aflito, se arrependeu dos seus atos, não imaginava que isso mexeria tanto com o menino .

- Eu sei me perdoe ,eu só sou muito tímido - ela tentou se explicar mais a voz e a respiração só mostrava o agonia de estar ali naquele lugar , naquela situação a sua vontade era sair correndo , mais seu pé torcido a impediu.

- Eu que te peço perdão meu menino, sou um babaca de ter agido assim com você - ele não imaginava o quanto aquele garoto podia ser inocente e se sentiu um pervertido e também constrangido se vestiu rápido.

- Você não e um babaca, eu que ainda não me acostumei com você assim tão perto tão meu - ela sorriu tímida ainda olhando a o canto do gabinete .

- Eu não te mereço - ele passou a mão em seu rosto e ela o olhou carinhosa .

- Como pode falar isso meu capitão, eu sou desprezível até meu pé e motivo de chacota - ela falou tristonha.

- Eu adorei seu pé, como tudo em você ,e daí o que os outros acham adoro a delicadeza do seu corpo parece que foi moldado para mim - ele falou acariciando os pés de Caius e os beijando com carinho ,Caius riu satisfeita era prazeroso os carinhos de William .

- Vou sair um pouco para te dar privacidade para se limpar - ele falou enquanto massageava os pés e a perna boa .

- minha roupa não está aqui - ela falou tímida

- pode usar as minhas - ele apontou para o baú e sorriu.

- obrigada ,meu capitão - ela o deu um beijo delicada na boca, ele sorriu satisfeito.

- Por nada ,meu menino ,meu amor - ele a beijou de volta a puxando para seu colo acariciando seu rosto e pescoço ,era um beijo delicada ou mesmo tempo quente na medida certa ,para que nenhum dos dois perca o controle, principalmente o capitão, durou alguns minutos , trocaram carícias, mordiscadas livre nos lábios um do outro , e olhares apaixonados, mais não saiu disso ,o capitão cumpriria a promessa de respeitar e esperar a menino estar pronto .

Ele saiu do gabinete e foi a praia buscar comida, enquanto caius trancou a porta e se limpou ,Kat agradece, o espaço era maior, não teria que se limpar agachada a água estava morna e limpa, ela pegou roupas limpas do capitão , se limpou com calma tirando todo o sangue e o mau cheiro do seu corpo , agora com o coração quentinho de amor, ela se pegava sorrindo sozinha das lembranças do beijos e dos carinhos de seu amado da imagem do seu corpo nu , mesmo que ela tenha tampado os olhos ela viu um pouco dele e gostou das novidades e diferenças , mais logo sua cabeça a fez lembrar da sua real condição ,era constante o conflito entre cabeça e coração,e isso a fez tremer "o que será de mim, se ele não gostar da verdade" ela já estava apaixonada não queria o perder .

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