6. Maldito jantar

Minha nossa ,vc está linda - Cassia falou orgulhosa depois de arrumar o cabelo de Kat em um coque armado com alguns cachos solto pele ombros.

- Até demais ,só por causa de um jantar -ela se encara no espelho desconfiada.

O vestido longo verdade esmeralda com bordados em dourado era bem luxuosa para um simples jantar, isso a deixou mais ansiosa e desconfiada deixando todo seu corpo em alerta com aquele mau pressentimento.

- Porque está com essa carinha - Cassia a olhava através do espelho.

- Nada não - Kat mentiu .

-você parece com sua mãe - Cassia falou arrumando o vestido de Kat.

- você sabe de alguma coisa? - Kat a encarou .

- saber o que ? - Cassia mente sem olhar para Kat seu coração dói e sente um no na garganta ,mais não podia fazer nada seu emprego estava em jogo Silas a avia ameaçado , que se ela contasse ,ele a colocaria na rua .

- Não, nada - Kat falou derrotada pois sabia que Cassia não a contaria .

- então eu já vou pois tenho que acabar de arrumar o jantar e a sala - ela falou com urgência na voz e saiu sem dar tempo para mais perguntas de Kat.

Kat esfregava as mão nervosa respirava fundo com medo do que a espera no salão de baixo ,ela se encarou no espelho e viu por um momento a mãe, Kat era a cópia da mãe a não ser pelo cabelo preto a mãe era loira ,ela sorriu para o reflexo e a lembrança da mãe a tranquilizou, então encheu se de coragem e desceu as escadas, o salão está cheio alguns homens ela conhecia e outros não comprimento todo com muita educação forçou uma simpatia em conversar desagradável tipo perguntas sobre seus dotes culinários ou se ela sabia tocar, costura se seria uma boa dona de casa e quantos filhos queria,era uma tortura.

- você faz o que em seu tempo livre- uma mulher velha com maquiagem exagerada pergunta em uma roda de conversa.

- caço coelho gamba, pesco adora comer fruta do pé então subo nas árvores - ela falou irônica fazendo o pai ficar vermelho.

- Aí como minha filha adora brincar - ele falou irritado fazendo ela rir.

- só falei a verdade - ela ironizou quando ele a tira de perto das pessoas.

- senta aqui e para de me fazer passar vergonha- ele rosnou e a sentou em um sofá no canto da sala- já volto - deu um sorriso suspeito , Kat se levantou assim que ele sai e foi para sala de jantar pegar alguns petiscos que estavam sendo servido antes do jantar, ela viu o pai conversar com um senhor de uns cinquenta e poucos anos elegante de cabelos grisalho com uma boa aparência,a conversa começou tensa mais logo o homem abril um sorriso e a olhou em volta procurando algo , o coração de Kat acelerou em alerta " sai daqui ,sai daqui " mais antes que ela se movesse seu pai achou e andou até ela .

- Catarina minha filha ,esse Antônio meu sócio e amigo de longa data - ele falou falso Kat revira os olhos.

- Pa pra pra prazer - Kat gagueja nervosa .

- Ele gostaria de conversar com vc - Kat vira o cabeça para o pai o fuzila Com uma expressão de desespero, súplica, raiva ,

tudo misturado ele ri vitorioso.

- O prazer e meu - Antônio,força uma cordialidade, Kat sente o petiscos querer voltar do estômago ela respira fundo e o encara.

- Nossa pai ,mais eu já ia dormir estou com sono - ela finge um bocejo.

- E rápido ele só quer te conhecer - Silas insiste e sai dali antes que ela proteste mais .

- Tá - ela resmungou para as costas do pai.

- Ótimo - Antônio fala calma- você e muito mais bonita de perto,eu nem sabia que.silas tinha uma filha e tão bela assim ,foi uma surpresa- ele falou como se tivesse ensaiando.

- Obrigada - ela fala de má vontade e o ignora andado pelo salão.

- Você e muito mais linda que minha ex esposa - ele finge tristeza ela percebe e olha com deboche mais ele não percebe - ela morreu a pouco tempo não tivemos filhos eu preciso de herdeiros e estava pensando em me casar de novo - ele falou e esperou sua resposta como ela não disse não ele continua - seu pai me falou de você está a procura de um pretendente a casamento - ele a olhou e se arrependeu Kat tinha uma carranca no rosto e olhava com raiva ódio e encarava através dele, ele segui seu olhos e viu que era para Silas que ela olhava .

- Por acasa e você que meu pai deve - ela falou nervosa e sem tirar os olhos do pai .

- Sim , mais o que isso tem haver - ele disse embasbacado .

- Aposto que ele me ofereceu como pagamento né - ela agora o alhos com rosto inesprecivo com um tom de cínico na voz .

- Não não e como está pensando- o senhor espantou com o raciocínio rápido da garota.

- Será , então o que vc quer falar comigo - ela o oferecer o sorriso mais falso que tinha.

- E você e esperta, mais seu pai sabe o que e melhor para vc - sua voz sai em um tom de desaprovação.

- Sabe nada ,ele não tem direito de me vender assim se a dívida e dele ele que a pague eu não tenho nada a ver com isso - ela rosnava furiosa .

- Eu e seu pai já conversamos está tudo acertado para o casamento- Ele não parecia mais aquele amigável senhor e sim um homem rude .

- Casamento, eu não vou casar - ela rosnou para ele que a pegou pelo braço com força.

- Para de chilique ,eu e seu pai já acertamos tudo e você não tem nada o que fazer a não ser ,aceitar e ser uma boa esposa- ele rosnou baixo no seu ouvido a fazendo seu estômago revirar feroz .

- Me soltou - ela puxa o braço - isso e o que veremos - ela o encara com todo seu ódio.

Sai andando pelo salão com passos largo ignorando as pessoas em volte e vai até o pai que a encara com má vontade .

- Eu te odeio, não fica aí achando que vai me vendeu ou trocar como sua mercadoria - ela rosna mais sua voz e baixa só o pai

ouvia - Nao fica aí achando que eu vou aceitar isso eu prefiro morrer - sua voz sai como facas afiadas .

Ela vai até seu quarto sem olhar para traz, e sente seu rosto molhado seus olhos embaçados ,estava sem ar e a ansiedade fazia com que o coração pulasse no peito ,ela se encolheu no canto do quarto e só desejava a morte .

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