17 a caçador

Caius foi para o floresta , ignorando Bartolomeu que ainda chamava ou longe, o animal grunhiu novamente ,estava perto mais não queria chamar atenção então montou uma armadilha ,e subiu em uma árvore alta com uma boa visão da armadilha e das proximidades e esperou .

William acordou com o barulho dos grunhidos vindos da floresta ,e um alerta acendeu em sua cabeça " Caius " ele sabia que seu menino amava caçar ,mais o quanto ele se arriscaria só por prazer de caça ,ele saiu correndo da seu gabinete na esperança que Caius ainda estivesse dormindo ,mais logo viu que ele não estava mais na proa , então ficou preocupado com seu menino nada podia acontecer com ele William não suportaria " será que ele realmente sabe usa um arco e flecha " ,"será que foi um erro ter dado isso a ele " ," se ele se machucar a culpa e minha ",sua cabeça pipocava freneticamente enquanto se vestia correndo e ia até praia, ele viu que Bartolomeu estava inquieto e cambaleava de um lado a outra, e isso só o deixou mais estressado e ansioso

- capitão Caius foi para mata desarmado - balbuciou Bartolomeu descontente .

- Tem muito tempo - William já olhava para a floresta.

- Uns vinte minutos senhor - um homem que estava sentado na arreia da praia falou .

- Eu vou atrás dele- sua voz era seria preocupado ,ele não olhou Bartolomeu .

- Calma capitão ele e só um garoto inconsequente , não vai matar ele - sua voz era exasperada, talvez confundiu as reais intenção de William .

- vou só buscar ele antes que se machuque - ele falou rápido e entrou no mato , ouvido os grunhido do bicho que estava cada vez mais alto ,então imagina que era grande , talvez um javali selvagem ,e que poderia fazer um estrago no seu menino, seu coração se apertou no peito ele seguiu o som que cada vês ficava mais alto ele não percebe mais avia uma ninhada ali próximo onde ele passava ,ele estava indo em direção da armadilha de Caius , Caius percebe que estava tentando uma movimentação na floresta perto da sua armadilha, ela engatilha o fecha no arca e aporta para o local , William passou perto de onde estava os javalis com filhotes, o macho alfa do bando se enfureceu e afim de defender sua ninhada e fêmea, começou a grunhir e correr atrás de William que se apavorou de susto e começa a correr , tentando pega sua arma ,mais percebe que a esqueceu no navio, ele não tentaria lutar com o animal , era melhor correr até pode se esconder ou subir em alguma árvore, ele saiu em disparado em direção a armadilha de Caius que estava a alguns metros dali em uma árvore ,Caius empolgada ouvido os barulhos mais alto e mais perto ,ela não acreditou em seus olhos quando viu William correndo, e um javali enorme o perseguindo ela aponta a flecha mais estavam longe para acertar o bicho com precisão, então mais algumas segundos, e ela conseguiu ter uma boa visão do bicho, em menos de segundos ela acertou o pescoço do javali que caiu em cima de William, que o seguro pelos chifres do nariz com força para não ser mordida pelo javali que ainda lutava, estribuxava por cima de William ,Caius com um salto rápido desceu da árvore e correu até William alguns metros e com toda força enfiou uma faca que pegou no cinturão do capitão, e enfiou na meio das costelas do bicho acertando o coração e o chutou com faço para o lado ,e instintivamente abraçou seu amado aliviada e o olhou procurado por machucados ou feridas, mais o sangue ali não era dele e sim do animal, ele ainda sem fôlego e apavorado o encarou Caius que parecia apavorado e o abraçou agoniado.

- você está bem capitão - Caius falou com a voz embaçada emocionada reprimido o choro ,seus olhos ainda procurava ferimento em William .

- sim eu acho - ele falou tonto e sua voz falho. Eles olharam ou mesmo tempo para o animal enorme caído do lado estribuxando era quase do tamanho do William .

- Você me salvou - ele falou quando recuperou o fôlego .

- Não e para tanto - ela falou modesta .

- Me salvou eu ia morrer - sua voz sai alguns tons mais alto ela ri do seu desespero exagerado.

-Voce não ia morrer ,no máximo levaria uma bela mordida - ela riu ,e ele a encarou encantado .

Ela nem notou que estava o abraçada deitada no peito dele e que também estava suja de sangue, ela se ajeitou no chão sentando em seus joelhos e olhava para o javali para William era uma mistura de vitória, prazer, ansiedade, tudo junto ela nunca tinha pegado um animal tão grande mais só de pensar que seu capitão estava em perigo reuniu toda coragem dentro de si ,e sem imaginar no que ela poderia realizar deu uma flecha certeiro e o salvou.

- Mesmo assim você foi meu herói - William a acariciou o rosto ,e ela fechou os alhos e curtiu seu carinho .

- Eu queria pegar o javali para você para te dar em agradecimento por isso - ela o mostro seu arco.

- Você gostou? -ele a encara animado

- Sim amei ,nunca ganhei nada tão linda e significativo assim , muito obrigado - ela falou com a voz baixa constrangida mais feliz.

- Por nada ,era um pedido de desculpas por ontem pelo o que eu te fiz no rio ,eu vi que você ficou chateado , eu não posso mais suportar isso - ele se levantou e a olhou nos olhos - eu não sei seus sentimentos por mim, mais eu estou apaixonado por vc meu menino e não quero ficar longe ou te magoar , você não sabe a agonia que foi pensar em você aqui sozinho na floresta podia ter se machucado -ele continuava a carícia do o rosto do menino.

- Você ainda dúvida dos meus sentimentos - ela aponta para o seu feito ,o javali ali sem vida - não faria isso por algum que eu não amo, mais eu tenho segredos e isso e que me deixa com medo de entrar nessa relação - ela baixa o rosto .

- Tudo bem ,você pode me contar quando quiser ,acho que nada que você falar vai abalar o que eu sinto por você - sua voz era doce firme confiante ela sorriu e se encheu de coragem ,caius se inclinou para beijar seus lábios em agradecimento por sua confiança, quando.

- Capitão, capitão , Caius - gritos não muito longe dali .

- Inferno - William rugiu ,e voltou a tentar beijar Caius que afastou o rosto rápido com os gritos .

- aqui - ele rosnou .

Bartolomeu chegou primeiro já empunhando a arma com outras quatro homens atrás ,ele olhou para William que voltou a se deitar frustrado por ter sido interrompido , caius agachado nos joelhos do lado esquerdo dele e o javali morto do lado direito.

-O que aconteceu aqui - sua reação como as dos outros homens era de espanto curiosidades e um m pouco de animação.

- Caius matou esse javali e me salvou - William falou melancólico sem olhar para Bartolomeu

- O moleque e bom mesmo - sua voz era animada - te salvou? - ele perguntou franzindo as sobrancelhas.

- Sim ,vim para a floresta desarmado e ele estava ali - aponta para a árvore - e acertou a javali que correu atrás de mim - ele se levantou e Caius o imitou mais não tinha se dado conta do pé torcido , quando ela firmou o pé no chão ,sentiu uma dor insuportável gritou caindo de cabeça no chão ,William não teve o reflexo suficiente para evitar a queda brusca, mais estava ou seu lado em segundos a apoiando.

- O que foi caius - sua voz era de pavor .

- ha ha haaaaiiiiii....meu pé ,e meu pé - ela se contorcia no chão e gritava de dor, apavorado a todos no sua volta ,ela levantou a cabeça e seus olhos estavam embaçados com as lágrimas, ela tentava ver o que tinha acontecido com seu pé mais a enorme bota a impedia - há aí , capitão tira a botaaaa- ela continuou gritando de dor .Bartolomeu que foi até ela e tirou a bota ,no navio não tinha um médico, mais Bartolomeu era um bom concertado de ossos quebrados e já imaginava o que poderia ser a queda da árvore o tinha feito quebrar o pé , quando a bota foi tirada todos olharam espantados e curiosos ou mesmo tempo, para o pé de Caius ,na verdade o pezinho delicada de Caius, Bartolomeu até segurou um riso mais examinou o menino .

- Você só torce ,vou por no lugar - ela falou maldoso.

- O que , não - caius gritou mais antes que pudesse protestar mais, Bartolomeu puxou com força seu pé colocando o tornozelo no lugar, a dor foi mais forte caius sentiu sangue na garganta e sua cabeça girou a fazendo desmaiar e dessa vez sua cabeça não bateu no chão William a segurou .

- Bartolomeu - ele o repreendeu furioso,e olhou seu menino apagado.

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