Sentindo humilhada

...Ayana...

Sento num banco que fica numa praça do outro lado da rua. As lágrimas escorrem pelo o

meu rosto sem parar, choro de tristeza, a vida toda sendo humilhada por todos! Sempre foi assim, até mesmo no orfanato.

A vida não tem nenhum sentido para mim. Penso comigo.

Sheila: Ayana!

Vejo a Sheila me chamando do outro lado da rua. Ela atravessa e vem até a mim.

Sheila: Ayana o que foi aquilo?

Ayana: o que você viu! (falo de cabeça baixa)

Sheila: você já conhecem eles?

Ayana: vir uma vez no orfanato!

Sheila: o que eles faziam lá?

Ayana: dar dinheiro e cestas básicas, para se aparecer na mídia! Mais por trás, humilha as pessoas(falo em lágrimas)

Sheila: não fica assim não! Você precisa trabalhar e estudar! Só assim para as pessoas nos respeitarem, por isso que eu estou estudando, ou você pensa que eu vou ser garota de programa a vida toda!?

A Sheila está sendo muito legal comigo, mesmo ela sendo uma garota de programa, eu admiro muito.

Sheila: fica aqui, eu vou buscar as suas sacola e já volto!

Fico esperando a Sheila pegar as minhas sacolas que deixei para trás. Depois de alguns minutos,

Olho para o outro lado da rua, vejo ela me chamando.

Ayana: o que foi Sheila!(grito)

Sheila: o CEO cruel. Opa! Quero dizer o senhor Brayden quer falar com você?( fala vindo até a mim)

Ayana: eu não quero falar com esse homem!

Sheila: não quer arrumar um emprego!?

Ayana: sim! Mas se eu nem trabalho com ele, ele já me humilha assim! imagina se eu trabalhar!(falo me aproximando)

Sheila: para com isso e anda logo!

A necessidade fala mais alto, acabo entrando novamente no restaurante.

Brayden: senta aqui garota, não mordo não!

Sento na mesa que estão todos.

Brayden: então está procurando emprego?

Ayana: sim, senhor!(falo de vista baixa)

Brayden: o que você sabe fazer?

Ayana: bem, no orfanato eu sempre fiz faxina, organizava o escritório... Essas coisas?

Brayden: e por quê você saiu do orfanato?

Gelo com essa pergunta, vem na minha cabeça o velho miserável chup@ndo os meus seios, num ato automático eu seguro nos meus seios.

Brayden: te fiz uma pergunta garota!

Ayana: bem senhor, eu já tenho 19 anos e já estava na hora de sair de lá.

Jancarlos: chega Brayden, vai contratar a garota ou não! Se não, eu irei arrumar em outro lugar!

Brayden: nossa! Que interesse você tem?

Jancarlos: de arrumar um trabalho para a garota! Só isso!

Brayden: onde você está morando?

Sheila: comigo senhor Brayden! Fica próximo do seu supermercado que tem aqui!

Brayden: então você veio morar com a sua amiga garota de programa? Você também faz programa?

Quando ele me pergunta isso, o meu sangue ferve de raiva, mas como ele vai me dar o emprego, tento me controlar!

Ayana: sim, eu estou morando com ela! mas não faço programa não! Mas também não me sinto melhor do que ela do fato de não fazer! É só uma questão de não querer!(falo tudo isso sem pensar)

Brayden: hum!.. se caso querer me avisa, eu costumo valorizar muito as garotas.(fala me comendo com os olhos)

Jancarlos: chega Brayden! Que coisa!

Brayden: vai amanha no supermercado as 8 h, já vai ter alguém para lhe passar tudo.

Ayana: sério senhor!? Eu fico muito agradecida por essa oportunidade!

Eu e a Sheila fomos para casa. eu estava muito feliz por ter conseguido um emprego, é como se eu estivesse vendo um Luzinha no fundo do túnel.

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