Acabei a conhecer uma moça na faculdade, que vinha sempre até a mim, e sempre procurou puxar conversa.
Eu sempre fui muito fechada, acho por eu interagir com poucas pessoas, na escola sempre ficava no meu canto, tanto que muitas crianças me chamavam esquisita.
Mas na faculdade, eu continuava do mesmo jeito, mas ela foi se achegando, com o seu jeito extrovertido, falava bem, e foi a tirar-me do casulo, e fizemos amizade, passei a conversar mais com ela, onde falei como era a minha vida, e que o meu sobre nome era apenas no papel.
Ela falou sobre ela, que os seus pais viviam a viajar, não se importavam com ela apenas depositava uma quantia todo o mês, e desde pequena foi criada por babás, até que começou a faculdade onde foi morar sozinha e cuidar de si mesma.
Ela era uma pessoa autoastral, e falou que se um dia precisasse dela era só ligar, e deu-me um cartão dela com o seu número de telefone.
Eu guardei, e falei que assim que conseguimos emprego iria sair da casa dos pais adotivos, ela falou:
Se quiser vir morar comigo, nos dividiremos o aluguel.
O Arnaldo pagou outro semestre, e continuei na faculdade, por que não consegui um serviço, que desse para pagar a faculdade e o aluguel então ia ter que esperar mais um pouco.
Acabei a conhecer um rapaz, ele veio e perguntou se eu queria tomar um sorvete, eu não aceitei, falei que não, dei uma desculpa, ele pediu o número do celular, eu disse estar sem, por que quebrou, eu fiquei com vergonha de falar que nunca tive um telefone.
Ele saiu e disse que não iria desistir, eu procurei não ficar empolgada com ele, por que sabia que não era para mim, dava para ver só pelas roupas que usava que era rico, eu já havia visto ele de carro esportivo, e que não era barato.
Eu sempre conversava com a Adriana Marques, que era a única amiga que tinha, tinha colegas, mas apenas de sala de aula.
O rapaz sempre me olhando, as vezes vinha procurava conversa, as vezes fala só um oi, mas eu procurava não me iludir, mantinha sempre distância.
As meninas da faculdade quase todas eram loucas por ele, eu não sabia o que ele viu em mim.
Penso que por eu não ficar atrás dele, deve ter ficado com vontade de saber o por que eu não caio aos seus pés.
Mas para mim que nunca namorei ou fiquei com nenhum garoto, seria muito difícil eu aceita lo, até como amigo.
Por que, meu único interesse era estudar, e arrumar um serviço, para sair da casa dos Andrades.
Adriana falou que ele andou a perguntar para as meninas da minha sala qual era o meu nome, sempre fazia perguntas sobre mim.
Eu terminava o primeiro ano da faculdade, sempre evitei ficar perto do tal rapaz, e nem o nome tive desejo de saber, não que ele não fosse lindo, ele era o rapaz que todas queriam ter como namorado, por isso deixei para as outras.
Eu sentia vontade de conversar com ele, mas tinha medo, de ficar apaixonada, e depois for descartada, penso que já sofri um buscado, para que buscar esse sofrimento agora, que estou bem, nê.
O via, e pensava, foco dona Alana, foco, estudar, trabalhar, mudar de casa, foco, se ele for para ser seu, será.
E assim passaram se os dias, meses, ele chegava perto eu saia, não queria ter nenhum tipo dê a proximidade com ele.
Eu já começava o segundo ano de faculdade, e iria completar dezanove anos, e ainda não consegui sair daquela casa, tinha que continuar a limpar a casa das dom docas.
Senhor Mário, pagou o ano de faculdade e disse:
Se você sair de casa terá que me devolver o valor pago.
Eu fiquei com vontade de gritar, mas contive-me e falei: precisarei arrumar um serviço de meio período, por que tem livros que precisarei comprar e também um computador para fazer trabalhos, como não tenho dinheiro.
Ele já estava a sair quando falei, ele virou e disse: não precisa, vou-lhe dar o computador e depositarei meio salário para você comprar o que precisar, Ai depois que terminar seus que terminar seus estudos,você pode sair de vez dessa casa, e fazer o que quiser da sua vida, ele falou e foi embora, sem nem olhar para trás.
Eu fique, sem saber o que fazer, agora estou mais amarrada, do que já estava.
Fiquei triste com a situação, depois conversei com a Joana, ela disse:
Não desanima a minha menina, essa talvez seja a maneira de você guardar dinheiro para sair daqui, eu vou-lhe ajudar, eu não tenho gasto nenhum, o meu salário, quase não uso, então vou passar para você guardar para na hora que for sair, pagar para, ele é não ficar amarrada nesta casa.
Eu fiquei feliz com o gesto da Joana, concordei só para deixa lá feliz, mas, não ia tirar o pouco que ela tem.
Eu iria economizar, mesmo que levasse mais tempo, e com o meu serviço eu pagarei, este ano, e se não conseguir, ficarei a trabalhar aqui mesmo até terminar a faculdade aí sairei com uma boa quantia para dar de entrada numa casa.
Eu continuava a cuidar da casa, de tudo que era necessário para passar logo esse tempo que vou estar aqui.
Raquel sempre implicava, chamava a minha atenção, as vezes falavam, que se não fosse ela, eu estaria a morar num orfanato, até hoje.
Eu devia agradecer a Deus por ser adotada por ela, talvez estaria a morar até na rua.
Eu estava suportando tudo por que não tinha condições de pagar o que devia, eu até me arrependi de ter aceitado esse acordo da faculdade, eu deveria ter ido embora, quando fiz dezoito anos, mas agora fazer o que não tem mais jeito, pelo menos preciso e estudar muito por que pelo menos vou aproveitar, mesmo sofrendo com essas pessoas.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Vera Lúcia Vieira
que horror não gosta dessa pessoa mesquinha que acha que um prato de comida custa tão caro pra humilhar os outros dessa forma que horror
2025-03-14
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Fatima Gonçalves
muito NOJENTAS 🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬🤬
2024-11-08
2
Conce Mota
😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡 pessoas odiosas.
2024-09-15
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