O Tempo passou eu sempre cuidei da casa como uma boa empregada, esforçava-me nos estudos, e fazia o melhor que podia para servir os patrões e a patroninha.
Eu não fazia parte da família, isso era bem claro como o dia, eu era mais como uma escrava que receberia a sua carta de liberdade quando completasse a maior idade.
Eu não podia sair a noite, só poderia sair se fosse para a escola, não tinha direito de trazer nenhum amigo da escola, e também não poderia ir à casa de nenhum deles.
Eu fazia de tudo para agrada los, por que sabia que se eles ficassem bravos iriam tirar a única coisa que posso e gosto de fazer, estudar.
Houve uma vez que em uma das armadilhas da Mariana, me deixarão de castigo uma semana sem ir para a escola, isso deixava-me muito triste.
Quando voltei para a escola, a professora perguntou se eu havia melhorado da gripe, eu não sabia o que dizer.
Por que essa foi a desculpa que deram, pelas faltas na escola.
A Mariana sempre convidava as amigas para estudar na casa, mas eu era chamada para servir a mesa, no começo, eu não sabia muito como servir, acabei a derrubar um pouco de suco na mesa, não chegou a molhar ninguém, Mariana fez-me pedir desculpas, e depois que pedi ela veio até mim e derramou um copo de suco na minha cabeça, e falou: vai para a cozinha a sua empregadinha inútil, e não saia de lá.
Todas deram risada, apenas uma abaixou a cabeça, elas estavam em quatro.
Assim que ela falou eu saí rápido, e acabei a receber três dias de castigo sem ir para a escola, isso deixava-me triste, por que eu não poderia sair para rua e ver gente diferente, e ficava com os trabalhos e aprendizados na sala de aula, tudo atrasados.
Por isso Que a Joana ensinou-me, como servir mesa, e como me comportar como uma dama.
A partir daí não causei mais acidentes, e procurei fazer cada vez melhor, e abaixar a cabeça, quando falavam algo para me humilhar, por que se eu abrisse a boca, receberia o castigo, e eles sabiam onde me atingir, por isso eu passei a fazer tudo o que pediam.
A Joana e a Luísa sempre me ajudaram em tudo, até nos dever de casa, que trazia da escola, um monte de exercícios para fazer, pós-castigo, Joana ajudava-me sempre, com muita paciência e carinho.
O tempo passou, sempre fazia o melhor para não deixar, eles causarem problemas para mim, principalmente nesse final de ensino médio, por que daqui uns meses faço dezoito anos, e tudo vai ser diferente.
Eu já estava perto da formatura do ensino médio, então era hora de preparar-me para ir para a faculdade, e ganharia a tão sonhada liberdade.
Passou uns dias o senhor Mário veio até a cozinha onde eu ajudava a Joana, e pediu para eu me sentar que precisaria falar comigo.
Eu assenti e fui até a mesa da cozinha sentei-me, ele sentou se a minha frente e começou a falar:
Olha Alana, eu conversei com Raquel e decidimos que vamos pagar a faculdade para você.
Escolhe em que área vai fazer, e se prepara para começar, contudo, eu não darei mais dinheiro para½ comprar as suas roupas.
Pode continuar a comer e morar aqui, como sempre fez, com os empregados, contudo, terá que trabalhar para pagar a sua faculdade.
Sei que trabalhou desde pequena, mas foi em troca da alimentação e roupas sapatos sabe que nada é de graça, então a faculdade não será diferente.
Se acaso não for fazer faculdade, então lhe pagarei um salário de empregada doméstica.
Isso é o melhor que posso fazer, escolhe, afinal será bom fazer faculdade, o que decidir para mim, não faz diferença.
Eu aceitei que ele pagasse a faculdade, por que me daria tempo de achar um emprego e alugar uma casa pequena, e sair desse lugar, aceitei.
Ele disse: e qual área vai estudar?
Eu falei a de administração de empresas, ou economia, gosto muito de números, ele assentiu e falou prepara o que precisar para a faculdade que farei o pagamento, avise-me, ok.
Levantou e saiu, com um ar de quem me fazia um favor, contudo eu seria cobrada a cada centavo, isso eu tinha certeza.
Eu passei a formatura em casa, não tive permissão de ir, por que tinham um jantar e eu precisava ajudar na cozinha, e depois servir os convidados.
Dias depois estava tudo resolvido sobre a faculdade, ele fez o que prometeu pagou três primeiros meses.
Logo chegou as festas de Natal e ano Novo, eu como sempre trabalhando, eu não podia sair por que até água eles, pediam para levar nos seus quartos, isso tarde da noite.
Eu ia levar, e voltava a dormir, Joana deitava cedo, eu ficava a ler até o sono vir.
Essa faculdade saía caro, mas eu concordara.
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Agora é fazer o que pedirem, as festas, sempre passei a trabalhar, quando pequena passava a dormir, não tinha noção de nada, nem de presente de Natal, ou Pai Noel, as vezes Luísa falava, que tinha papai Noel, contudo ele guardava todos os meus presentes, para quando eu crescesse, ele me daria tudo de uma vez.
Eu sempre acreditei nas suas palavras, e não ligava de não ganhar nada, a Luísa dava-me bichinho de pelúcia, ou boneca.
Joana sempre gostou de dar-me livros e incentivar a leitura, ela era para ser professora, porque sempre me ensinou tantas coisas, e continua ensinando.
E logo passou tudo aquilo de festas, já estávamos no ano Novo, onde logo eu estaria a começar a faculdade, eu estava eufórica para começar, e logo iria procurar emprego, para me ver livre daquelas amarras invisíveis.
Os dias passaram, o mês, e logo chegaria o primeiro dia tão esperado da faculdade, eu estava feliz, e havia escolhido fazer administração de empresas, seria de quatro anos, se depois conseguisse, um bom emprego, eu continuaria fazer faculdade de economia, mas por enquanto a de administração vai ser o início da minha liberdade.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Mônica Santos
o melhor estar por vir
todas as humilhação serão aplicadas com juros e correção
2025-02-01
0
Luzia
Que gente ruim
2025-01-28
0
Fatima Gonçalves
triste então porque não devolveu a criança
2024-11-08
3