Os anos foram a passar, eu crescendo, já estava para começar o ensino médio, já estava liberada para entrar em outras partes da casa, por que foi dado ordens para eu ajudar na limpeza da casa, eu ajudava a Luísa, em tudo que eu podia.
Afinal era a mulher que mesmo com as suas dificuldades cuidou de mim, e deu-me carinho e não me rejeitou, e nos momentos que eu mais precisei ela estava ali.
Eu só ficava longe dela quando ia para a escola, ou na folga dela que era uma vez por semana, onde tia Joana ficava comigo.
Joana havia perdido o marido, e Luísa iria se casar, então foi conversado com a família, que assim que Luísa se casasse, Joana viria morar no serviço, e fazer companhia para mim, eu já era uma adolescente, mas com as conversas que tinha com a Luísa e a Joana, fui a entender o que eu era naquela casa, elas sempre me ensinaram tudo, até se comportar a mesa como uma dama, usar os talheres, como servir bem uma mesa como uma boa empregada.
A cozinhar, a fazer uma boa faxina, como fazer uma ótima maquinagem, as duas falavam pode não ser reconhecida como filha, mas vai ser muito mais feliz do que aquela patranhinha, que não sabe fazer nada na sua inútil vida.
Quando chegou o dia da mama Luísa, se casar eu não tive permissão para ir, mas fiquei muito feliz pela Luísa, e sabia que ela iria ser muito feliz.
Apenas fiquei triste que não lhe iria lá para fazer-me companhia nas noites daqui para frente, mas alegre que teria a Joana, daqui para frente seríamos companheiras, não só durante o dia, e agora também a noite.
Eu sabia que Luísa, não era a minha mãe verdadeira, e que fui adotada pelo senhor Mário e a senhora Raquel, e deveria sempre obedece los por que perante a lei eles eram responsáveis por mim.
E que os meus pais biológicos morreram num acidente de carro, quando eu era muito pequena.
Luísa sempre me falou tudo que ela sabia, e orientava-me muito bem em tudo.
Ela era de certa forma a minha babá, e eu amava como uma mãe.
Luísa foi viver com o marido, Joana veio morar no quarto que era da Luiza, durante o dia Luísa vinha trabalhar, a tarde despedimos-nos ela ia embora, e assim foi por um bom tempo.
Eu já cuidava de parte da casa, onde sempre encontrava Mariana, e ela sempre me humilhava, ela chamava-me empregadinha, e sempre achou um jeito de arrumar armadilhas para me colocar em situações que o senhor Mário e a senhora Raquel, brigassem comigo, ou colocassem-me de castigo, e eu havia perdido o nome, era sempre era chamada empregada nojenta.
Eu fui destruída a chamar o casal como senhor Mário, e senhora Raquel, e a Mariana de senhorita Mariana, quanto a mim, tinha vários nomes desde empregada nojenta, bastarda, órfã, morta de fome, e as vezes de inútil.
Assim eu era chamada, em qualquer lugar, eu estava tranquila por que ela estudava em escola particular e eu não, então não nos encontrávamos.
Eu ficava livre dela parte do dia, as vezes ela saia com a mãe dela, eu fazia os meus serviços tranquilamente.
Por que se ela estivesse, e quando eu ia lavar a casa de banho, ela achava até pelo em ovo, para fazer eu voltar e refazer as duas três vezes, só para mostrar que eu era uma empregada, que só serviria para limpar a casa de banho dela.
Isso irritava-me, muito, mas era o que eu era, uma empregada sem remuneração, ou ganho nenhum a não ser umas peças usadas que a senhora Raquel dava.
As vezes davam uns trocados para Luísa comprar umas peças de roupa, mas era tão pouco o valor dado, que mal podia comprar uma calça e uma camiseta, as vezes Luísa usava do seu salário, e comprava um ténis, ou chinelos para usar em casa.
Eu não gostava de usar as roupas que eram dadas para mim, por sempre era motivo para Mariana, falar que eu só tinha o direito de usar os restos dela, e isso dava-me muita raiva.
É sua mãe, escutava ela falando ou humilhando-me, mas Raquel sempre dava gargalhadas e não repreenda a filha.
Senhor Mário, também não ligava, ele sempre pegou Mariana ou Raquel, me humilhando, ele apenas saia de perto, como se aquilo fosse normal.
As vezes vinham visitas na casa, Raquel mandava não aparecer em lugar nenhum da casa, só poderia ficar na cozinha ou na área dos empregados, que era o meu lugar.
Não ligava, por que era onde eu me sentia bem com a Joana, então poderia sempre vir visitas que eu não ligava de ser mandada para a cozinha.
Teve um dia que apareceu uma peça de roupa da Mariana manchada, eu lavei a mão, fiz todo o procedimento necessário para ficar bem lavada, e não deixar manchar, mas depois que foi para o quarto dela ela manchou a peça, e disse a sua mãe que havia sido eu, sendo que eu lavei e deixei na cadeira no seu quarto, tudo era apenas para fazer-me ficar de castigo.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Vera Lúcia Vieira
se a pessoa não tem capacidade de cuidar e amar uma ser tão e defeso por ser egoísta era só não ter adotado a menina pessoas nojenta
2025-03-14
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💕Sonhadora💕
iniciando a ler agora 19/12/24
2024-12-19
0
Mônica Santos
começando a leitura 📚 01/02/25
2025-02-01
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