Capítulo 11

Ela disse que não precisava, queria conversar com a Maria e a Babi não deixou, o João quem levou a Belinha embora, ele garantiu que o Kaique não fez nada, também levou um esporro, o Gabriel chamou atenção dele, mandou mensagem para a Tati falando um monte, ela conversou com o José e a Layza primeiro, soube que o João e a Belinha estavam ficando, já avisou que não a queria por lá, o tempo fechou!

O José contou pra Vê, ela foi ficar com a Maria, tentou conversar, não conseguiu tirar nada dela, contou para o Bê oque aconteceu, ele conversou com o João e soube, que os dois dormiram juntos, ele não contou o segredo da Maria, entendeu oque a chateou tanto. A Babi ficou sabendo que fizeram a casa dela de mo.tel, falou um monte reclamando para o Edu, não porque ficaram exatamente, mais porque não respeitaram a Maria, os dois discutiram no telefone, o Gabriel e a Babi também brigaram, o caos se instalou e a Maria ficou arrasada se sentindo culpada, passou m.au o dia inteiro, nem foi para a escola ou pra aula de dança por dias, abandonou o celular só pra não conversar com a Belinha.

Na quarta feira, ela foi ficar na loja a tarde, o Kaique passou lá entrou com uma sacola nas mãos, levou uma caixinha de chocolates pra ela, perguntou se estava melhor, toda sem jeito ela agradeceu, estava rindo falando que andou fazendo coisa errada, o Gabriel saiu do escritório daquele jeito

- Maria, terminou de lançar as notas? Que isso?

Pegou a caixinha da mão dela, super sério tentando intimidar, o Kaique falou com ele, o cumprimentou apertou a mão, ele falou sério

- Então era você, que estava com ela na festa?

Ela interrompeu envergonhada

- Kaique não liga pra ele. Obrigada tá?

Bem tranquilo ele não se intimidou

- Era sim, levei a Maria embora e a deixei em casa.

O Gabriel agradeceu, tipo o dispensando, ele falou com ela

- Mah? Quer sair comigo, no fim de semana? Eu trabalho até a hora do almoço, a gente pode ir tomar sorvete, sei lá.

Antes dela responder, o pai falou sem nem olhar pro Kaique

- A Maria Cecília está de castigo e dificilmente iria aceitar.

Ela se irritou, foi saindo do balcão

- Paiiii caramba viu.

Largou os dois lá, o Gabriel falou praticamente devolvendo a caixinha

- Pode levar.

O Kaique falou que era dela, foi saindo todo arrependido, quando chegou na calçada a Maria o chamou pelo portãozinho do canto, que dava nos fundos da loja

- Psiu, vem aqui.

Ela estava chorando, ele se aproximou enxugando as lágrimas dela pela fresta

- Tá tudo bem, ele nem me bateu. Você tá sem celular? A gente pode conversar, por mensagem.

Foram interrompidos com o Gabriel passando

- Sabe Maria, quando era pequena, fazia a mesma coisa, vivia pendurada no portão, só que não com meninos. Aparece lá em casa Kaique, no sábado a noite, depois das oito.

Ele disse que iria, o Gabriel foi embora, ela falou rindo envergonhada

- Desculpa por isso. Não precisa ir! Meu pai é insuportável as vezes.

Ele sorriu

- Mais e se eu quiser te ver, como faz?

Ela acabou aceitando, começou conversar com ele por mensagens, continuou ignorando a Belinha. No sábado a Babi arrumou a mesa no quintal, com petiscos cerveja, chamou a Letícia, todos estavam torcendo pra Maria namorar e se animar, a Babi suspeitando que ela não era mais virgem, o Kaique foi lá com a cara e a coragem, conversou jogou truco, a Maria até gostou, e não passou mais vergonha com os pais, ela decidiu dar uma chance a ele, porque sabia que com a Belinha não ia ficar de jeito nenhum por inúmeros motivos, começou tentar se convencer de que não gostava de meninas, antes dele ir embora, deram um único beijo na calçada, ele estava super interessado e era um bom partido. Quando a Vê soube, foi um pouco gro.ssa porque tinha certeza que não era oque a Maria queria, pela primeira vez as duas brigaram e a Maria a enfrentou, chamou até de chata intrometida.

O Bernardo estava super triste desanimado com o sumiço da fake, tinham se passado dias e ela não disse mais nada.

Na sábado a Cíntia foi a igreja cedo, a Íris fugiu pulando o muro, super triste foi procurar o Bernardo a noite, ele não estava no restaurante, ela ligou, era mais de nove horas, ele não tinha o número atendeu distraído, ela falou apreensiva

- Oi, sou eu.

Ele disse sério já sabendo quem era

- Oi, eu quem?

Ela disse que queria se desculpar, ele interrompeu

- Não precisa e aí tá tudo bem?

Ela resmungou que não, engolindo o choro perguntou se ele não estava no restaurante, ele falou preocupado

- Hoje eu não fui, oque aconteceu? Pode conversar comigo!

Ela começou chorar perguntou se podiam se ver, passou o endereço, ele estava na casa da avó Silvia, estudando para uma prova muito importante da polícia, que era no dia seguinte, largou tudo e foi, quando chegou no endereço não a viu, ela abriu o portão, era uma casa bonita grande, com portão fechado, ela falou que era pra ele guardar a moto, pra não chamarem atenção, ele todo inocente guardou, se abraçaram ela falou sentida

- Desculpa por ter sumido, fiquei sem celular essa semana.

Ele estava abraçado a beijou sutilmente na boca

- Eu imaginei que algo podia ter acontecido, e essa casa?

Ela o levou para os fundos pela mão

- Eu meio que invadi, mais é da minha família. Você deve estar cheio de perguntas, talvez até bra.vo, eu não tinha ninguém pra conversar. Você tem sido meu único amigo!

Não tinha quase nada na casa, só um sofá, torneiras e chuveiro tinham, luzes também, as coisas dela espalhadas, uma mantinha e um lençol, ele sentou no sofá a acompanhando com o olhar

- Não tô bra.vo, só fiquei chateado, você podia ter sido sincera quando saímos, acho que teríamos aproveitado mais. Não sei explicar, mais eu senti que era você, quando me olhou no restaurante tocando, eu sabia.

Ela estava bebendo vinho, o serviu em um copo de plástico

- Eu devo ter te decepcionado.

Ele recusou o vinho, a puxou pra sentar no colo

- Claro que não. Quer me contar oque aconteceu? Desculpa, mais é a última vez que eu pergunto seu nome, eu preciso saber. Nemesis com certeza não é!

Ela estava com um vestido preto curto de alcinha e blusa de moletom por cima, foi sentando no colo dele de frente

- Não é mesmo, Nicole, Nick. Você sabe como as coisas são em casa, não preciso gastar nosso tempo falando sobre isso. Senti sua falta, eu quero muito te beijar!

Ele colocou as mãos em sua cintura acariciando

- Também senti a sua, não paro de pensar em você.

Ela o beijou lentamente, susurrou de pertinho

- Esse seu sorriso, acaba comigo garoto.

Ele a beijou com muita vontade, acabou tomando um pouco de vinho enquanto ficavam, já estavam juntos a uma hora, beijando trocando carinho, ela tirou a própria blusa, deixando marcas da surra a mostra, ele olhou ficou sentido

- Ela te bateu de novo?

Ela disse tirando a camiseta dele

- Uhum, mais já foi.

Ele a colocou sentada no sofá, foi beijando cada marca que viu, abaixou as alças do vestido lentamente, ela estava acariciando o corpo dele, começou abrir a calça, devagar foram tirando as roupas um do outro, ela ficou de calcinha, se deitou o puxando pra ficar em cima, ele a tocou int.im.ame.nte com muito cuidado e carinho, era nítido o quanto ambos queriam, foi muito natural e recíproco, ele havia levado um único pre.se.rva.tivo, colocou com dificuldade, ela não falou nada de que era sua primeira vez, quando o ato começou de fato, ela travou, fechou os olhos o abraçando

- Devagar devagar!

Ele foi muito carinhoso a beijou, perguntou se podia continuar, ela susurrou olhando em seus olhos

- É minha primeira vez!

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