capítulo 18

Capítulo 18

Derick

Os dias passam lentamente evitei falar com Johnny ou ter contato algum assim que a festa acontecer amanha eu vou viajar pra longe até o inicio da turnê, eu sinto que algo mudou dentro de mim e a falta de ver e ouvir a Elly parece que me esmaga, e eu não posso permitir que isso aconteça de jeito nenhum, isso não terminaria bem, e eu ficaria destruido como meu pai ficou...

-Derick.

-Oi Martinha tudo bem?

-Comigo sim e com você?

-Eu estou bem só pensando algumas coisas.

-Hoje é aniversário de morte do seu pai não é?

- Sim...

-Sabe as vezes a gente precisa liberar o perdão dentro de nos para viver melhor.

-Esta falando da Marcela?

-Eu nunca vou perdoar ela, Marta ela não merece perdão!

-Você nunca mais soube dela?

-Graças a Deus não ela só tentou contato quando comecei a ficar famoso, mas meus seguranças a afastaram e ela nunca mais tentou!

-As vezes devemos perdoar quem nunca nos pediu perdão nem por ela mais por você mesmo seu coração ficaria aliviado!

-Isso nunca vai acontecer!

Calço meus sapatos pego minha jaqueta, e vou saindo mas antes do um beijo na testa de Marta que é o mais proximo de mãe que tive, empresto ela da Ravena as vezes.

Saio de carro sem destino e quando vejo estou parando em frente a praia, resolvo caminhar na areia, tiro o sapato, a meia, dobro a barra da calça e saio caminhando sem rumo olhando aquele imensidão azul, lembro do meu pai e de tudo que vivemos sozinho, apesar de sofrendo e quebrado por dentro ele tentou ser o melhor pai que pode sempre...

Sento olhando o horizonte e converso talvez com o vento, ou até mesmo com o universo, espero que minhas palavras cheguem até ele de alguma maneira, me recuso a acreditar que a vida é só isso aqui, que ele sofreu tanto e a vida simplesmente acabou, eu tento acreditar que ele esta bem agora...

-Que o senhor tenha encontrado a paz que tanto precisava meu velho!

Não sei por quanto tempo fiquei ali pensando, e com as idéias a mil.

Talvez esteja na hora de eu ter um filho, me dedicar a alguém, não posso continuar com essa vida maluca pra sempre a idade esta se indo, quero deixar um legado.

E para isso eu não preciso casar, eu posso criar uma criança sozinho...

Estava ali viajando quando vejo alguém que parecia estar se afogando, observo e vou entrando no mar com roupa e tudo a tiro de lá e quando a trago pra areia desacordada para meu espanto era Elly achei que meus olhos estavam me pregando uma peça chacoalho minha mente para que eu pudesse enchergar de verdade mais era ela mesmo, começo a fazer o boca a boca, ela não voltava estava ficando desesperado quando ela começa a vomitar a agua salgada dos seus pulmões, só agora senti que eu não estava nem respirando nesses segundos de desespero...

-Você está bem?

-Porque me tirou de la?

-Eu vi alguém se afogando e fui ajudar você fez isso de proposito?

Ela fica em silêncio, ela estava tentando se matar?

-Elly fale comigo!

-Você não manda em mim, Derick e não é da sua conta.

-É da minha conta sim se você esta tentando tirar sua própria vida!

-E porque Derick?

Eu pensei em dizer o quanto ela era importante pra mim e o quanto eu sofreria, mas eu não posso, isso nunca seria correto...

-Porque você é filha do meu melhor amigo e ele ia sofrer demais!

Vejo que os olhoa dela ficam vermelho a raiva parece que tomou conta do seu corpo em um rompante ela se põe de pé, mas foi rapida demais e as pernas não suportam ela cai por cima de mim, nossos rosto ficam a milimetros de distância eu viajo naqueles olhos dela, no rosto que mais parecia de um anjo, eu acabo não resistindo e tomo sua boca pra mim sem pedir licença, ela tenta resistir mais em vão e se entrega para o beijo, exijo passagem e vou tomando sua boca com paixão, era tanta vontade que eu tinha que chegava a doer dentro de mim.

Quando por fim o beijo foi se acalmando encerro com um celinho, ela deita no meu peito e continup deitado na areia, isso não devia ter acontecido, mas é tão bom que eu não consigo evitar, nunca imaginei que beijar alguém fosse tão bom, mesmo querendo mais o beijo era bom o suficiente...

Ela relaxa no meu peito em silencio eu estava molhado do mar mas senti um gota quente e puxei seu rosto pra mim Elly estava chorando.

-Porque esta chorando?

-Me desculpe eu não devia ter te beijado.

-Não é nada disso, eu correspondi!

-Eu sinto muita falta da minha mãe, hoje faz um mês que ela me deixou, e eu estou completamente perdida, eu só queria poder ir com ela...

-Não fale isso você tem pessoas aqui que precisão de você.

-Quem?

-Seu pai!

-Quem mais?

Sinto o coração dela bater mais rápido esperando minha resposta e acabo não aguentando...

-Eu!

Olho pra ela e espero que faça algum movimento levante me empurre me bata, me chame de mentiroso, mas nada ela simplesmente deita de novo, acabo puxando ela mais pra mim passo meus braços por cima dela, por um tempo esquecemos onde estavamos até que um click seguido de um flash me tira da minha paz que era ter ela nos meus braços...

-Merda.

-Espere aqui!

Sento ela na areia e vou atrás da cabine salva vidas onde avistei o paparazzi se essas fotos vão pra mídia o Johnny me mata e sabe Deus o que faz com Elly.

Infelizmente vim sem os seguranças e o paparazzi correu mais rapido do que eu todo molhado com roupa e tudo e empanado de areia.

Desisti de correr atrás dele me senti vazio conforme me distanciaca dela então voltei pro seu lado.

-Não consegui alcançar ele.

-Esta tudo bem vou contar pro meu pai antes que ele publique.

-Contar pro seu pai?

-Sim vou avisar que eu me afoguei e você me salvou, afinal foi isso que houve, qualquer especulação a mais é obra da mente poluida do paparazzi.

Vejo que os olhos dela ficam vazios de novo minha vontade é trazer ela para os meus braços novamente mas não devo já foi muito contato por hoje...

-Vamos vou te levar pro hotel.

Ela não reclama apenas me acompanha, a coloco no carro e dirijo até lá quando percebo o quão longe ela estava.

-Como veio parar tão longe estava de carro?

-Não eu vim andando sem rumo...

Como o universo me trouxe para o mesmo lugar que ela?

Era pra mim estar aqui e salvar ela, afinal aqui é deserto quase sempre.

O destino e suas artimanhas...

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