Capítulo 11

Capitulo 11

Elly

Alguns dias se passam e esta tudo silencioso, minha rotina naturais com minha mãe não existe mais e eu sinceramente não sei por onde recomeçar a minha vida, troco apenas palavras básicas com meu pai, Alonso tem mandando flores, chocolates, ou qualquer bobagem que ele ache que vai resolver tudo que aconteceu.

Sigo fechada e em silêncio por dentro e por fora sem saber onde encontrar forças para seguir...

Estava assistindo um programa de TV de fofocas e pra minha surpresa meu coração acelera quando a apresentadora anuncia os próximos convidados Derick e Ravena, eles são os convidados, não sei se assisto ou mudo de canal, minha mente briga com meu coração acelerado mas acabo deixando o coração vencer assim que voltam dos comerciais eles entram acenando para plateia era um talkshow muito famoso pela manhã, a apresentadora toma café com os entrevistados.

Era aniversário da Ravena e então no meio da entrevista entra um bolo e começam a cantar parabéns meu pai entra na sala e sorri ao ver os dois Derick abraçava ela enquanto cantavam parabéns aquilo me deixou com raiva e mudei de canal.

-Porque mudou filha?

-Você não se cansa de ver seus queridinhos assiste você então.

Jogo o controle pra ele e saio da sala, coloco meu tênis e saio fazer uma caminhada ando alguns km e ao longe vejo quem eu menos queria Alonso saindo da casa do prefeito, não tinha para onde eu pudesse correr ele ia me ver de todo jeito a rua era sem saída e precisava fazer a volta exatamente ali.

Olho pra ele e viro mais ele me viu e veio correndo.

-Elly não é nada do que esta pensando...

-Eu não estou pensando nada, Alonso, não tenho nada a ver com o que faz da dua vida.

-Eu trabalho pro prefeito sou assessor dele Elly.

-E de brinde come a filha dele?

-Bom trabalho esse.

-Elly eu não estou com ela por favor acredite em mim.

-Me deixa em paz Alonso por favor.

Ele me segura e me puxa pra ele me beijando fui pega de surpresa demorei a empurrar ele.

-Você acha que eu faria isso em frente a casa deles se devesse algo?

-É você que eu quero eu amo você Elly ninguém no mundo vai te amar tanto quanto eu.

Fico em silencio apenas saio dali, realmente fomos felizes juntos, ele me respeitou mais de um ano até que eu decidisse que era hora de me entregar a ele, Afasto esses pensamentos da minha cabeça e sigo pra casa vou direto tomar um banho.

Quando desci meu pai estava no celular.

-Claro Derick, vamos ver sim vou falar com a Elly.

-Tchau meu amigo.

Fiquei olhando o que Derick Halley podia estar propondo que me envolvesse?

-O que precisa falar comigo para resolver pai?

-Hoje é aniversário da Ravena e depois de amanhã dos gêmeos, eles vão fazer um almoço no domingo e depois um bolo e nos chamaram para ir até lá nada demais.

-E você vai?

-Não, imagino que você não queira viajar.

-Penso em dizer que não mas olho no celular Alonso estava ligando, quem sabe seja bom sair daqui um pouco...

-E se viajarmos amanhã?

-Passamos uns dias fora talvez seja bom.

Meu pai se espanta com a minha atitude mais nem ousa falar nada que me faça mudar de ideia talvez eu deva sim dar uma chance pro meu pai...

-Você quer ir para algum lugar antes de Portland?

-Vou pedir o jatinho do Derick.

-Não podemos ir direto podemos, conhecer lá um pouco ficamos em um hotel se você achar bom claro.

-Para mim esta ótimo filha tudo que quiser.

Disparo meu melhor sorriso, pelo menos o que é possível por hora e ele sorri de volta pra mim, eu nem lembrava como era o sorriso do meu pai, percebo que ele esta com a barba por fazer e o cabelo sem corte, ele esta tão destruído quanto eu, mas mesmo assim sua maior preocupação ainda sou eu, preciso deixar um pouco de lado minhas mágoas e permitir que ele me conheça e que eu conheça ele...

-Vou arrumar minhas malas papai.

Ele sorri quando eu chamo ele de papai.

-Vai lá filha vou resolver aqui sobre nossa ida.

Subo novamente para o meu quarto pego uma mala pequena separo algumas coisas vou colocando percebo que preciso de biquínis novos, deixo quase tudo pronto, e vou até o centro comprar algumas coisas pra levar, era tão estranho fazer isso sem minha mãe.

Entro em algumas lojas mas não gosto de nada pra minha infelicidade uma voz me faz ficar enjoada:

-Olha se não é a sem sal que perdeu o namorado pra mim...

-Olha se não é a vadia que não pode ver homem que já cai matando...

-Olha o jeito que fala comigo Elly!

-Olha o que Bárbara, vai fazer o que contra mim?

-Vai lá promover seu namorado, assessor e um cargo baixo demais não acha?

-Soube que perdeu sua mãe como é se sentir órfã?

-Não fale da minha mãe sua vagabunda, ou eu esqueço a educação que ela me deu e arranco todo seu aplique mal feito!

Nunca falei com ninguém assim, eu nunca brinquei nem sei de onde saiu essas palavras essa fúria, mas não deixaria ela usar essa boca suja para falar da minha mãe.

Meu pai acha que não sei mas ao longe sempre tem um segurança de olho em mim vejo que ele se aproxima da porta da loja disfarçadamente quando eu enfio o dedo na cara da Bárbara.

Ela se assusta pois sempre fui muito quieta na minha e recua.

-Se ousar tocar no nome da minha mãe eu faço seu pai ser exonerado do cargo você nem sonha do que sou capaz!

Ela fica assustada me olhando e até eu me assusto comigo mesma saio dali vou até o caixa pago as coisas que peguei e saio da loja o segurança já estava distante novamente vou direto pra casa eu sentia meu peito queimar era ódio, era algo que me consumia eu queria ter batido nela, descontado todo ódio e magoa que tenho dentro de mim, e não ter feito isso me deixou frustrada, quando me jogo na cama meu celular apita com uma mensagem ao desbloquear e ver o remetente meu coração quase sai pela boca.

Era de Derick...

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