A visão olímpica do dito rapaz formava uma enxurrada de emoções no âmago do espadachim, pois mesmo sendo um padrão de beleza completamente diferente do nacional, o jovem streepers tinha todo o padrão estética do homem ocidental, seus cabelos eram cumpridos e enrolado como os homens do oriente, sua barba era fechada e cheia, seus olhos cor de mel que foram a primeira marca que hipnotizaram e não arrancaram sequer uma palavra de seu resgatado, foram o que mais paralisaram seu corpo, o olhar de Yu pairava por entre os lábios carnudos, o nariz fino e sobrancelha grossa do exemplar padrão da garra de pelúcia, que rapidamente o tira de transe, ao agarrá-lo por trás, dando costas para a platéia que gritava atônita, pois Khalan sem tocar um dedo no corpo de Yu o deixava completamente corado ao dançar sensualmente, segurando em sua cintura, fazendo movimento de coito, arrepiando todo o seu corpo, até que volta para sua frente com um sorriso malicioso no rosto, continuando a dança sincronizada com os demais rapazes, sendo assediado e pago generosamente como da primeira vez, restando a Yu se afastar o quanto antes da multidão, voltando para o grupo de colegas que começavam a vibrar em êxtase por uma conquista inédita: a atenção exclusiva do streeper.
Contudo, bem distante da periferia agitada e voluptuosa, mais para perto do centro financeiro da capital, no alto de um arranha-céu, o som de folhas de papel passadas a mão podiam ser escutadas de dentro da cobertura, e uma silhueta masculina passava delicadamente cada página, do que parecia ser um livro, soltando um ar de riso. Não obstante, um enorme brilho toma conta da cobertura, até uma coluna de luz branca ascende ao céu espalhando inúmeras estrelas cadentes por todos os lados, fazendo uma verdadeira chuva de prata em meio a neblina de poluição da atmosfera, restando uma voz grave a suspirar:
— Tragam os deuses para mim…
No outro dia…
Voltando da faculdade, ainda sob efeito de uma leve ressaca, Yu que fora pedido de seu pai a um estúdio de fotografia, acaba se perdendo no labirinto urbano de um modesto bairro periférico percebe que o sinal do gps do carro, seu atual guia, carecia de atualização, pois o rota sempre apontava para uma via sem saída, entretanto como um todo final de túnel sempre aparece uma luz, com o jovem espadachim fora um pouco diferente, pois a ‘‘luz’’ se materializou em um modesto bar a beira de uma rua sem asfalto, sombreada por uma enorme árvore que parecia parecia penetrar a casa profundamente ao ponto de sustentá-la com as próprias raízes. Sem pestanejar, Yu para seu carro na sombra de um arbóreo que ficava no sentido oposto da via, e sai despretensiosamente, carregando uma bolsa tira-colo bege, que guardava todos os seus eletrônicos dignos do preço do melhor carro popular nacionalizado do país, retrucando rapidamente ao bater a porta do automóvel:
— Eu disse a ele que era pra ter atualizado o aplicativo do carro, e agora, o sinal de celular é que está me dando adeus, isso se chama sorte…?
Assim que atravessa a via, que tinha um tráfego caótico, onde a poeira e calor deixavam a pele do garoto suada, devido a breve exposição ao sol forte, suas roupas faziam o restante do bronzeamento artificial internamente, contudo o bar apesar de humilde, tinha um boa clientela do lado de fora, pois a aparência de uma casebre de madeira do lado fora, poderia enganar o mais leigo, a varanda extremamente simples, era enfeitada por várias varais, cheios de roupas masculinas e lençóis de cama, como se tivesse uma residência acima do ponto comercial, que acolhia pessoas extremamente calejadas do trabalho, arrancando um suspiro de alívio do garoto, que ao se aproximar do primeiro degrau sente uma presença de energia radioativa, abordando-o rapidamente, causando um pequeno tumulto na entrada do bar:
— O que o menininho da mamãe está fazendo num lugar desses com os plebeus? Sabia que esse lugar mata pessoas como você, ‘‘branquinho’’? — debochava.
A voz masculina se aproximava de Yu que era cercado por vários garotos, uns se penduravam no corrimão das escadas, outros começavam a cercar o jovem Saengdao, que ao perceber os movimentos rápidos da parte adversária e o rosto de medo dos clientes do bar, vira lentamente para olhar diretamente para o perturbar do ambiente, ele por sua vez soltava baforada de fumaça carregada de nicotina no rosto de Yu, que fechava os olhos, perdendo a fumaça subir para seus cabelos claros, soltando um riso no ar:
— Eu não sabia que existiam restrições de cores por esse lado da cidade… ainda bem que eu estou sendo bem recepcionado, não acha?
Lentamente, o jovem espadachim sai andando do raio de atenção das pessoas que ficavam na frente do bar, se dirigindo a uma rua ao lado, colocando a mãos nos bolsos, encostando na parede, com um semblante extremamente sereno, olhando diretamente para o agressor, que solta um riso malicioso:
— Pois é! Eu coloquei uma placa na entrada do bairro: ‘‘Proibido massa branca neste território…’’
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Atualizado até capítulo 87
Comments
Maria Silva
e agora estou preocupada com yu o que sera que vai acontecer ++++++
2023-05-10
1
Alynne Andrade
muito bom
2023-04-22
1
Luciana 🥰
hummm, já tô vendo....o escroto vai levar uma surra kkkkk
2023-03-22
1