Cap.19

Não paro de segui_ lo,até ele se virar, e me choco com o seu corpo.

_ me desculpe doutor._ falo querendo rir.

_ acabou o plantão, o que faz atrás de mim?_ pergunta com a cara fechada.

Fico olhando, ele é muito bonito, essa barba bem sexy,e essa boca? Já imagino fazendo mágicas em certos lugares.

_ senhorita Joana, para de babar e me responda?

_ estou mesmo, o perfeição doutor ._ falo sorrindo,e a cara de surpresa dele é a melhor.

O que acha de uma cerveja, merecemos não?

_ merecemos!_ fala e sai.

O sigo novamente,e vai mais rápido, não resisto,de incomoda-lo

_ isso é um sim, Dr estranho?_ falo pulando no seu ombro, igual criança.

Ele para na porta do quarto de trocas, que é meu também, onde tem todos os guardas volumes.

_ isso é um sim, agora deixa-me, trocar de roupa._ fala abrindo a porta.

_ também tenho que me trocar,e aí está as minhas roupas._ falo abrindo um sorriso, já me convidando para entrar.

_ então espere, depois entra._ fala e entra me deixando ali.

💭querido doutor, você não me conhece,até parece que perderei a oportunidade de ver sem roupa. 💭

Entro com tudo, ele já está só de boxe, que coxas bem torneadas, e o volume? Deve ter três cabeças, só pode.

_ mandei esperar?

_ manda no seu plantão doutor, agora acabou. _ falo tirando o meu uniforme,e ele paralisa.

Vou até o meu guarda volume, pego a minha roupa, coloco o uniforme para lavar, tudo sendo observado por ele. Finjo que caiu algo, ainda de calcinha e sutiã, me abaixo, ficando com a bunda virada para ele,e digamos de passagem, tenho uma bela bunda. Subo bem lentamente, não me viro, sei que ele está olhando, me visto e sigo para porta.

_ Agora sim, doutor, estou pronta, vamos?

Olho o volume da sua boxe, que está duro,dou uma picadinha e saio.

(...)

Depois de uns dez minutos, ele sai até se assusta quando me vê esperando na porta.

_ achou ter indo embora doutor?

_ achei! Aonde vamos?

_ estou de carro, e você?

_ também estou!

_ então me segui. _ falo saindo,e agora ele que vem atrás de mim.

(...)

Chegamos num bar, bem próximo a minha casa, onde costumo vir. Conheço todos aqui, são bem legais.

_ você já veio aqui antes?_ ele pergunta.

_ sim,muitas vezes, acho que vai gostar,vem._ falo pegando na sua mão, que não larga a minha.

Entramos, a porta com o sino já nos entrega ali,e Juca já vem ao meu encontro.

_ morena, quanto tempo._ fala me abraçando, fazendo a minha mão se desgrudar da do Tiago, e me rodopia.

_ não exagera Juca,só três dias.

_ para mim já passou um ano._ fala e sorri.

Tiago faz um barulho com a garganta,para chamar a atenção que estava ali.

_ Juca, esse é meu colega de trabalho, doutor Tiago.

_ olá Tiago, fica a vontade.

_ oi!_ curto e grosso Tiago responde.

Então o puxo para sentar no balcão.

_ Juca aquela rodada de cerveja bem gelada,por favor.

_ para já morena.

Juca então traz a cerveja,não perco tempo,e tomo num gole só, fazendo Tiago arregalar os olhos,para mim.

_ qual é? Estou com sede.

Ele sorriu pela primeira vez._ olha,você me surpreende em apenas três dias que nos conhecemos.

_ então se prepara, por que tem mais. Agora me conta um pouco de você.

_ não tenho muito o que falar.

_ deve ter sim, onde trabalhava antes de vim para cá.

Ele suspira fundo,da um gole na sua cerveja. _ era médico no Afeganistão.

_ nossa! Devia ser difícil._falo surpresa.

_ muito,acho que por isso me tornei frio e grosso, assim.

_ realmente!

_ tenho que me desculpar com a doutora Lisa, fui muito grosseiro com ela. Não sou muito de falar, mais você me parece legal.

Passei coisas lá, que só quem vive sabe, fui afastado, para não enlouquecer de vez. Fiz e ainda faço, tratamento com terapias e tudo mais, tenho que mudar esse meu jeito, passo dos limites.

_ que bom que reconhece, já é um bom começo, não sei, mais posso imaginar tudo que passou. Quanto a Lisa, pegou pesado, ela não está bem, se poder falar com ela, suas palavras e a situação, a prejudicou. Quem precisa de ajuda, agora é ela.

Ele bebe a sua cerveja,passa o dedo pela boca da garrafa, pensando,não sei no que viveu, ou se o que falou para Lisa. Ele fica por um bom tempo assim, então decido arrisca.

_ Juca, caneta e papel por favor.

Juca me entrega e escrevo,e entrego para Tiago que pega sem, entender.

_ aqui o meu endereço, o meu portão estará aberto,minha porta encostada,agora quanto a mim? Terá que ir lá para conferir._ falo,termino de tomar a minha cerveja e saio.

(...)

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