Cap. 4 ( pequeno descuido )

~continuando~

Leila já havia começado a trabalhar, estava em seu uniforme novo e estava bastante disposta. Chegando em frente a porta de um dos quartos que era de um dos filhos dos patrões, ela bateu antes de entrar, mas como ninguém respondeu, Leila resolveu entrar para fazer sua faxina.

Ao entrar no quarto enorme, ela viu como era bem organizado. Quando de repente ela olhou em direção a cama, na parede em que a cabeceira da cama estava encostada, logo acima havia um enorme quadro com a foto do filho adotivo do casal Valquer.

Alí na foto um dos homens mais belos que Leila já viu e pôde conhecer, Eros. Era o mesmo que quase havia a atropelado. Leila ficou de boque-aberta enquanto observava a foto, achando que era muita coincidência para ser verdade.

Foi quando Eros saiu do banheiro de roupão e deparou-se com Leila. Ele também quase não acreditou no que via. De queixo caído Leila encarava-o. Eros cruzou os braços e sorriu debochadamente, ele a observou de uniforme de empregada e disse em um tom de zombaria:

— Parece que temos uma nova reviravolta no jogo.

Leila havia sido informada por uma das empregadas que o casal Valquer tinha um filho adotivo e ele era o mais velho, agora Leila já sabia quem era ele.

Com um sorriso forçado ela se apresentou sendo respeitosa com seu novo patrão obviamente:

— Bom dia, senhor, me chamo Leila e eu sou uma das novas empregadas da casa que vai cuidar da limpeza dos quartos.

Eros abriu um sorriso grande, ainda de braços cruzados ele perguntou a ela tentando provoca-la:

— Agora é senhor? Até ontem era maluco, idiota. O que aconteceu com você pra agora me tratar tão bem?

Leila sentiu vontade de voar no pescoço dele e esgana-lo. Com aquele seu sorriso esnobe Eros continuou a provoca-la :

— Deve ser muito difícil pra você ter que me tratar com respeito já que você me odeia. Deve ser um golpe no seu orgulho.

— Eu só estou trabalhando, senhor.

— Ah! Então quer dizer que fora da mansão você vai continuar a me ofender?

Eros perguntou debochadamente. Escorreu lágrimas pelo o rosto de Leila o fazendo sorrir, ela olhou para baixo e fulminando de raiva dele declarou em voz baixa:

— Eu odeio... ******Eu odeio você, cara******...

Mas Eros ouviu ainda sim. Com a mão esquerda ele tocou o queixo de Leila e a fez olhar para ele. Eros seriamente disse com ameaças:

— Você me odeia? Que pena. Você vai ter me aguentar, garota, ou eu coloco você no olho da rua e eu vou cuidar para que você não consiga arranjar mais emprego algum nem como faxineira pública. Eu posso acabar com as suas expectativas, porque eu tenho como fazer isso, eu tenho poder pra isso.

— O que você quer de mim?

Leila perguntou chorando. Eros observou os deliciosos lábios dela, com o polegar acariciou os lábios da mesma ainda segurando o queixo dela. Eros começou a responder a pergunta de Leila:

— O quê eu quero de você? Hum... eu quero que você seja muito boazinha comigo.

Leila desviou os olhos dos dele, pois ela havia entendido o que realmente Eros queria dizer. Ele afastou sua mão do resto dela e ordenou:

— Agora saia. Eu preciso me arrumar.

Leila chorando saiu daquele quarto, ela estava com muito mais raiva de Eros, daquele seu sorrisinho esnobe.

~enquanto isso~

Lívia e Thalisson haviam acabado de tomar o café da manhã e naquele momento Thalisson lavava a louça, Lívia aproveitou para fazer uma ligação no quarto. Ela ligou para Vivian sua melhor amiga, uma jovem linda mulher de longos cabelos, lisos e escuros, pele pálida, olhos castanhos, de 1,79 de altura, pernas de dar inveja, bumbum avantajado e seios siliconados.

Sem demora Vivian atendeu:

— Hello!

— Oi, Vi! Sou eu a Lívia.

—Oi, amiga, e aí! Tudo bom?

— Err... mais ao menos.

— O que houve?

Vivian perguntou. Cautelosa Lívia respondeu:

— É que o Thalisson encontrou as drogas que eu escondi.

— Eita! E aí?

— E aí que eu tive que mentir pra ele. Eu disse que as drogas eram suas, que você me pediu pra guardar porque não queria que o seu pai visse, e eu disse que você começou a usar drogas por conta da sua separação com o Rodrigo.

— Lívia por quê você fez isso? Agora ele vai pensar que eu sou uma drogada, e se essa mentira chegar nos ouvidos do meu pai? Porquê é tão difícil pra você falar a verdade?

— Não! Não se preocupe.

— Por quê você não me perguntou antes se podia falar isso pro Thalisson?

— Vivian eu fiquei encurralada, não tive como falar com você antes de dizer tudo isso pro Thalisson.

Lívia tentou se explicar, mas Vivian estava furiosa de mais para entender e apenas disse:

— Você não deveria ter inventado isso! Você é egoísta! Você não deveria me usar como mentira e nem deveria mentir para o Thalisson.

— Vivian me desculpa.

— Não, não, não! Nunca mais conte mentiras envolvendo o meu nome sem a minha autorização.

Vivian a adverteu e em seguida desligou. Lívia ficou pensativa, ela estava mal, pois estava errando com pessoas importantes em sua vida, tudo por conta de seu vício em drogas.

~minutos mais tarde~

Na mansão Valquer estavam reunidos a mesa para o café da manhã, Eros, Desirée namorada dele, ela era uma mulher de 26 anos, magra e alta de 1,77 de altura, olhos negros, pele clara, cabelos longos e lisos de cor castanha. Também estavam alí Giulia, Rael e Leonardo o pai dos rapazes.

Leonardo era um senhor de 58 anos, era ainda muito bonito, alto de 1,92 de altura, pele clara, olhos azuis claro, cabelos loiros claros e um físico que mostrava que ele gostava de se cuidar. Era o coroa dos sonhos.

Reunidos conversavam sobre a festa de aniversário de Eros. Giulia estava mais animada que o próprio aniversariante. Rael notou aquilo e logo comentou:

— A mamãe parece mais empolgada para a festa do que o próprio aniversariante.

— É mesmo. O que houve, amor? Não está empolgado?

Desirée perguntou para Eros. Ele apenas sorriu, Leonardo comentou:

— Você deveria se empolgar, meu filho, não é todo dia que se completa 30 anos.

— Qualquer idade não se completa todo dia, pai, e sim, eu estou empolgado, mesmo que não pareça, mas eu estou.

Eros se pronunciou em relação ao assunto.

Na cozinha Leila chegou, a cozinheira deu 'graças a Deus' ao vê-la:

— Lê! Preciso que você me faça um favor.

Disse a cozinheira Elena. Leila a toda disposição, perguntou:

— Que favor?

— Você pode levar uma jarra de suco até a mesa?

Elena perguntou. Leila ficou bastante séria porque ela sabia que se indo até a mesa levar a jarra de suco, iria ter que encontrar com Eros. Elena vendo ela hesitar, explicou:

— Eu sei que esse não é o seu serviço, mas a Michelle que deveria estar aqui me ajudando resolveu desaparecer.

— Tudo bem, Eli, eu levo a jarra de suco.

— Brigada, querida. Tá na geladeira, é a de suco de acerola.

Elena passou as informações. Leila caminhou até a geladeira.

Na mesa, Giulia com uma certa curiosidade a respeito do filho mais novo, resolveu perguntar:

— Rael essa noite você não passou na mansão, assim como muitas outras, então eu suponho que você esteja namorando. Não é mesmo?

— Sim. Você está certa, mãe.

Rael respondeu. Giulia sorriu ao perguntar já empolgada:

— E quando você irá trazê-la para conhecer-mos?

— Eu não sei, mãe. Ela é muito tímida e eu não quero pressiona-la.

Rael mentiu encerrando aquela conversa, pelo menos por enquanto.

Até que Leila apareceu alí os cumprimentando, ao mesmo tempo que Lúcia a governanta chegou alí. Lúcia era uma uma bela mulher madura, tinha 1,68 de altura, era elegante, tinha cabelos curtos e lisos de cor escura, ela tinha uma pele parda e tinha olhos escuros.

Ao chegar alí com um pequeno sorriso Lúcia apresentou Leila aos patrões:

— Bom dia, senhores, está é Leila, ela é nova, começou a trabalhar hoje. Como estávamos precisando de mais empregados e a dona Giulia me deu permissão para contratar mais alguém, eu a contratei.

Giulia com um simpático sorriso cumprimentou Leila:

— Seja bem vinda, Leila.

Leila apenas sorriu para ela e se encarregou de pôr a jarra de suco sobre a mesa, até que ela ouviu a voz de Eros lhe ordenando:

— Você poderia me servir um pouco de suco, garota?

Leila um pouco séria pegou a jarra de suco e caminhou para perto de Eros. Ele indicou o copo que ela tinha que pôr do suco, e assim a mesma o fez.

Naquilo Eros aproveitou a situação, disfarçadamente com a mão direita ele tocou a coxa de Leila e devagar subiu a mão a deixando desconfortável, tanto que ela derramou do suco na roupa de Eros:

— Sua maluca!

Ele alarmou. Leila começou a pedir desculpas:

— Desculpe, senhor! Me desculpe! Eu sou mesmo descuidada.

Rael segurou-se para não rir. Desirée com um guardanapo ajudou Eros a se limpar. Leila pôs a jarra sobre a mesa e se retirou depressa.

Chegando na cozinha ela começou a rir, Elena sem entender o porquê da graça, perguntou a Leila:

— Por quê você tá rindo?

— Eli você nem vai acreditar.

— O que houve?

— Eu derramei suco no chefinho, o Eros.

— Ah meu Deus! E você ainda ri?

— Ai! Foi sem querer.

— Mas mesmo assim, você pode ser mandada embora. Se você tivesse derramado o suco no senhor Rael ou no senhor Thalisson era outra coisa, mas você derramou logo no senhor Eros. Ele já pôs pra correr muitas empregadas da mansão por motivos não tão sérios como esse incidente que você fez. Se eu estivesse em seu lugar eu iria pedir desculpas pessoalmente a ele antes que ele me colocasse no olho da rua.

Elena a aconselhou. Leila ficou bastante séria e pensativa, pois Elena tinha razão. Leila iria pedir desculpas por aquele pequeno descuido.

obs: desculpem pelos erros ortográficos♡

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Comments

Eliete Gabi Marques

Eliete Gabi Marques

se fosse ela não iria pedir desculpas não porque ele foi atrevido e provocou ela

2023-05-08

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Atualizado até capítulo 37

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