~continuando~
Por sorte e por muito mais de persistência Leila havia conseguido emprego, e havia sido na mansão Valquer, como era uma propriedade imensa, havia muitos cômodos na casa, e precisavam de mais de uma empregada para cuidar da faxina. Quem havia-lhe contratado havia sido a governanta da casa, Lúcia, uma senhora de 56 anos. Leila iria começar no dia seguinte quando já tivesse recebido o seu novo uniforme de empregada.
Leila estava feliz e aliviada por ter finalmente encerrado a sua busca interminável por emprego. Ela já caminhava distante da propriedade dos Valquer, ela estava pronta para atravessar a rua um pouco sem atenção, não percebeu um carro que vinha, mas por sorte quem dirigia freiou a tempo, antes que acontecesse um grave acidente. Leila apenas caiu de bunda no chão por conta do susto que havia levado do barulho do freio.
Do carro desceu o homem mais belo que ela já viu, Eros Valquer. Ele aproximou-se atônito enquanto dizia a Leila:
— Você está bem? Olha eu não tive culpa de você ter se metido na frente do carro.
Leila irritou-se, ela olhou para aquele homem e decidiu ser rude com o mesmo:
— Você é maluco, cego ou o quê?!
— Primeiramente abaixe o seu tom para falar comigo.
— Eu falo do jeito que eu quiser! Você pensa que só porque é riquinho pode tratar as pessoas assim?!
— Em segundo lugar foi você quem começou com essa discussão.
— Olha só, cara! Me deixa.
Disse Leila recusando a ajuda de Eros para levantar-se do chão.
Após levantar, limpou a poeira da roupa, ele sem desviar os seus olhos dela percebeu os cotovelos da mesma feridos. Quando Leila caiu de bunda no chão, para não chocar suas costas, se apoiou nos cotovelos. Vendo os machucados Eros ofereceu-se para levá-la a um hospital para fazer alguns curativos:
— Os seus cotovelos estão machucados, eu posso levar você a um hospital.
— Ah! Nem pensar. Vai que você atropela outra pessoa por aí, e eu nem ao menos te conheço, não vou entrar no carro de um estranho.
— Além de arrogante é desconfiada.
Disse Eros com um sorriso sinico, deixando Leila mais irritada. Ela apenas deu as costas a ele e se retirou se recuperando do susto.
Eros a observou ir embora, apesar daquilo tudo ele havia achado aquela mulher muito bonita, mais bonita do que muitas que ele já viu por aí. Eros iria adorar se encontrar com Leila novamente.
~a noite chegou~
Thalisson era um dos filhos de Giulia Valquer, ele era o irmão do meio, ele tinha 27 anos, era muito bonito, era alto com seus 1,95 de altura, pele bronzeada, cabelos loiros claros, cortados baixo, tinha olhos azuis-claros, um sorriso de tirar o fôlego, um verdadeiro príncipe.
Thalisson parou seu carro em frente a uma casa de numeração 205. Chegando em frente a porta, bateu, pacientemente esperou ser atendido. Com alguns segundos a porta foi aberta pela bela Lívia.
Lívia era uma bela mulher de olhos (cor) mel, lábios vermelhos, pele pálida, cabelos curtos e negros como a noite, alta de 1,80 de altura, cintura de violão e seios avantajados.
Ao ver Thalisson ela pulou nos braços dele, como se houvesse muito tempo que não se viam, e realmente um dia inteiro ser ver quem se ama, de um dia parece um ano.
Já lá dentro da casa os dois beijavam-se matando a saudade que lhes matava. Após todos aqueles beijos eufóricos, Thalisson disse:
— Eu estava louco para ver você. Hoje eu passei o meu dia inteiro atolado de trabalho.
— Tudo bem.
— Mas o bom, é que, eu tirei o dia de amanhã uma folga, só para ficar com você.
— Sério?
— Sim.
— Ah, que bom! Nós iremos adormecer pela manhã sem que tenhamos que nos preocupar com o horário. Porque amanhã eu também não vou ao trabalho.
— O quê houve?
— Eu pedi para Vivian cobrir o meu horário, ela estava me devendo um favor.
Lívia contou a Thalisson. Vivian era a melhor amiga dela. Thalisson ficou muito animado com a ideia, feliz por seus planos de passar o dia inteiro com a amada terem dado certo. Novamente os dois beijaram-se apaixonadamente.
~enquanto isso~
Leila estava num bar com algumas amigas, elas bebiam cerveja comemorando pois, todas haviam arranjado emprego. Entre conversas aleatórias das garotas, umas das amigas de Leila, perguntou:
— O quê houve, Leila? O que aconteceu com os seus cotovelos?
— Ah! Meninas eu não contei... É que quando eu voltava para casa após conseguir emprego, um cara quase me atropelou, um desses milionários que se acha o dono do mundo.
Leila explicou. Outra das garotas chamada Karol uma linda morena, de 1,76 de altura, um corpo espetacular, cabelo Black-Power, com olhos negros, olhou curiosa para Leila. Sem hesitar Karol perguntou:
— E como era ele? Era bonito?
— Ah! Por que você quer saber, amiga?
Leila perguntou indiferente, Karol respondeu continuando a insistir:
— Eu fiquei curiosa. Vai conta, Leila.
Leila resolveu contar antes que a amiga a deixasse louca:
— Tá bom! Ele é bonito, isso eu não posso negar, era alto, másculo, negro, eu me lembro que os olhos dele são claros, ele estava muito bem-vestido e estava num carrão.
— Parece então que ele saiu de uma novela, ou um sonho.
Uma das garotas comentou, mas Leila agiu com indiferença novamente. Karol continuou a perguntar curiosamente:
— E ele disse o nome dele?
— Não, e nem eu disse o meu. Na verdade, eu fiquei louca de raiva desse idiota, ele foi muito grosseiro, e eu também não quero mais falar dele. Só de lembrar me da raiva.
Disse Leila com uma carranca. Karol pegou seu copo de cerveja e bebeu um gole resolvendo deixar o assunto para lá e seguir com a diversão.
~enquanto isso~
Eros terminava seu trabalho quando seu celular vibrou em cima de sua mesa, ele pegou-o, mas antes de atender viu quem era, era Desirée. Eros revirou os olhos demonstrando não ter gostado da ligação. Apesar de a mesma ser sua namorada, ele detestava gastar seu tempo com ela, aquele namoro era para ele apenas um negócio.
Embora ele estivesse de saco-cheio resolveu atender a ligação:
— Oi! Linda.
— Oi! Meu amor. E aí... Ainda está na empresa.
— Sim, mas, eu já estou indo para casa.
— O que você acha de passar esta noite comigo?
Desirée perguntou. Do outro lado da linha, Eros fez cara de entediado, resolveu inventar qualquer desculpa para se livrar da namorada:
— Oh! Meu bem, eu sinto muito. Eu não vou poder ir. Eu queria tanto, mas eu tenho ainda umas coisas para resolver em casa.
— Sério? Que coisas?
— É sobre os preparativos da minha festa de aniversário. Você já deve estar sabendo que os convites que a minha mãe encomendou a dias chegaram muito atrasados, e ainda tem um bando de coisas que necessitam da minha total atenção.
— É mesmo, amor. Então amanhã nos veremos, né?
— Mas é claro que sim, linda. Amanhã de manhã eu busco você para tomar o café da manhã comigo e com a minha família. O que acha?
— Ah! Eu vou adorar. Vem as 06:50.
- Ok. Beijo, tchau.
— Beijos, tchau, te amo.
— Também.
Disse Eros, assim finalmente encerrando aquela ligação. Ele soltou um suspiro exasperado:
— Mulher chata.
Eros disse em voz baixa, quase inaudível.
Ele abriu sua gaveta primeira do lado direito, e dela retirou um cigarro, o acendeu e deu a primeira tragada. Deitando a cabeça para trás se recordou de Leila, quem ele quase atropelou mais cedo. Eros se recordava de como ela era bonita, a beleza dela o capturou, ele desejava tanto revê-la, seria um sonho já que ela era um sonho de mulher.
Mas agora ele precisava acordar, levantou-se de sua cadeira pondo o cigarro no cinzeiro, ele pôs seu blazer e guardou seu celular no bolso direito das calças. Pronto para ir embora.
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Atualizado até capítulo 37
Comments
Benedita Lourdes
autora posta fotos deles por favor tô amando a história
2023-07-19
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