Capítulo 03

Lohan Caccini

Depois de um tempinho na estrada, enfim chegamos no nosso destino.

Saímos do carro e entramos no hospital. Um de nossos seguranças entrou junto.

- Leone, vá lá e peça informações.

- Por que eu?

- Porque ligaram pra você, pediram pra você vim, você a ajudou. Quer mais algum motivo?

- Tá! Eu vou lá. Cara chato!

- Por favor, sem reclamações!

Leone saiu indignado, mas foi lá pedir informações.

Leone Caccini

Trago ele pra resolver as coisas e eu inda tenho que pedir informações. As vezes ele abusa sobre o poder de ser o irmão mais velho. Aargg!!!

- Olá? Bom dia!

- Bom dia! O senhor precisa ser atendido?

- Não. Ligaram para mim hoje pela manhã pra falar sobre a jovem que chegou noite passada aqui.

- Assim! Senhor Leone Caccini, correto?

- Sim.

- O Dr. Torres está lhe aguardando na sala dele para conversarem.

- Ok. Mas você poderia ir adiantando um pouco sobre oque ele irá falar?

- Bom, não sei muito sobre o assunto. No momento ela está na sala de UTI, em observação e pelo oque eu entendi, ela entrou em coma pelo fato de ter sofrido um baque forte na cabeça. Junto com ela havia somente um celular, mas estava quebrado, uma aliança e um colar. Então não sabemos o nome, de onde é e nem se tem parentes. O Doutor irá explicar o quadro dela ao senhor. Só seguir o corredor e virar para a direita, a segunda porta é o consultório dele.

- Obrigado.

- De nada senhor! Tenha um bom dia.

Saio da recepção e vou até meu irmão.

- Então Leone? Oque falaram?

Perguntou ele já impaciente.

- Eles não tem nenhuma informação dela, só tinha um celular mas quebrado, uma aliança e um colar. E também ela entrou em coma.

- Então significa que nós iremos ser responsáveis por uma desconhecida?

- Cara, eu não sei. Precisamos conversar com o médico. Ele está esperando. Vamos lá e logo saberemos.

Lohan Caccini

Saímos andando pelo corredor e a cada passo que dávamos era como se algo estivesse pesando sobre meu corpo. Seria culpa? Mas culpa em quê? Essas perguntas se repetiam por inúmeras vezes na minha cabeça.

Passamos por várias portas, Leone saiu guiando nossos passos, pois ele sabia onde era o consultório.

Por cada porta que passávamos era como se o tempo não passasse, o corredor se tornou longo, o silêncio dominou o ambiente e escutávamos somente o som de nossos sapatos tocando no piso daquele ambiente.

Leone parou em frente a uma porta, ameaçou tocar na maçaneta e olhou pra mim.

- Irmão? Não sei o motivo, mas não tô preparado pra ouvir oque ele tem a dizer.

Acredite pirralho, eu também não. Pensei.

- Eu vou lá conversar com ele. Vocês dois, me esperem aqui.

Falei me referindo á ele e ao segurança.

Dei leves batidas na porta e logo sou autorizado a entrar.

- Bom dia. Doutor. Sou o Lohan Caccini. Eu estava com meu irmão quando ele trouxe a moça do acidente na noite passada.

Falei estendendo minhão mão.

- Bom dia. Então foram os Caccini que a socorreram? Vocês são bastante conhecidos pelas redondezas. Se não fosse por vocês terem agido rápidos, nesse momento não estaríamos aqui tendo essa conversa sobre o quadro dela.

Falou apertando minha mão em um comprimento.

Senti um desconforto quando ele terminou de falar.

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