O fim do casamento de mentira.

Dafini voltou para casa sem um pingo de remorso, mais devido não está completamente recuperada deve febre por alguns dias. Mas assim que se recuperou sem nenhum peso na consciência, embarcou num barco para fazer uma longa viagem. Não era exatamente a viagem que ela queria, mais era muito melhor do que está presa na mansão Donavan, lugar ao qual ela odiava.

Logo na primeira semana de embarque, Dafini conheceu um belo homem que a cortejou sem nenhum pudor. Ela que era bela, solteira e rica pensou, porque não me diverti? Afinal ela era livre e não tinha nada a perder, já que nem virgem era mais, qual o problema dela desfrutar um homem bonito? Ela apesar de ter bebido bastante no seu aniversário de vinte anos, se lembrava muito bem da noite de paixão que teve com Edgard, e ela desfrutou muito do prazer que ele a proporcionou. Agora que era livre, não tinha ninguém para condená-la, ela iria se lança totalmente na liberdade que tanto queria.

Dafini perguntou a leticia o que fazia para não engravidar de Filipe? Os dois que eram amantes desde que Leticia tinha 15 anos e Filipe 20, e nunca soube de uma gravidez da jovem. Leticia que é plebeia ensinou os truques para não engravidar e os chás que tomava sempre próximo à menstruação, para fazer o sangue descer e impedir que uma criança venha ao mundo. Dafini se arrependia de uma única coisa, de não ter perguntado a Leticia antes e assim poderia ter evitado tanto sofrimento em dá à luz a um filho.

A ex-duquesa bela e carismática, se entregou ao jovem que se apaixonou por ela desde o primeiro momento que a viu. Ao fazer sexo com ele, não pensou que foi tão bom quanto com Edgard mais isso não a impediu de desfrutar do prazer que o rapaz a dava. .. Mas assim que o barco atracou, Dafini abandonou o rapaz sem nenhuma despedida, assim como fez com Edgard e o filho os quais ela nem se lembrava. O melhor, ela lembrava de Edgard toda a vez que estava de baixo de um homem.

(...)

Passados os três meses Edgard voltou para casa com o filho nos braços. A criança não herdou nada dos genes da mãe. Parecia até que o menino era a cópia do pai, para negar qualquer suspeita de paternidade. Já que a mãe fugiu sem nenhum motivo aparente, todos poderiam questionar quem era o pai do menino. Mais era inegável a paternidade do pequeno Gustave, que era idêntico ao pai.

Quando chegou na mansão Donavan que ficava na capital, lugar onde pretendia criar o seu filho longe dos seus pais. Ele havia mandado um aviso sobre o divórcio e era para tirar tudo de Dafini da casa. Os empregados que não sabiam o que de fato havia acontecido, retiraram algumas coisas com pesar nos seus corações. Mais foram interrompidos pelo, o ex-Duque, que amava cegamente a nora fez com que deixassem tudo no lugar.

Quando finalmente Edgard a pois 4 meses retornou, foi recebido por todos os empregados que se surpreenderam com a aparência do bebê. Quando Edgard entrou em casa se deparou com o pai e logo de cara ouve um grande atrito entre os dois. O pai de Edgard não estava conformado de Dafini não voltar e colocou a culpa mais uma vez no filho. Edgard gritou a plenos pulmões o que a ex-mulher fez e falou, mais nem assim o velho acreditou. Tudo piorou quando Edgard viu um dos muitos retratos de Dafini na casa.

Edgard _ O que isso está fazendo aqui?

Gordon _ Eu ordenei. Dafini é a duquesa da casa Donavan e não permitirei que façam isso.

Edgard _ Ela não é nada! Eu não quero ver nada daquela mulher na minha casa.

Gordan_ Você ousa a me desafia?

O velho que não era tão velho, bateu com a bengala no chão para fazer Edgard retrocede. Mais o que ele não sabia era que o filho não era o mesmo, e que não abaixaria a cabeça para ninguém.

Edgard _ Eu sou o Duque da casa Donavan! Você é só um velho que vai passar os últimos dias da sua vida, naquele maldito Ducado. Não se meta nos meus assuntos, pai, porque eu poço perder a paciência. Agora saía do meu caminho, que vou levar o meu filho para o quarto.

Gordan_ A sua mãe e eu, vamos criar o menino até Dafini voltar!

Edgard_ Está testando o meu limite ou pensa que minhas palavras foram vãs porque deixei aquele demônio sobreviver?

Gordan_ Você querendo ou não, Dafini é a sua esposa.

Edgard _ Ela não é nada minha. Eu proibo você ou qualquer pessoa falar daquela mulher na minha, frete ou do meu filho. E nem pense que vai fazer com o meu filho o que fez comigo. Agora, saía da minha casa!

Gordan_ Eu vou trazer Dafini de volta!

Edgard_ Se ela aparecer na minha frente, vou arrancar o coração dela com as minhas mãos e cortarei a cabeça dela com a minha espada.

Gordan_ Você está louco se pensa que eu vou abandona-la.

Edgard _ Vai para o diabo você e ela.

Gordan apertou o punho da bengala, o seu filho sempre o respeitou e agora não só o afrontava como o ameaçava. Ele nunca iria desistir de Dafini, afinal ele prometeu no túmulo do seu melhor amigo que cuidaria dela enquanto ela vivesse. E que ela viveria em gloria e poder e faria o possível e o impossível para que se realizasse.

Não demorou para todos na mansão saberem o que aconteceu com o Duque e a Duquesa, e assim como os cavaleiros todos ficaram chocados se sentiram enganados por aquela que eles tanto adimuravam. E não foi só na mansão, mais em toda capital os nobres só tinham como assunto o casal Donavan. Ninguém compreendia o que motivou a fuga de Dafini? Já que todos eram testemunhas o quanto a familia Donavan a apreciava.

E assim como Edgard ordenou assim foi feito, todos os pertences de Dafini foram retirados da mansão. A ordem era queimalas mais Gordan não permitiu, e comprou uma pequena mansão na capital para colocar todos os pertences de Dafini, até ela descidir voltar. E quando isso acontecesse faria Edgard se casar novamente com ela. Dafini virou a obsessão de um homem com sentido de obrigação.

(...)

Quando o pequeno Gustave estava com um ano, estourou uma guerra na fronteira do norte e os duques foram convocados. Edgard deixou o filho aos cuidados dos servos da mansão e deixou proibido que permitissem que Gordon o levasse. E se alguém o desobedecer seria acusado de traição. Desde quando voltou o Duque tornou-se um homem impiedoso, que havia mandado embora mais de uma dúzia de funcionários que ousaram citar o nome de Dafini na frente de Gustave. O que antes era doce e gentil, mesmo sofrendo todos os tipos de abuso da parte dos seus pais, agora era um homem de coração frio e temperamental que esqueceu o significado de misericórdia.

Edgard partiu para guerra, mais ela durou mais tempo do que ele imaginava. Por várias vezes quase perdeu a vida no campo de batalha. Ele lutava noite e dia para empedir que os inimigos utrapassassrm a fronteira e quando finalmente a guerra teve fim, já havia passado 5 longos anos.

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