Quando morre um coração.

Quando Dafini fugiu da mansão Donavan, tudo foi de acordo com os planos dela. O caminho percorrido era pacífico, o plano que levou anos finalmente foi executado com sucesso, ou quase isso. Dafini quando finalmente se sentiu livre ao desembarcar em um vilarejo no pais vizinho, que seria o seu primeiro ponto de descanso antes da sua grande viagem. Ela pretendia ficar duas semanas, mais devido a um forte mal estar que levava ela ater desmaios com freqüência, a empediu de continuar sua jornada. E um mês depois, após tentar diversos tratamentos foi descoberto que o problema de Dafini se tratava de uma Gravidez. A jovem quando soube não se agradou da notícia, afinal um filho não estava nos seus planos.

Ela tentou fazer um aborto mais nada adiantou. E sua única escolha foi dá a luz a um filho indesejado. Ela que pretendia sair em um navio que viajaria ao redor do mundo em um total de 5 anos, ficou frustrada pois a sua condição não permitia. E o fato de ter o seu grande sonho empedido por um filho que ela não queria, a empediu de ter qualquer sentimentos pela criança que até na hora de nascer, não foi gentil com ela.

O trabalho de parto durou 12 horas de muita dor e Sofrimento, devido as tentativas de aborto a criança nasceu bem, mais Dafini perdeu muito sangue e quase morreu. Ela que pretendia parti assim que a criança nascesse, teve que ficar mais um mês para se recuperar do parto difícil .

Letícia foi incumbida a contratar uma ama de leite, já que Dafini se recusava a amamentar o filho, e mal olhava para o menino. Quando Edgard chegou, Dafini estava pensando o que deveria fazer com a criança, se mandaria para Edgard ou a enviaria para um orfanato. A segunda opção estava prestes a ser aceita, já que não queria nem um contato com os Donavan.

Pessoas que do Ponto de vista de Dafini, eram loucas. Todo o exagero com que eles a tratavam ao longo dos anos, só fez com que a garota quisesse está o mais longe deles possivel, incluindo Edgard. O amor que ele sentia por ela, não a fazia feliz, ao contrário era pesado e a afligia. Quando Dafini se deparou com o retrato dela com 3m de altura, foi a gota d'água. Um forte desejo de sair correndo tomou conta dela, mais após tantos anos esperando por aquele momento ela se controlou e reagiu da maneira que o sogro queria. Dafini achava ele um hipócrita, um mentiroso que usou o casamento para aliviar a consciência pesada. Dizerque o casamento era uma maneira que ele encontrou para ajudar o pai dela era uma mentira. Oportunidades não faltavam, já que sua familia passava por uma situação difícil a muitos anos, devido as dividas foram excluidos e humilhados e onde estava o amigo que se dizia tão grato? E cada vez de o Pai de Edgard a dava algum presente extravagante, ela sentia um sentimento de revolta nascer e crescer dentro dela. Aprova de que ele não ajudou a sua família porque não quis, era cada vez mais evidente e não importava o quanto a amassem e a tratassem bem, os seus pais morreram porque o Duque nunca estendeu a mão para o amigo. Para Dafini, era impossível amar aquela familia, que fechou os olhos para o sofrimento da sua e ainda a obrigou a um casamento que ela não queri. Incluído Edgard, que pensou que era diferente dos pais mais a engravidou para que ela não fosse livre.

(..)

Edgard_ Pois bem Dafini, vou te dar o que você quer. Te darei o divórcio e você não tera nem uma relação comigo e com a minha familia louca.

Dafini_ Quero uma pensão alimentícia, afinal fomos casados por mais de dez anos e foi isso que você me prometeu.

Edgard_ Tudo se trata de dinheiro, não é?

Dafini_ Se Não fosse pelo dinheiro, os meus pais não estariam mortos.

Edgard_ Vou levar o meu filho, e você nunca mais vai vê-lo . vou deposita a pensão alimentícia todos os meses em um banco da capital.

Dafini_ E como você acha que vou conseguir sacar esse dinheiro, sem que eu estaja lá?

Edgard_ Não me interessa Dafini! Você quer ser livre, e estou te dando a liberdade e o dinheiro que te prometi naquela noite. E como você disse, ele é o meu filho e mesmo que passe os dias e os anos e você se arrependa, eu nunca vou deixar você se aproximar do meu filho. E assim como você não se preucupou em dar um nome a ele, eu não vou me preucupar em dizer quem é a mulher sem coração que o deu a luz.

Dafini_ Você acha que me importa? Se dependesse de mim, ele não estaria aqui hoje. E não foi por falta de tentativas de empedilo.

Edgard compriendeu do que ela estava falando, apesar de tudo que ela fez e falou ainda havia um resquício de gratidão, por ter decidido dá a luz ao seu filho. Mais ao ouvir as palavras dela, todo amor que sentia por Dafini se tornou um ódio e desejo de destruila em questão de minutos. Mas não poderia mata-la, afinal o monstro a sua frente tinha o rosto da sua amada.

Edgard _ Vamos ao cartório agora!

Dafini estava de roupa de quarto devido a o resguardo.

Dafini_ Tenho que me trocar.

Edgard _ Vamos agora! Ou te deixo sem nenhum centavo.

Edgard com o filho dormindo em seu braço saiu do quarto com Dafini atrás dele, ela precisava de mais tempo até poder sair de casa. E leticia quando viu sua amiga e senhora saindo.

Letícia _A minha senhora não está em condições para sair assim. Ela precisa de repouso.

Edgard_ Ela está ótima, não é mesmo Dafini?

Dafini_ Estou perfeitamente bem. Leticia pega uma capa para mim.

Leticia correu para o quarto para pegar a capa, mais Edgard não esperou continuou o seu caminho, e Dafini o segueiu. Quando chegou do lado de fora, todos os cavaleiros se surpreenderam em ver a duquesa e um bebê, ele ficaram felizes e começaram a comemorar e a parabenizar a Dafini, vê aquela sena revirou o estômago de Edgard.

Edgard_ Parem todos! Ela não digna da devoção de vocês.

O capitão da guarda, e o mais próximo de um amigo que Edgard tinha.

Felipe_ O que está acontecendo senhor.

Edgard_ Quero que todos sabiam que a mulher que estão a 10 meses a proucura, não foi sequestrada. Ela saiu da mansão Donavan, por sua propria conta. Esse é o meu filho que ela deu a Luz, aparti de hoje ela não é mais a Duquesa da casa Donavan e não tem nenhum laço com minha familia e filho e cada um de vocês é testemha.

Edgard continuou o caminho até o cartorio ele fez questão de ir andando com o filho nos braços. Dafini era orgulhosa e não abaixou a cabeça e tratou os cavaleiros como se não o conhecessem. Ela sabia que Edgard fez aquilo, para testemunharem o divórcio e assim o documento seria aceito em todos os lugares. A caminhada foi de meia hora, e chegaram no cartório, primeiro foi assinada o documento de divórcio e a pensão alimentícia. Assim que Dafini pegou o documento em mãos, ela se virou e saiu sem nem olhar para trás. OS cavaleiros que estavam ao lado de fora sem entender o que estava acontecendo, abriram caminho para Dafini passar. A mulher que sempre estava com um sorriso no rosto e fazia questão de não comprimentar a todos, agora era uma total estranha.

Edgard não poderia permitir que o filho permanecesse mais um minuto sem ter um nome, e decidiu registra-lo ali mesmo. Como o documento de divórcio foi assinado antes da certidão de nascimento, ficava a criterio de Edgard colocar ou não o nome de Dafini na certidão do filho.

Capelão_ Qual o nome do menino?

Edgard_ Gustave Donavan

Capelão _ Pai?

Edgard_ Edgard Donavan.

Capelão _ Mãe?

Edgard_ Não tem mãe.

O documento foi completado. E Edgard foi com o filho e os cavaleiros retorna para casa, mais devido o menino ter apenas um mês de vida teria que esperar mais dois meses para a partida, já que era uma longa e cansativa viagem. E como não queria está no mesmo lugar que Dafini, porque corria o risco de matala, foi para uma cidade vizinha e se estalou ali. Contratou uma ama de leite e uma babá, que iriam para o reino Delios cuidando do menino. E por causa da terrível decepção e traição da mulher que tanto amava, Edgard fechou o seu coração e não demonstrou com paixão ou amor com ninguém mais. E desde aquele dia, Edgard Donavan, foi conhecido como o Duque coração de ferro

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