Capítulo 7

CONTINUAÇÃO

NARRADOR; ANNA

Leon soltou uma risada baixa e então estendeu a sua mão na minha direção, ele sorriu e falou.

Leon: Vamos nos apresentar do jeito certo Anna, vamos tentar ser amigos.

Eu peguei na mão dele e o olhei nos olhos, ele sorriu e disse.

Leon: O meu nome é Leon, é um prazer conhecer a mãe do meu filho.

Sentir o meu rosto esquentar, o jeito que ele falou deixou-me mexida, logo eu tratei de respondê-lo.

— Prazer em conhecer o senhor, chamo-me Anna!

Leon: O que você gosta de fazer? — Ajeita o botão da sua camisa.

— Gosto de ler, comer, passear...e você?

Leon pensou por um tempo, suspirou e disse a sorri.

Leon: Gosto de comer, sair para me divertir e dormir no meu tempo livre.

— O senhor trabalha com o quê?— O olha.

Leon: Sou um CEO, tenho várias empresas aqui no país e fora dele. Sabe, eu gosto do que eu faço, mais as vezes é muito cansativo. — Diz a sorri fraco.

— Imagino, eu trabalho numa casa de família.  O trabalho é cansativo, mais eu sou grata pelo trabalho que eu tenho.— Diz a ser sincera.

Leon olhou-me com admiração, ele pegou o seu telefone e pediu o meu número. Trocamos números e então ele falou.

Leon: Se você quiser, eu posso arranjar um novo emprego para você. Já que o seu amigo trabalha para mim.

— O quê?!

Como assim? Porquê o Fabio não me contou nada?!

Leon: Ele é secretário de um dos meus funcionários, na minha empresa temos 2 chefes,  o seu amigo é secretário do chefe do primeiro andar, onde fica as pessoas que analisam os produtos que chegam na empresa.

— Entendi, não é querendo intrometer-me na sua vida...mas, porquê o senhor falou que a pessoa que o senhor confiava, mentiu para o você? Falava da mulher que iria dar-lhe um filho?

Leon passou a mão no cabelo, olhou fixamente para o chão e começou a falar.

Leon: Ela não pode ter filhos, mais mesmo assim...ela continuou com a inseminação, escondeu-me o fato dela não poder ter filhos! Ela quase acabou com os meus planos e eu sinto-me traído. — Diz triste.

— Poxa, ela errou feio contigo. Você a perdoou? — O olha.

Leon: Não, e não pretendo perdoá-la, o que ela fez não foi bom e nem agradável! — Diz ríspido.

A voz dele saiu estranha, o jeito que ele estar a olhar para o chão deixa-me triste e agoniada. Tentando fazer ele mudar de feição, eu toquei no seu ombro e sorri, fazendo ele encarar.

— Não vale a pena ficar remoendo o passado,  as vezes perdoar é o melhor a se fazer Leon. Não leve essas mágoas para o coração, pois no final quem vai sofrer é você. — Alisa as costas dele.

Leon— Obrigado, eu precisava ouvir isso. Vamos comer pipoca, aqui pelo menos tem isso.— Diz envergonhado.

— Você sempre come fora?

Leon concordou com a cabeça, abriu uma porta do armário e eu pude ver que ali só tinha um pacote de biscoito recheado fechado e pipoca. Leon colocou a pipoca no micro-ondas e disse a sorri.

Leon: Eu não venho muito aqui, só venho aqui para dormir. Como eu sempre chego cansado do trabalho, eu não tenho tempo para comer então não compro nada para aqui.

— Por que não saímos para comprar algo? Eu percebi que você mal tocou na comida.

Leon: Eu não estava com nojo, muito pelo contrário, a comida estava deliciosa mais eu...bom— Suspira— Eu fico envergonhado quando como na casa de outras pessoas, ai acabo ficando com fome.

As bochecha dele estão rosadas, eu soltei um riso e o mesmo encarou-me envergonhado.

— Que tal comprar algo para eu fazer para você? Estamos na sua casa, e aqui você não vai ficar envergonhado.— Sorri.

Leon: Vamos então, estou faminto!

Leon desligou o micro-ondas, ele pegou a sua chave do apartamento e saímos para ir ao mercado.

CONTINUA

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