Passando duas semanas após descobrir que Lourdes estava com câncer no cérebro, John estava se esforçando muito para ser um bom marido, mas seus pensamentos estavam em Mari dia e noite. Ele tentava compensar a esposa pela traição, não apenas por tê-la traído, mas porque em seus pensamentos continuava traindo o tempo todo. Aquela noite para ele foi a melhor de toda a sua existência. Tomando seu café para trabalhar e imerso em seus pensamentos, foi despertado por batidas na porta. Ele levanta e vai atender, ao abrir vê Mari linda com um sorriso nos lábios.
— Mari, aconteceu alguma coisa? São 6:00 horas da manhã — fala olhando se tem algum machucado nela, e os seus olhos se encontram.
— Eu estava com saudades, não consegui mais aguentar, John. Estou morrendo por dentro de tanta saudade do seu beijo, seu toque.
Falando isso, passou os braços no pescoço do homem, que nessa hora esqueceu todos os seus problemas, e mais uma vez perdeu totalmente a razão, só queria sentir o gosto dos lábios da jovem. Ele abraçou ela fortemente e seus lábios começaram a devorar os dela.
— Eu também - estava com saudades, meu amor. E intensificou o beijo, Segurando a cintura da jovem, suspendeu do chão. Mari passou as pernas na cintura do homem como se estivesse abraçando.
— Você tem um poder sobre mim que me deixa louco - falou John. Eu não consigo resistir a você.
Mari nada falou, os seus lábios estavam muito ocupados beijando o pescoço do homem, enquanto ele a levava para a cozinha.
Ele sentou Mari na mesa e apressado abriu o zíper da calça e deixou seu membro amostra.
Suas mãos passearam pelo corpo da garota que se contorcia de desejo. Ele massageou a sua intimidade por cima da calcinha e viu que ela estava toda molhada.
Puxou a calcinha para o lado, sorrindo, e encaixou o seu membro na entrada da Mari e sem demora, começou a se movimentar dentro dela.
Em ritmo frenético e ambos gemiam descontroladamente. Com as duas mãos no quadril da garota, ele metia com força, e o barulho das estocadas foi ouvido no quarto onde Lourdes descansava. Ouvindo os gemidos, ela levantou e foi em direção à cozinha e se deparou com os dois fazendo amor. Ela percebeu que eles nunca tinham sido tão intensos com ela como estavam sendo com Mari. Lágrimas de tristeza e decepção inundaram o seu rosto.
Assim que John colocou seu membro dentro da cueca e tentou fechar o zíper, percebeu que Lourdes estava em pé, e pelas suas lágrimas, ele tinha certeza que ela presenciou tudo.
Mari fica paralisada, ela não sabia que a esposa de John estava em casa.
Lourdes parte para cima de Mari com muita raiva e agarra os cabelos da jovem gritando descontrolada.
— Vagabunda, eu vou te matar! — gritou, rangendo os dentes.
— Calma, amor — falou John. — Não bate nela, você sabe que ela é de menor! Você tem razão de estar zangada, mas eu sou o culpado, me desculpa.
— Desde quando você está se relacionando com essa vagabunda? — falou entre soluços.
— Eu sou vagabunda tanto quanto você! — disse Mari também alterada. O Johnathan sabe o que você fez?
— Vá embora, Mari!
— O que?
— Por favor, vá embora. Depois a gente conversa.
Mari saí dali com uma dor no coração ao ver o Johnathan abraçado com a esposa, todo carinhoso e preocupado, imaginando se ele soubesse o que ela fez, será que perdoaria.
— Calma, amor, fica calma, você não pode ficar assim, me perdoe, eu sou um cafajeste, eu sei, mas juro que não vou mais ceder à tentação. Eu prometo. — John disse.
O coração de John estava doendo muito ao ver sua esposa chorar por sua causa.
— John, eu te amo — disse Lourdes. Não sei viver sem você! Por que você fez isso comigo? Por que?
As lágrimas da mulher deixaram o John com o coração ferido, pensando no sofrimento da Lourdes e lembrando das lágrimas da Mari, ele se sentiu o pior dos homens, se sentiu um canalha, não só com a Lourdes, mas também com a Mari, uma garota sofrida, que entregou para ele a sua inocência como presente, e agora as duas estavam sofrendo. Mas pensando na enfermidade da Lourdes, ele determinou em seu coração que tinha que largar a Mari definitivamente.
Pensando em sua promessa, ele se sentiu um lixo, mas tinha que se afastar da Mari pelo bem de sua esposa, mesmo que a saudade o consumisse, ele se afastaria.
Ele decidiu se mudar da cidade, porque tinha certeza que não conseguiria resistir a Mari, a única solução seria ir embora e esquecer aquela garota que o eloquência de desejos ardentes, e decidiu partir sem avisar a ninguém.
Com uma caneta e papel na mão, começou a escrever. Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto escrevia com dor no coração.
"Querida Mari, é com muita tristeza que escrevo essas pequenas linhas para você. Não está sendo fácil dizer adeus, mas não posso continuar te vendo. Você é o meu vício, não consigo olhar para você sem te beijar e te amar, mas minha esposa está doente e precisa de mim. Estou indo embora, porque se eu ficar aqui, não resistirei a você e não posso mais magoar a Lourdes. Sei que corro o risco de você nunca me perdoar, e sei que você tem razão.
Te fiz uma promessa e estou quebrando ela. Espero que você fique bem, de verdade! Vou embora, mas você está em meu coração, vou lembrar de você todos os dias.
Estou deixando a chave da minha casa para você, agora ela é sua. Também vou deixar algum dinheiro para você. Se cuide e lembre que eu te amo, mas não posso ficar com você."
Mari narrando:
Três dias depois que o John me mandou ir embora por causa da Lurdes, eu já estava com muitas saudades dele e decidida a contar o que eu tinha visto com os meus próprios olhos.
Estava planejando ir encontrá-lo, mas antes chegou o Juninho em casa trazendo nas suas mãos uma carta e um envelope amarelo. Ele me entregou e partiu.
Olhando aquela carta em minhas mãos, aquelas letras que para mim não significava nada, sem entender e sem saber como fazer para alguém ler o que estava escrito, percebi que tinha uma chave dentro e vi que era a chave da casa do John e um bolo de dinheiro. Então eu entendi.
O que eu não esperava era um ato tão covarde. Não imaginei que ele me abandonaria depois de dizer que nunca me deixaria e assumiria a sua responsabilidade naquele momento.
As lágrimas escorriam sobre os meus olhos, pedi para Brenda ler para mim. Até então, ela não sabia o que tinha acontecido entre nós, mas ao ler a carta, eu confessei.
— Mari, o que isso significa? Vocês tinham um caso? — perguntou Brenda.
— Sim, eu perdi a virgindade com ele.
— Pelo menos você se cuidou?
— Como assim?
Então, ela perguntou se eu usei proteção e eu não sabia o que dizer. Fiquei olhando para ela como se fosse uma idiota, então ela disse que pela minha cara eu não tinha usado nada.
— Você está louca, Mari. Tem quanto tempo e se você ficar grávida?
— Grávida, eu? Claro que não. Eu vejo um monte de meninas fazendo o mesmo e não engravidam, porque eu vou engravidar? É impossível. Se meu pai descobrir que não sou virgem, ele me mata. Imagine se eu engravidar, aí é que morro duas vezes.
— Deus queira que não aconteça — disse Brenda, olhando para Mari, pois já não dava mais tempo de tomar a pílula do dia seguinte.
A tristeza de Mari fez ela esquecer completamente do medo que Brenda tinha e procurou tirar qualquer pensamento da cabeça, afinal, qual seria a chance disso acontecer? Nos seus pensamentos, é que nada disso iria acontecer e ela alimentava a esperança que John voltaria para os seus braços. Ela afirmava que tinha certeza absoluta que no tempo certo ele voltaria e ela estaria esperando por ele.
Continua…
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Atualizado até capítulo 143
Comments
Alexsandro Pereira neto
coitada a vida sofrida 😢
2025-01-02
0
Josi Gomes
SE FOSSE INTELIGENTE IA AO MÉDICO FAZER O EXAME , QUE SERÁ POSITIVO
2024-09-12
0
Josi Gomes
DOIS IRRESPONSÁVEIS, UM HOMEM CASADO E MADURO, FOI TÃO IMPRUDENTE EM TRANSA* COM UMA MENOR E SEM PROTEÇÃO
2024-09-12
0