John narrando:
Vi ela morder os lábios com força e apertar os lençóis, cravando as unhas com muita força, e a expressão de dor em seu rosto era visível. Parei e perguntei:
— Você está bem?
— Sim, estou — respondeu ela.
— Tudo bem se você quiser parar! — afirmei.
— Eu não quero, não pare, por favor, continue.
— Você tem certeza que quer continuar? — perguntei mais uma vez, com medo que ela mudasse de ideia.
— Sim, eu quero, por favor, me faça sua, não pare aí. — Beijei sua boca linda na tentativa dela esquecer a dor e falei ainda com os meus lábios nos dela.
— Não vou parar, só se você pedir — respirei aliviado por sua determinação e continuei a beijar.
Sua confirmação para continuar pareceu o mais belo dos convites, era tudo que eu precisava para me aprofundar em sua intimidade.
— Aí, Mari, você é muito gostosa, você é minha perdição! Sabia, ela nada respondeu. Apenas me abraçou forte.
Apertei ela em meus braços, e a pressionei na cama, dando fortes estocadas. Era como se eu tivesse me tornado insaciável. Que delícia de mulher. Depois que passou a expressão de dor, ela parecia um furacão na cama. Ela sentou em cima do meu pau, tomando o controle, me deixando completamente perdido de desejo ardente no seu corpo gostoso.
Passamos a noite inteira transando gostosamente. Às cinco da manhã paramos, cansados e suados. Ela deitou em meu peito e a sensação era indiscutível, nunca havia experimentado isso em toda minha vida. Em tantos anos de casado, a Lourdes nunca foi tão carinhosa como essa garota foi comigo.
Ali pegamos no sono. Não deu tempo nem de tomarmos banho, porque o cansaço nos derrubou. Sei que foi uma grande loucura por questão da idade e eu ser casado, mas nada disso foi pensado antes. Foi loucura sim, mas uma loucura boa da qual quero repetir por muitas vezes.
E o que eu tiver de enfrentar, tudo bem, eu vou enfrentar. Mas eu tive de ser sincero com ela. Eu jamais deixaria minha família. Ela ficou um pouco triste, deu para notar no seu semblante, mas eu não posso largar minha esposa e filhos. Por mais que esteja perdidamente apaixonado por essa garota.
Já eram 9:30 da manhã de segunda-feira, e Mari ainda dormindo nos braços do John. O barulho da chuva no telhado a despertou. Seu corpo estava dolorido, como se tivesse sido atropelada por um carro de boi, mas se sentia realizada. Mal podia acreditar que tinha passado a noite com o amor da sua vida. Ela observa o homem dormindo e passa a ponta dos dedos suavemente com os olhos fechados, sentindo o desejo imenso de beijar os seus lábios mais uma vez. Ainda sentindo o calor do corpo do homem na sua pele. Se Mari pudesse, pararia o tempo para as horas não passarem e ela permanecer para sempre nos braços de John. Apesar dele ser casado, Mari não se sentiu culpada. Não se sabe se ela não tinha remorso por causa da idade, falta de caráter ou talvez pelo segredo que ela conhecia da Lourdes, mas ela não demonstrou arrependimento por ter se entregado ao amigo do seu pai.
Tentou levantar, mas estava dolorida e suas partes íntimas inchadas. Firmando a mão no peito do homem para tentar levantar, fez com que ele despertasse. Assim que abriu os olhos, passou suas mãos firmes na cintura da jovem, prendendo-a em seus braços.
— Bom dia, Mari — falou, acariciando o rosto da morena.
— Bom dia, meu John — respondeu com um sorriso.
— Te machuquei muito?
— Do que você está falando? Você foi maravilhoso, atencioso e carinhoso. Tudo aconteceu como sempre sonhei.
— Mari, eu tinha bebido muito e não pude me controlar. Acabei exagerando com você. Nem te dei um relaxante muscular. Me desculpa.
— Pare com isso, John. Você foi incrível. E se eu voltasse no tempo, me entregaria pra você de novo. Foi maravilhoso. Tudo que eu queria era ser sua mulher, e estou realizada por você ser o meu primeiro.
Ele prendeu ela em seus braços e beijou seus lábios com intensidade.
Depois do beijo, ele olha para ela, com sua mão tira uma mecha do cabelo dos olhos dela, e fala:
— Mari, sei que você é menor, e eu estava bêbado, mas não vou culpar a bebida. Porque sei bem o que eu fiz e foi maravilhoso. Não me arrependo. Eu não quero te deixar. Só de imaginar outro homem te tocando, me deixa louco de raiva. Quero você só pra mim. Vou estar com você sempre. Sei das consequências, dos meus atos e a confusão que isso vai causar. Não vou te deixar, Mari! Mas também não vou abandonar minha família. Por mais que te ame, não posso fechar os olhos e acabar com o meu casamento. Espero que você me entenda.
O coração de Mari batia descontroladamente, ouvindo cada palavra. Ela deitou a cabeça no peito do homem, sentindo o cheiro do seu corpo, ainda misturado com o cheiro do álcool. Passando a mão no peito, falou com uma voz manhosa:
— Eu não tô te pedindo isso, John. Eu sei que você tem família. Jamais te pediria isso. Amo os meninos demais. Eu te amo, e isso é suficiente para mim, saber que também me deseja e que não vai me deixar.
— Claro que não te deixarei. Você não imagina o quanto tive que ser forte para não demonstrar o meu desejo insano por você, todas as vezes que te via! — ela sorriu.
Olhando para ela, John abraça forte e beija os seus lábios mais uma vez com intensidade. Mari estava muito feliz, apesar de estar ainda machucada da surra do pai e sem conseguir andar, por ter passado a noite inteira fazendo sexo.
Mas precisava voltar à realidade e voltar para casa. Ela levanta rápido, assim que percebeu a hora, e sai correndo para casa. Encontrou as crianças ainda dormindo, como sempre, mas os pais já tinham partido. Ela sabia que o pai criaria situação para castigá-la. Ela acorda eles e dá o café da manhã preparado por sua mãe. Em seguida, lava todas as louças, varre a casa e apanha o lixo. Percebendo que a água acabou, ela rapidamente colocar alguns brinquedos no chão e fala com as crianças:
— Hein, vamos brincar de mãe e filhos? — Eles olham para ela sorridentes.
— Sim, vamos! — disseram rapidamente.
— A brincadeira é assim: eu sou a mãe e vocês os filhos. Certo?
— Certo. O que vamos fazer, Mari?
— Calma, meninos. Já vou falar. Vamos fazer de conta que eu trabalho fora e conto com vocês para me ajudar. Eu vou trabalhar e vocês ficam aqui brincando. Quando eu chegar do trabalho é hora de dormir, aí eu volto para o trabalho porque trabalho à noite também. Enquanto eu estiver fora, não abram a porta para ninguém porque tem bandidos lá fora e a polícia está atrás deles. A cozinha, vamos fazer de conta que é um hospital. Se vocês forem para lá, eu vou saber e te aplicar uma injeção.
Continua…
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Atualizado até capítulo 143
Comments
Alexsandro Pereira neto
meu Deus essa menina tem uma inteligência
2025-01-02
0
Anair de souza
ela é inteligente
2024-10-12
0
Josi Gomes
NÃO ESTOU GOSTANDO DESSA BRINCADEIRA, ACHO QUE O PIOR VAI ACONTECER
2024-09-12
0