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Emily Cooper Narrando

Sou filha de Brian Cooper e Isabella Cooper, meus pais são o casal mais romântico que eu já conheci e aos meus 28 anos já desisti de encontrar o príncipe encantado. Sou filha única e sempre vi meus pais trabalhando muito, atualmente estou a frente dos nossos negócios e meus pais estão aproveitando suas vidas.

Imaginem Emily Cooper, 28 anos.

Chego no restaurante com a minha melhor amiga Clara Navarro, somos unidas desde nossa infância, a Clarinha é a irmã que eu nunca tive.

Imaginem Clara Navarro, 28 anos.

Clara é filha de Ryan e Jade, dois médicos renomados, mas ela não quis seguir a profissão, somente seu irmão seguiu e hoje é médico no hospital de seus pais. A Clarinha trabalha comigo, ela comprou algumas ações na Cooper e vive de investimentos, ela é uma conselheira no mundo dos negócios.

— Clara, hoje foi tão estranho na empresa. — Tomo um pouco de suco e olho para Clara que me analisa e espera que eu conte. — Tive vontade de bater em um homem hoje.

Clara começa a rir, com o seu humor de sempre, ela da risada de simplesmente tudo, é igualzinha ao tio Ryan, o pai dela.

— Desculpa, mas você com vontade de bater em alguém? O que aconteceu?

— Lembra que te falei que teria uma reunião com alguns empresários? — Ela balança a cabeça concordando. — Pois bem, eu neguei a parceria com um dono de uma empresa de armas e ele ficou todo estressadinho.

Clara começa a sorrir novamente

— Eu imagino a sua reação Emily, tipo “Eu sou a dona da Porra toda, me respeita”

— Muito engraçadinha você Clara, mas tive que mostrar quem manda ali sim.

— Mas você recusou por qual motivo? Me diga o nome da empresa dele.

Falo para ela o nome e Clara faz algumas pesquisas na internet.

— Uau, a empresa dele é renomada e reconhecida mundialmente e uau de novo, ele é lindo. Acho que entendo você querer bater nele, ia tocar esses músculos.

Ela ri muito e eu faço uma careta.

— Nem reparei na caixa torácica enorme dele e no belo sorriso.

Nós começamos a rir.

— Pode parar, ele pode até ser bonito, mas é um sem noção arrogante.

Nossos pratos chegam a mesa e sinto uma mão tocar meu ombro suavemente, que me causa até um arrepio.

— Com licença senhoritas, não quero atrapalhar o almoço de vocês, mas já que tive a oportunidade de lhe reencontrar aqui, gostaria de lhe pedir desculpas por hoje.

O empresário Fernando diz aquilo e quando olho para ele nossos rostos estão muito próximos, respiro fundo para conseguir falar, meu coração dispara com essa aproximação e sinto um frio na barriga, ele também me olha como se estivesse tentando resistir, pois seus olhos não saem dos meus lábios, logo me recomponho.

— Senhor Fernando? É esse seu nome?

Ele franze as sobrancelhas como se não tivesse gostado do fato de eu ter dúvidas sobre o nome dele, ele se levanta e volta a sorrir ajeitando seu terno, olho para Clara e ela está com a boca aberta olhando para ele, eu reviro meus olhos.

— Sim, meu nome é Fernando, fico feliz que tenha se lembrado.

Apresento a Clara a ele e ela cai na besteira de perguntar.

— Quer se sentar conosco?

Disfarço minha insatisfação com um sorriso forçado para ele.

— Não quero incomodá-las, imagino que estejam em um papo de garotas.

— Besteira senta aí, o máximo que podemos falar é de alguns empresários gatos que a Emily viu hoje, mas nada demais. — Clara fala séria e ele olha para ela assustado, o que me faz rir.

— Ela está brincando né? — Fernando solta um sorrisinho de alívio quando me vê sorrindo.

— Sim, ela está brincando, pode se sentar.

Ele se senta ao meu lado e enquanto ajeita sua cadeira, nossos ombros se tocam rapidamente, o que me faz morder o lábio inferior suavemente e quando olho para ele, seus olhos se voltam para meus lábios e repentinamente se desviam mudando o foco.

Começamos a conversar até ele entrar em uma conversa sobre seus negócios com Clara, ela fica muito interessada e faz inúmeras perguntas a ele.

— Só uma pergunta Emily, aqueles seguranças do lado de fora são seus?

Fernando me pergunta franzindo as sobrancelhas.

— Sim, são meus. Por que a pergunta?

Agora, eu quem o olho com curiosidade.

— Sabe qual a marca das armas que eles carregam? — Seu sorriso contém um ar de vitória, espero que não seja as armas do grupo dele. — Aquelas armas foram fabricadas por nós, Emily.

Droga, ele disse isso.

— Ajudamos a manter a sua segurança e de sua família bonequinha.

Não acredito que ele me chamou de bonequinha, posso bater nele?

— Hoje eu lhe ofendi e cometi um grande erro, pois no seu lugar eu faria o mesmo que você fez, mas eu gostaria de lhe convidar a visitar de perto nossos negócios, quem sabe até passar uma temporada pelo México, assim tiraria você mesma suas dúvidas.

Ele é muito audacioso e sabe conversar sem medo, eu deveria achar isso ruim? Sim, porém não consigo, uma vez que normalmente os homens costumam ter medo de falar comigo.

— Você também está convidada senhorita Clara, quem sabe não conseguimos vender algumas ações a você, já que é uma investidora.

— É uma proposta interessante. — Responde Clara e pela expressão dela, a mesma iria topar.

Eu nunca tive problemas em trabalhar em outros lugares, já que temos companhias espalhadas pelo mundo, então vivo viajando.

— Uma proposta bem ousada senhor, o que te leva a pensar que eu aceitaria isso?— Falo de maneira desafiadora.

— O fato de saber que é uma mulher que sempre está um passo a frente nos negócios e que visa empreender sempre.

Droga, ele tinha que saber conversar tão bem?

— Eu vou pensar sobre isso.

Ele concorda satisfeito, mesmo eu não tendo dado uma certeza. Terminamos nosso almoço e ele resolve ser cavalheiro e pagar a conta, o que não precisava, pois o restaurante é da minha família, mas não digo nada.

Ele se despede da Clara com um aperto de mão, mas quando chega a minha vez, sua mão toca levemente a minha cintura e ele me dá um leve beijo no rosto e fala em meu ouvido.

— Nos vemos no México senhorita.

Ele vai embora sem esperar a minha resposta.

— Que audacioso. — Falo olhando ele ir embora.

— E você gostou disso.

Sorrimos uma para a outra quando Clara fala isso e eu respondo pensativa.

— Quem sabe eu tenha gostado.

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Comments

Salete Michels de Gracia

Salete Michels de Gracia

Uauu a clara é lindíssima e a protagonista uma loira aguada kkkkk
muito velha e com certeza já arrombada e isso na máfia não existe ou não é aceito...paro por aqui.

2025-06-06

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Odinete Lima

Odinete Lima

nossa que português mais brotesco essa de arrombada nós mulher temos que respeitar as outras mesmo sendo só ficção eu não usaria esse linguajar me desculpa pela minha opiniao

2025-07-23

0

lene Almeida

lene Almeida

pode kkk

2025-05-26

0

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