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♡RICHARD NARRANDO♡

Não sei se foi alguma coisa que comi ou a mistura de bebidas, mas enfim criei coragem para assumir para essa loira que eu a quero, e quero muito.

Eu nem sei explicar como tudo aconteceu, só sei que é isso que quero. Vendo a minha loira tão estranha só com um simples convite, a puxei para mais perto, a abracei fortemente e logo comecei a falar:

__Me desculpe, eu esqueci do nosso combinado, vamos conversar primeiro, eu vou fazer resumo de minha vida e você faz o mesmo, tá bom?

__Ok, vá em frente-falou ela seriamente enquanto me olhava com um olhar penetrante, como se quisesse ler a verdade nos meus olhos.

__Certo, eu tem 30 anos e desde os 18 eu sou capo da máfia francesa, é uma herança maldita que é passada de pai para filho, meu pai foi assassinado e nesse dia eu matei pela primeira vez, desde então eu sou cruel e desumano com todos ao meu redor e nunca tolero traições, mas isso ocorre somente da porta pra fora, porque aqui dentro, eu sou um homem como outro qualquer, que precisa de amor, carinho e companhia.

Dei uma pequena pausa e analisando as expressões dela, ela estava estranha, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela se afastou de mim e já esfregando uma esposa no seu corpo ela logo falou:

__Já vi que não vamos dar certo, os mafiosos geralmente possuem muitas mulheres, sai com várias putas e ainda deseja fidelidade da esposa, aff eu quero alguém só pra mim-falou ela parecendo decidida, “definitivamente ela não a Eliene”, pensei enquanto lembrava o quão fácil era agradar a Eliene, um cartão ilimitado bastava rsrs.

__Você está lendo muito livros que distorcem quem somos, eu serei fiel a você e você a mim, esse casamento aconteceu de uma forma estranha, rápida e talvez de maneira inconsequente eu admito, mas foi a melhor coisa que aconteceu nos últimos anos, por favor não me julgue sem antes me conhecer-falei sinceramente.

Ouvindo as minhas palavras,  ela me abraçou e logo começou a falar:

__Tudo bem, então eu vou me esforçar para fazer isso dar certo-ela falou e logo me deu um beijo rápido e falou novamente:

__Eu sou Elisa e tenho 19 anos, meus pais adotivos morreram há 5 anos e desde então eu moro com os meus tios, sou estudante, estou no primeiro semestre de engenharia aeronáutica e nunca namorei ninguém, logo, eu ainda sou virgem-Ela falou as últimas palavras em um tom baixo, talvez com medo da minha reação.

Dei um longo suspiro fingindo estar chateado, segurei levemente o seu rosto dela a forçando olhar para mim e falei olhando nos olhos dela:

__Ei não fica com essa carinha triste, é fato que você é a primeira virgem que eu tenho em meus braços, mas isso não me chateia, pelo contrário, é uma honra para mim. Eu prometo que vou fazer com carinho, apenas confie em mim-falei e logo tomei os seus lábios em um beijo, isso parece um sonho, essa é a primeira vez que gosto de uma pessoa, de estar com ela independentemente do que estejamos fazendo.

Nossos beijos vão ficando mais demorados, as minhas mãos passeiam pelo corpo dela me fazendo ter pensamentos insanos, eu quero tudo com ela, mas não posso forçar a barra, fazer sexo pela primeira vez dentro de uma banheira talvez não deixe boas lembranças pra minha esposa, pensando nisso, logo parei de beijá-la.

__Posso te fazer uma pergunta um tanto pessoal?- Ela perguntou sorrindo, mas nós seus olhos haviam um pouco de nervosismo.

Sem saber o que estava por vir, sorri e logo acenei positivamente, então ela se ajeitou na banheira e logo falou:

__Você foi adotado?- Perguntou curiosamente enquanto esboçava um sorriso tímido.

Por não saber o que dizer, apenas balancei a cabeça negativamente, ela quase chorou e o pior é que eu nem sei o porquê.

__Por que você está me perguntando isso?

__Nada demais, só estou pensando demais, esqueça isso- falou ela já de joelhos, perto de mim e esfregando a esponja nas minhas costas.

Ficamos conversando por muito tempo, ela me contou tudo que viveu até aqui, as humilhações que sofreu na casa dos tios e também o fato de não saber a onde estão os pais, fiquei irritado por saber que uma moça tão jovem tenha sofrido tanto.

__Você quer que eu mande procurar a sua família, assim como me vingar dos seus tios?-perguntei sinceramente, mas pelos olhos dela pude perceber que ela odiou a ideia.

__Nenhuma das duas coisas, eu quero mesmo é que parem de me chamar de Eliene, eu tenho um apelido, me chame de Elly, agora me leve para cama, já estamos limpos demais-ela falou e logo sorriu lindamente para mim.

__Sim minha senhora, o seu desejo é uma ordem-falei sorrindo enquanto roubava um beijo.

E que beijo! Logo saímos da banheira, após enxaguar os nossos corpos com a água do chuveiro, nós logo saímos do banheiro, e sorrindo ela perguntou:

__Me deixar dormir pelada também estava nos seus planos?

__E quem disse que vamos dormir?-perguntei fazendo cara de safado.

Ela ficou em silêncio, então, eu logo caminho na direção de uma pequena mesa no canto do quarto, ligo a minha caixinha de som, coloco uma música romântica e a convidei para dançar, ela sorriu e não recusou o meu convite.

Enquanto dançavamos, colei o meu rosto ao dela, fechei os meus olhos e aproveitei aquele momento especial, nunca me senti assim, completo e com esperança em um futuro diferente, de repente me lembrei de algo e o meu humor mudou drasticamente.

__Se você não é a interesseira da Eliene, por que  aceitou se casar com o Caio Vieira então?-perguntei de repente a pegando de surpresa.

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