O pendraive

Continuação...

- Quais são as suas condições?

- Primeiro, você não encostará em mim, segundo não pedirá nada em troca, terceiro tudo que eu te contar aqui vai morrer aqui, ninguém absolutamente ninguém pode saber, quarto falaremos o básico.

- Estou de acordo com todas as suas condições, e pode ficar tranquila não contarei nada para ninguém.

- Vou contar toda a minha história, para você pode enteder, saiba que você é a segunda pessoa para quem conto da minha vida.

- Certo, não vou desaponta-la vem vamos para o meu escritório lá falaremos mais avontade.

- Ok, mais antes você pode vestir uma camisa?

- Rsrs... Como queira madame, e você também poderia se enrolar em um lençol?

- O quê?

- Ver você com a minha camisa está me deixando excitado, e eu sei que você está nua apenas a minha camisa cobre seu corpo.

- C-como se atreve a olhar para o meu corpo? Seu t-tarado.

Eu levo ela para o meu escritório e subo para o meu quarto pegar uma camisa, sem querer acabei deixando ela sem graça pois seu rosto ficou vermelho rapidamente. Não posso negar que ela é linda. Assim que visto a camisa eu desço as escadas e vou para o escritório, assim que entro vejo ela enrolada em um lençol rsrsrs.... Ela levou o que eu disse a serio mesmo.

- Bom voltei agora sou todos ouvidos para te ouvir.

- Certo, quando eu tinha 3 aninhos eu tinha uma vida linda, feliz e cheia de amor. Tenho uma irmã caçula chamada Melissa, mais ela foi levada por alguém. Os anos foram se passando e meus pais nunca conseguiram encontrar ela, eu tinha poucas lembranças dela, quando completei 7 anos meus pais foram fazer uma viagem para comemorar seu aniversário de casamento. Porém eles nunca mais voltou eles sofrerão um acidente de carro, meu pai perdeu o controle do carro e bateu de frente com um caminhão. E assim fiquei órfã fui criada pela a minha avó Margarida, nasci em Portland, Oregon, EUA. Antes dos meus pais viajarem eles me falaram sobre a Melissa e do seu sequestro. Depois disso eles partiram e nunca mais voltaram, eu com 7 anos entrei em depressão profunda, quem me ajudou a sair desse buraco de dor e solidão foi o Murillo ele é muito importante para mim. Se não fosse por ele eu e minha avó estariamos perdidas, a gente cresceu juntos fizemos faculdade juntos ele se formou primeiro ele é delegado lá em New York, ele me ajudou a arrumar uma casa e um serviço no meu ramo. Me formei em jornalismo, eu sou jornalista trabalho no jornal USA Today lá em New York, á 6 meses atrás eu e dois amigos de trabalho estavamos investigando uma quadrilha que sequestra mulheres para forçarem elas a serem garotas de programa, eu estava obcecada em descobrir quem é o chefe por trás dessa quadrilha. Pois eu não desistir de encontrar a minha irmã caçula, essa minha obsessão em acabar com todos eles me fez ser sequestrada e trazida para cá. Já cheguei sendo leiloada, eu preciso acabar com isso e achar a minha irmã, antes de tudo preciso tirar o rastreador que eles colocaram em mim.

- Nossa que problema você se enfiou garota, você devia ouvir mais as pessoas. Ainda mais seu namorado.

- O Murillo não é meu namorado ele tá mais pra irmão mais velho ele cuidou de mim desde de sempre, ele perdeu o irmão mais velho dele na guerra. Ele é igual a mim órfã mas ele e o irmão foram abandonados quando bebês na porta da tia deles.

- Nossa ele deve esta louco te procurando. Quando você me pediu o celular foi para ele que você tentou ligar certo?

- Sim, mais já que você está disposto a me ajudar não vou entrar em contato com ele agora.

- Porque? Ele não é delegado?

- Ele é delegado dos estados unidos, ele está quase terminando sua faculdade para entrar para o FBI como investigador, e eu sei como ele é super protetor, se ele souber onde estou ele vai pegar o primeiro avião e vim me buscar e me deixar de fora. Foi por esse motivo que acabei sendo sequestrada, ele até me deixou passar uma noite na cadeia só para não sair das vistas dele. Sem ele por perto posso investigar e descobir mais sobre o sequestro da minha irmã.

- Como você sabe que foi a quadrilha deles que levaram a sua irmã?

- Não tenho certeza, mais meu coração diz que foi eles, será que eu posso usar seu notebook?

- Claro para que você quer?

- Vou mandar um Email para o Murillo dizendo que estou bem para ele não se preocupar comigo, e preciso ver o que tem em um pendraive. Ai meu Deus!

- O que foi?

- O pendraive que eu peguei não lembro onde está, eu lembro de ter colocado ele dentro da tira que estava na minha coxa.

Eu me levanto apressada e saio correndo para o quarto e começo a procurar no meio das roupas que eu estava usando, ouço os passos do Marlon eu olho para trás e ele estava parado na porta me observando.

- Você vai ficar ai parado? Não vai me ajudar a procurar?

- Porquê você, não descansa um pouco e amanhã cedo a gente procura?

- Não, tem que ser agora preciso saber o que tem naquele pendraive.

- Certo, se não está aqui deve está no meu carro, vamos lá dar uma olhada.

Marlon

Ela se levanta apressada ela pega nas minhas mãos e me guia como se ela soubesse onde fica a entrada para a garagem, ela derrepente para de andar e olha de um lado para o outro. Ela parece confusa eu dou risada ela me encara e diz apressada.

- Onde fica a entrada para a sua garagem?

- Você é sempre assim?

- Assim como?

- Agitada e sem noção?

- Ei! Quem você está chamando de sem noção? Eu só me empolguei preciso achar o pendraive.

- Certo, já que você gostou de segurar a minha mão vou deixar você continuar me guiando na minha própria casa rsrs....

Martina

Eu desço meus olhos para baixo e percebo que estava de mãos dadas com ele, eu solto sua mão rapidamente, e deixo que ele me leve até a garagem. Ele me olha e da aquele sorriso irritante que ele tem. Assim que chegamos na garagem ele abre o carro e eu começo a procurar pelo pendraive nos vão do banco, graças a Deus eu achei eu solto o ar e saio do carro. Eu dou dois tapinhas no ombro do Marlon e a gente volta para dentro, eu conecto o pendraive no notebook dele, não demora muito aparece uma lista com centenas de nome. Eu procuro pelo nome da minha irmã mais não acho o nome dela.

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