Tratado de paz

POV: Cristian

Pedi para a cozinheira da casa preparar os pratos favoritos de Alice, e a sobremesa também. Minha intenção era fazer ela se acostumar com minha presença sem ter medo de mim. Durante o jantar todo ela ficou tensa e estranhou cada movimento meu. Parecia que seria difícil fazer ela esquecer o divórcio e voltar a me amar. Apesar do novo acordo, eu sabia que ela ainda queria se divorciar de mim, pois fiz muito mal a ela. De estou tentando tratar ela bem e fazer diferente, é porque quero que ela tenha una gestação tranquila e me redimir pelos problemas emocionais que causei nela.

Ver Alice conversando descontraída com aquele chefe desgraçado dela me fez ficar tomado de ciúmes, minha vontade era bater nele ate ela não conseguir se levantar mais. Porém qualquer confusão que eu fizesse a afetaria e ela poderia ficar muito mal fazendo ela ter un aborto espontânea talvez. Por sorte consegui reprimir toda minha raiva e ciúmes de ver leve e sorrindo com outro homem, diferente de quando ela esta perto de min.

Quase faço uma loucura no carro por não conseguir conter mais minha raiva. Se não fosse por ver ela chorar, teria tomado ela ali mesmo no carro.

Depois do jantar, vi Alice se retirando e sabia que ela iria para o quarto dela, parecia que ela não conseguia ficar perto de mim. Segui ela ate a sala de estar e segurei a mão dela impedindo que ela continuasse andando. O corpo dela enrijeceu e ela parou, sua respiração estava pesada mas ela deu o máximo para se controlar. Ao tocar nela senti meu corpo pedindo por ela, já fazia uns dias que eu não transava e meu desejo carnal de homem estava gritando. Fiz ela se virar para mim e falei calmamente para não assustar ela:

-" Não precisa ter pressa para ir para seu quarto, pode relaxar um pouco aqui em baixo também. " Ela forçou um sorriso e disse:

-" Estou cansada, acho melhor me deitar." Ela estava me evitando descaradamente, isso me fez ficar irritado. Não falei nada e voltei a mão dela. Quando ela se virou, começou a subir para seu quarto e eu fiquei em baixo, olhado aquele lindo corpo subindo. Da estava com um vestido solto, mesmo usando un short por debaixo do vestido, eu conseguia ter a visão daquela bunda redondinha que era só minha. Algo em mim gritava para segui lá e explorar-se cada centímetro daquele corpo.

Por impulso, subi rapidamente as escadas e ela congelou com medo. Segurei meu tesão e tentei falar calmamente:

-" Eu vou te acompanhar ate o quarto."

Sem dizer nada ela assentiu e ao longo do corredor eu vi as pernas dela trêmula, mas não dei inoperância. Ao chegar na porta do quarto de Alice, me aproximei dela e a beijei, ela não recusou apenas ficou imóvel. Passei a mão nos cabelos dela e a outra foi em sua cintura. O peito dela subia e descia rápido, abri a porta do quarto e a conduzi ate sua cama. Por estarmos muito próximos eu sentia o coração dela disparado, mas ela não tinha reação nenhuma, só ficava parada deixando eu fazer o que quisesse. Não sabia se ela estava gostando ou não. Quando a deitei na cama falei ofegante:

-" Acho que não precisamos mais dormimos em quarto separados, somos casados e casal dorme no mesmo quarto." ela colocou a cabeça no meu peito escondendo o rosto e disse:

-" Eu gosto do meu quarto." A respondi:

-" Vou mandar deixar meu quarto aconchegante para você, amanhã mesmo vou pedir para levarem suas coisas para lá."

Ela ficou muda e não disse nada, sabia que ela estava nervosa e não queria se opor a mim. Tirei o vestido dela e depois o short junto de sua calcinha. Em seguida tirei minha roupa e vi o quanto ela estava nervosa, receosa ela disse quase como un sussurro:

-" Não me machuque, por favor, pelo bebê. " Balancei a cabeça confirmando e fui introduzido nela devagar, ela escondeu o rosto o tempo todo como se estivesse envergonhada. Falei baixinho no ouvido dela:

-" Se tiver doendo ou desconfortável você me avisa."

Ela assentiu e eu continuei os meu movimentos, ela estava com o rosto escondido e seus gemidos não eram de prazer. Na verdade acho que nunca ouvi um gemido de prazer dela. Fui o primeiro homem de Alice e o único até então, nunca me preocupei em satisfazer ela, para mim ela que tinha que me satisfazer. Provavelmente ela nunca sentiu prazer na vida e tudo por minha culpa. Em lembrar o jeito que fiz ser a primeira vez dela, me senti irritado e sai de cima de Alice conta disso. Nervoso por conta dos pensamentos, fiz uma pergunta idiota:

-" Você já sentiu prazer transando comigo?"

Lágrimas encheram seus olhos e ela não quis me responder, eu sabia que a resposta seria negativa e ela estava com medo de dizer. Cheio de raiva me vesti e sai do quarto dela, ela estava totalmente assustada com aquilo. Alice já tinha se acostumado em não me recusar para não ser doloroso para ela. Pensando nas outras mulheres que já me deitei, todas vieram por livre e espontânea vontade, e nenhuma nunca saiu insatisfeita, pensando nisso por que com Alice foi e é diferente?

Para dispensar os pensamentos e para passar o tesão, tomei um banho gelado para me controlar. Depois disso peguei meu celular e pensei em ligar para alguém, me veio Karen, ela iria aceitar rapidamente. Porém não podia ser mais infiel a Alice do que já fui. Então decidi tomar algumas doses de whisky para relaxar. Era quase uma hora da manhã quando decidi parar, sem perceber estava no quarto de Alice, vendo ela dormir tranquilamente. Era ela e estava carregando um filho meu, isso era um sinal,mas eu não entendia bem. Mas também não podia abaixar a guarda e deixar ela me manipular como bem quisesse. Sai do quarto dela decidido fazer ela voltar a me amar, assim seria mais fácil ter ema sempre.

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