Dia de folga

POV Cristian:

Eu não queria me estressar logo cedo mas após essa ligação fiquei completamente irritado, um mau humor se instalou em mim e resolvi não voltar para a mesa de café da manhã. Fiquei em meu escritório bebendo para desestressar quando derepente a governanta me avisou que Alice havia acabado de sair, eu havia a pedido para que vinhesse me avisar quando Alice saísse. Liguei para meu detetive particular e ordenei:

-" Alice acabou de sair de casa alegando que iria para o médico ver o problema dela de ansiedade, quero que você a siga e confirme se é verdade ou não."

Ele apenas concordou e eu desliguei o telefone, hoje eu saberia se ela está doente ou não e assim decidi de vou prosseguir ou não com o plano de fazer lá passar a parte dela da empresa para meu nome, do mesmo jeito que ela consegue manipular os outros para conseguir o que quer eu também sei. Não tinha muito o que fazer então fiquei no meu escritório trabalhando e bebendo um pouco de whisky.

POV: Alice

Depois que eu fui forçada a contar algumas coisas sobre mim na casa dos meus pais eu fiquei desconfortável e me senti vulnerável com a situação e me deu muita vontade de chorar então fui para o banheiro da casa dos meus pais, quando Cristian me seguiu até o banheiro eu fiquei bastante surpresa, de primeira eu pensei que eu tinha feito algo que o tivesse aborrecido mas quando ele me abraçou eu fiquei muito confusa, senti Cristian diferente, eu queria muito que ele me olhasse de forma diferente mais desisti conforme o tempo fosse passando, e pelo que dava para perceber ele parecia estar com pena de mim e esse é o pior sentimento que podemos ter em relação a outra pessoa. De repente ele começou a me beijar e por um momento pensei que ele iria querer que eu transasse com ele ali mesmo, com muito pesar eu interrompi o beijo e perguntei com muito medo de sua reação se ele estava bem, ele pareceu não gostar da minha pergunta e em seguida achou melhor saímos do banheiro e irmos jantar. Passamos a noite toda sem nós falar, jantamos e aproveitei muito a companhia da minha família e as lembranças dos velhos tempos quando eu era mais nova e morava ali.

Quando voltamos do jantar na casa dos meus pais eu subi e não vi mais Cristian até quando ele chegou durante a madrugada deitando em minha cama, eu estava muito sonolenta então assim que ele mandou eu voltar a dormir eu que não estava conseguindo vencer o sono adormeci novamente. Jade manhã para minha surpresa ele estava em minha cama, me olhando dormir, eu fiquei incrédula e passou mil coisas em minha mente, eu estava me questionando o que fez ele dormi em minha cama e por sorte não me força a ter relações sexuais com ele durante a madrugada. Não ousei perguntar nada apesar de que em minha cabeça tinha algumas perguntas, resolvi me levantar mais eu não estava me sentindo muito, estava tonta e com muito enjôo, tive que correr para o banheiro pós estava com muita vontade de vomitar.

Cristian ficou me olhando a vomitar e me ajudou segurando meu cabelo, eu estava muito desconfortável com aquela situação e eu queria que ele saísse do banheiro. Assim que meu enjoo passou Cristian começou a fazer alguns questionamentos sobre o motivo de meu mal estar e após terminar e saber que ambos não iríamos trabalhar hoje eu fui fazer minhas higiene antes de descer para tomar café da manhã, e Cristian foi para seu quarto. Me senti mais aliviada após sua partida, ele me deixa intimidade e apavorada, como se eu estivesse fazendo algo de errado até se eu respirasse perto dele.

Já na mesa de café da manhã achei que como sempre iria comer sozinha, mas por algum motivo desconhecido ele resolveu se juntar a mim, fiquei ali tomando meu café tentando fazer com que ele não me notasse, não demorou muito seu celular tocou e meu estômago que não estava muito bem começou a revirar após sua partida, eu corri até o banheiro mais próximo e em questão de segundos coloquei o pouco de comida que havia comido para fora. Como eu iria para a consulta com meu psiquiatra daqui a algumas horas eu iria pedir algum remédio que diminuísse esses sintomas. Tentei me recompor, joguei uma água no rosto e peguei um pedaço de torta que estava me dando água na boca e olha que nunca fui muito fã de tortas e sai de casa, não vi Cristian e deduzir que ele provavelmente estaria em seu escritório já que hoje seria seu dia de folga.

Fui direto para a clínica, me senti observada desde que sai de casa, talvez a paranóia esteja a tanta que esteja até imaginando coisas, como já tinha horário marcado não demorou muito para mim ser atendida. Assim que entrei na sala cumprimentei o doutor:

-" Bom dia Dr. Gouveia." Ele simpático como sempre me respondeu:

-" Bom dia, sente-se, é sempre bom te rever." Sorri e ele continuou:

-" Me conte como você está se sentindo desde nossa última consulta mês passado." Eu estava um pouco agitada e ansiosa, minhas mãos estavam suando um pouco e meu estômago estava desconfortável, respirei fundo respondi:

-" Estou muito sonolenta, meu estômago está sensível e ando bastante enjoada e um pouco tonta, meu humor anda oscilando bastante, e estou muito emotiva, ando chorando com bastante frequência e as vezes sem motivo algum." Ele estava me olhando atentamente e assim que eu terminei de falou enquanto anotava algumas coisas em sua prancheta:

-" Você teve relações sexuais nós últimos meses?" Me senti um pouco envergonhada e tímida, era algo tão pessoal mas ele era meu médico e não tinha o porquê eu esconder nada dele então o respondi bastante receosa:

-" Sim, eu e meu marido mantemos relações sexuais com um frequência." Após falar senti que havia falado de mais, um simples "sim" já era o suficiente, fiquei ansiosa para saber o motivo de sua pergunta tão intima.