O primeiro encontro - O porto

No dia seguinte, logo cedo, Zoya e Gabrielle saem para tomar café numa padaria ali perto, pois ainda não tinham comprado mantimentos para a casa.

Gabrielle: Então, conseguiu dormir?

Zoya: Vai demorar me acostumar com o clima, mas logo as coisas entram nos eixos, fiquei pensando no que você falou, olha só a identidade de minha mãe, acha que isso vai dar certo?

Gabrielle: Nossa você é muito parecida com sua mãe, tenho certeza que sim.

Zoya: Vamos então compras as coisas, porque depois do almoço preciso ir ao porto e você levar nossos currículos.

E assim elas fazem, primeiro vão ao supermercado e compram os mantimentos para a casa, aproveitam para passear e conhecer alguns locais, ao retornarem para o prédio encontram com Lola.

Gabrielle: Lola?

Lola: E aí vamos lá preencher a ficha?

Gabrielle: Bora, então a noite estamos querendo sair, conhece um lugar legal?

Lola: Sim, conheço um lugar que vocês vão amar.

Depois de guardarem as coisas, Zoya vai até o quarto, troca de roupa e pega um pequeno pote onde estariam as cinzas de sua mãe e sai para ir ao porto.

Zoya

Zoya: Bom estou indo, mas tarde então nos encontramos para sair tudo bem?

Gabrielle: Combinado, boa sorte.

Zoya: Para você também.

Enquanto isso, na mansão do "El Dablo", Lúcifer e Enzo terminam de combinar como seriam realizados os trabalhos durante o dia.

Enzo: Irmão, estou indo para o clube, pois acredito que será um dia bem cheio, afinal todos querem trabalhar nesse novo clube rsrsrs.

Lúcifer: Eu estou indo para o porto, pois já me informaram que o navio acaba de atracar, pedi que me esperem para conferir antes de retirar a carga.

Enzo: A noite, nos podemos ir ao clube, assim conversamos e já escolhemos as pessoas para os testes, o que acha?

Lúcifer: Perfeito.

Assim eles saem acompanhados pelos seguranças, Enzo ao chegar no novo clube percebe a imensa fila que estava formada e logo de cara já dá uma ordem.

Enzo: Caralho, estou vendo que o dia vai ser longo. Bom avise que homens só vamos entrevistar amanhã. Hoje apenas garçonetes e barmaid.

— Sim senhor!

No porto ***

Zoya chega após alguns minutos chega e fica impressionada com a vista, estava um belo dia de sol e antes que jogasse as cinzas de sua mãe ela resolve caminhar um pouco.

Do local de onde estava, dava para ver os navios e os contêiner era impressionante a altura que ficavam, ela nunca havia visto algo daquela forma, logo na entrada é barrada por um guarda.

— Procura por algo senhorita?

Zoya: Senhor, eu prometi a minha mãe que traria suas cinzas para casa, prometo não causar nenhum problema, posso ir até aquele ponto vazio, por favor?

Ela aponta para o homem um local de onde dava para ver toda cidade. O homem fica olhando para o pequeno pote nas mãos de Zoya.

— Se não for demorar pode.

Zoya: Obrigada, senhor!

Então ela caminha por alguns minutos, fica por alguns minutos apreciando a vista, com lágrimas nos olhos conversa com sua mãe enquanto despeja suas cinzas no mar.

Zoya: Mãe, assim como lhe prometi aqui está de volta em casa, espero que onde esteja possa me proteger, pois não sei como será a partir de agora, peço que coloque em minha vida um homem que possa me ajudar, eu só busco a minha felicidade apesar de qualquer coisa.

Do outro lado do porto, três carros chegam em alta velocidade, no que estava no meio desce Lúcifer, seus homens descem todos armados enquanto ele caminha em direção ao navio e recebe um documento.

Lúcifer: Podem desembarcar os contêineres,  vou verificar cada um dos cinco, vocês façam a contagem.

— Sim chefe.

Ao se voltar para o carro, Lúcifer ver de longe uma figura feminina que chama sua atenção, uma moça de cabelos claros, usando um vestido vermelho longo, estava totalmente distraída, sem perceber a movimentação por ali.

Lúcifer: Quem autorizou a entrada daquela moça?

— Podemos retirá-la senhor, se autorizar.

Lúcifer: Não deixa que eu mesmo faço isso.

Lúcifer, pega sua pistola e caminha rapidamente para o lado que está a moça distraída, enquanto um de seus seguranças o acompanha de longe. Ao se aproximar, ele engatinha a arma e aponta para a moça.

Lúcifer: Posso saber quem autorizou a senhorita a entrar aqui?

Zoya se assusta ainda mais vendo que o homem estava armado, deixa sua bolsa e a caixa caírem no chão levantando seus braços e se afastando dele.

Zoya: Senhor, me perdoa. Eu apenas precisava fazer algo, não queria incomodar ninguém.

Lúcifer: Qual seu nome moça?

Zoya se lembra das coisas que ouviu de Lola ....

Zoya: Antonella senhor, Antonella Piazze.

***Narrado por Lúcifer***

Assim que me viro, para esperar que a carga fosse retirada do navio, vejo uma moça cabelos claro e longos, usando um vestido longo, que dava para ver que tinha um corpo maravilhoso, apesar de saber que ninguém seria louco e cometer um atentado naquela área, fico pasmo por terem autorizado uma pessoa a entrar naquele local.

Então saco minha pistola e vou lá, mesmo porque eu precisava saber que era aquela mulher que havia chamado minha atenção.

Ao se aproximar, podia ver parte de suas pernas atrás da fenda do vestido que esvoaçava devido ao vento. Tinha uma pele branca, parecia estar perdida em seus pensamentos ou estava fingindo.

Assim que ela percebe minha presença deixa cair sua bolsa e uma espécie de urna, seus olhos azuis me olham fixamente amedrontados ao ver que estava apontando uma arma para ela.

Ela se identifica, então guardo minha arma e me aproximo para ajudá-la, seus cabelos tocam meu rosto e sinto um perfume que mexe com minha mente.

Lúcifer: Não deveria invadir locais privados, senhorita Antonella, pode ser perigoso.

Zoya: Perdão, não foi minha intenção, não sou daqui, cheguei a pouco tempo.

Lúcifer: Que isso não se repita, agora vá embora antes que eu mude de ideia.

Então fico parado apenas observando enquanto ela se vira e anda rapidamente, às vezes olhando para trás para ver se ainda estava ali, até que sai e some entre os carros.

Vejo um brilho no chão, me aproximo, era um pulseira que guardo em meu bolso.

***De volta a narradora***

— Senhor a carga já está pronta para ser conferida.

Lúcifer: Vá até à portaria, preciso saber quem autorizou essa mulher a entrar sem minha permissão.

— Sim, senhor.

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