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Arlete estava muito assustada, mais nunca teve uma oportunidade igual aquela, de frente com um policial que estava querendo ajudar ela e as outras garotas.

Ela então pensou, que vida era aquela que estava vivendo naquele local, se encheu de coragem e falou:

—O que eu posso fazer para te ajudar?

Salvador abriu um pequeno zíper que tinha em sua cueca Boxer, e tirou três micro câmeras minúsculas.

— Está vendo isso aqui, são micro câmeras, preciso que você coloque em lugares onde estes canalhas se reúnem, preciso ouvir conversas deles, preciso saber de mais sobre eles, preciso reunir provas.

—Tem o escritório do Salvador, eu faço limpeza as vezes lá, posso colocar amanhã quando for limpar.

—Isso boa garota, você precisa só ser discreta, não ficar nervosa tenho certeza de que vai conseguir.

—Tomara que de certo, eu não aguento mais ficar nesse lugar.

—Vamos nos molhar agora, para fingir que saímos do banho, ao voltar para o quarto vou fingir que sou um cliente, me perdoa Arlete, você tem a idade da minha filha, não quero tocar em você.

—Eu entendo Senhor, mais teremos que fingir pois ao contrário vão ficar desconfiados, uma hora dessas aquele garçom que nos atendeu deve estar bisbilhotando a câmera para ver o que estamos fazendo.

Ezequiel então saiu do banheiro, enrolado em uma toalha, com os cabelos molhados, abraçado com Arlete.

Ele começou a conversar com Arlete como se dentro do banheiro eles haviam tido relações sexuais.

—Pequena você e realmente deliciosa, você me deu muito prazer dentro dessa banheira, não importa o quanto de dinheiro vou ter que desembolsar, mais cada minuto valeu muito a pena.

—Você não quer continuar na minha cama, pois posso lhe dar muito mais prazer.

—Bem que gostaria de passar a noite ao seu lado, mais tenho que ir, minha esposa é muito ciumenta, não posso chegar muito tarde em casa.

—Fica só mais um pouco, garanto que não vai se arrepender.

—Não pequena você já me deu muito prazer dentro daquela banheira, por hoje basta, deixa eu me vestir, prometo voltar e vou escolher você novamente, para fazer o que você fez comigo, sua gostosa.

O garçom como Arlete havia previsto nesse momento estava vendo a câmera, e escutando tudo o que eles estavam conversando.

Está Arlete e mesmo porreta, conseguiu segurar este cara por um bom tempo, delícia de menina essa.

Ezequiel se trocou e desceu, Arlete agora se separou dele, mais ela enxergou uma luz no fundo do túnel, estava muito feliz, pois o plano de Ezequiel tinha que funcionar, ela iria fazer o seu melhor para ajudar ele a pegar esses bandidos.

Ezequiel foi pagar a conta, quase caiu de costas com o valor alto que teve que tirar da carteira, ainda bem que aquele dinheiro iria ser reembolsado pela polícia, se não ele estava arruinado.

O garçom veio até Arlete e disse que o cliente da mesa treze estava esperando por ela.

Arlete foi até a mesa, agora conseguiu dar um sorriso, pois agora tinha esperanças de que aquele pesadelo pudesse chegar ao fim.

No dia seguinte logo de manhã começou a faxina, estava muito empolgada, não quiz comentar nada com as amigas, pois ali tinha câmeras por todo o lado.

Ela escondeu as micro câmeras dentro das luvas que estava usando, teria que ser muito discreta para ninguém perceber nada.

Arlete começou a limpar o corredor e depois entrou no escritório do Salvador, ficou um pouco aliviada pois tinha a certeza de que naquele local também não havia câmeras.

Arlete começou a limpar e procurar por lugares onde pudesse colocar as micro câmeras.

No canto da parede só rê uma mesinha tinha um vaso com folhagens, ela então colocou uma bem no galho de uma folha.

Aquele local era o melhor, pois dava visão a todo aquele espaço.

Depois de acabar a faxina e cumprir sua primeira tarefa, tinha que achar mais dois lugares estratégicos para colocar as outras duas micro câmeras.

As amigas acharam muito esquisito atitude de Arlete, pois ela era a mais preguiçosa entre todas as garotas, mais aquele dia estava trabalhando demais, limpando quase todo aquele local sozinha.

Arlete ao limpar a porta da entrada, achou que ali também seria um local estratégico para colocar uma câmera, então novamente colocou uma na planta que ficava logo na porta da entrada principal, e a outra colocou em um relógio que ficava na parede do bar, dando acesso a visão de todo o salão.

Assim que acabou de colocar ficou aliviada e feliz.

Ezequiel no dia seguinte após tomar seu café, foi para seu escritório, em seu pensamento ainda tinha Arlete, uma menina que parecia tão doce e tão sofrida.

Arlete tinha a idade de Brígida sua filha, não teve como perguntar a ela mais com certeza em algum lugar tinha uma família, esperando por ela na esperança de que um dia ela pudesse retornar.

Ezequiel ligou o computador e ficou muito contente quando pode ver que Arlete tinha conseguido colocar as câmeras, e que menina inteligente pensou ele, pois os lugares que ela escolheu para colocar eram pontos realmente muito eficaz, dali ele teria acesso a todas as pessoas que entrassem naquele local, poderia ter acesso a conversa daqueles bandidos no escritório, agora sim ele não iria pegar só o Salvador, mais todos que estivessem envolvidos naquele tráfego de garotas adolescentes, para serem usadas sexualmente para enriquecer aqueles covardes.

Ezequiel ligou para o delegado e contou seu plano, e suas conquistas.

O delegado parabenizou ele como sempre.

— Não posso negar, você realmente é o melhor, que belíssima estratégia essa, agora essa quadrilha não escapa, começamos pelo Clóvis e muitos outros que conseguimos prender, e agora devagar vamos chegar aos outros, é questão de dias apenas.

O delegado admirava muito Ezequiel, pois atravéz dele que sempre trabalhou no anonimato ele conseguiu prender vários criminosos perigosos e desmanchar e prender várias quadrilhas.

Ezequiel ligou para Ruan contando sobre o sucesso da operação, e dizendo que no máximo em quinze dias estes criminosos estariam atrás das grades.

Ruan ficou satisfeito e contou a novidade a Júlia também, que ficou muito emocionada só de pensar que logo suas amigas também poderiam estar em liberdade.

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