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Ruan estava sendo informado de todo o trabalho da polícia para pegar aqueles criminosos que mantinham aquelas garotas presas, ele devia isto a Júlia pois prometeu a ela que faria o possível para tentar ajudar as amigas dela que não conseguiram fugir .

Ezequiel, estava seguindo cada passo de Salvador, até que nesta noite, conseguiu chegar onde ele queria.

Salvador desceu do carro, uma porta enorme se abriu e um manobrista entrou no carro de Salvador e foi guardar o carro dele.

Ezequiel, pode ver Salvador ajeitar a gravata e entrar por uma porta, ali parecia uma casa noturna.

Do lado de fora não se ouvia barulho nenhum, mais Ezequiel pode ver vários carros finos chegando ao local, homens elegantes descendo do carro e entrando por aquela porta.

Ezequiel criou então coragem e se aproximou daquela porta, e abriu, andou por um corredor e logo a frente tinha uns três homens vestidos de terno preto, deviam ser seguranças do local.

—Boa noite senhor, seja bem vindo, pelo que vejo e novo aqui.

—Boa noite, me disseram que aqui e um ótimo lugar para secar uma relaxada, e se divertir com mulheres lindas.

—Se é diversão que procura está no lugar certo, pode entrar.

Ezequiel então entrou por uma porta, e aí sim pode ouvir o barulho de músicas tocando, luzes coloridas alegrando o ambiente, ele viu uma mesa vazia e sentou.

Em alguns minutos foi atendido por um garçom.

—Boa noite senhor vejo que é novo por aqui, o que o senhor vai beber? —E se quiser uma garota para se divertir aconselho a escolher rápido, pois hoje está muito movimentado, logo terá que entrar na fila de espera, temos só mais cinco disponíveis.

—Me traga um uísque com bastante gelo, o melhor que você tiver aqui, e vou querer sim uma garota, confio no seu bom senso me traga a que você achar mais bonita que estiver disponível.

O garçom ficou feliz pois viu que Ezequiel tinha dinheiro, pois começou a pedir as bebidas mais caras e ele ganhava por comissão.

O garçom foi até Arlete, uma garota de apenas dezessete anos, morena com um lindo corpo, vestia um mini vestido decotado deixando seus seios e pernas a mostra.

—Arlete vai até a mesa quinze, aquele senhor é novo aqui, e quer uma garota bonita para lhe fazer companhia.

Arlete tinha uma expressão triste nos olhos, mais tinha que fazer o serviço bem feito pois ao contrário seria castigada.

—Coloca um sorriso nessa cara emburrada menina, este cara parece ter muito dinheiro eu quero ganhar uma comissão boa hoje.—Disse o garçom para Arlete.

Arlete então se dirigiu a mesa quinze, sempre que tinha que atender cliente novo ela ficava nervosa pois não sabia o que a aguardava.

Arlete tentou sorrir e foi até a mesa de Ezequiel.

—Boa noite Senhor, espero que esteja a vontade, posso me sentar?

—Sim, sente se aqui junto comigo, vamos beber juntos.

Arlete chamou o garçom e pediu uma bebida que era a mais cara do local, mais o garçom não colocava álcool nas bebidas das garotas pois era melhor que elas continuassem sóbrias para fazer os clientes gastarem muito.

Depois de beberem Ezequiel perguntou a Arlete:

—Tem algum local que podemos ficar mais a vontade?

—Tem sim senhor vou levar a conhecer meu quarto lá poderemos ficar bem a vontade.

O garçom quando viu Arlete pegando na mão de Salvador para levar ele para o quarto, pensou: Esta Arlete é uma das mais espertas das garotas daqui, além de ser a mais bonita não perde tempo, agora sim o cachê vai crescer bastante.

Ezequiel entrou em um elevador com Arlete, ela apertou o botão do terceiro andar, e assim que o elevador parou, Ezequiel pode ver que aquele ambiente era bem equipado, com quartos realmente luxuosos, com certeza era frequentado por empresários ricos.

Arlete abriu a porta do quarto, era um quarto bem limpo e aconchegante, convidou Ezequiel a entrar.

Ezequiel entrou sentou na cama, e começou a observar Arlete.

—O senhor quer que eu já tire a minha roupa?

—Qual o seu nome e sua idade?

—Eu me chamo Arlete, tenho dezessete anos.

— Só dezessete anos, e nessa vida Arlete?

—Oh! Senhor eu gosto de fazer o que faço, estou feliz assim.

Arlete fez uma careta, e Ezequiel viu que ela não se sentia feliz, devia ter alguma escuta naquele local, que impedia as garotas de pedirem socorro pensou Ezequiel, ele não queria prejudicar Arlete.

Ezequiel se aproximou de Arlete, a abraçou, fingiu que estava acariciando ela e falou baixinho no ouvido dela.

—Me diga uma coisa tem câmeras nesse quarto?

Arlete não entendeu por que ele fez aquela pergunta mais, também aproximou do ouvido de Ezequiel e disse baixinho.

—Sim, só no banheiro que não tem.

Ezequiel então tomou uma decisão, queria conversar com Arlete, mais naquele quarto não ia poder fazer isso.

—Eu vi que tem uma banheira, quero tomar um banho com você, podemos?

—Claro Senhor, podemos sim.

Ezequiel começou a se despir, ficou só com uma Boxer, Arlete também se despiu, quando ela ia tirar sua langerie Ezequiel disse:

—Prefiro que você fique assim, não se despe completamente.

Quando Ezequiel entrou no banheiro com Arlete, ela pensou que ele logo ia querer possuir ela, mais isso não aconteceu, Arlete estava achando muito estranho a maneira que Ezequiel estava tratando ela, pois os outros clientes uma hora dessas já teria feito ela fazer sexo oral com eles, já teriam concluído o ato, pois era muito caro uma hora em companhia daquelas garotas, Ezequiel pelo jeito devia ser muito rico, pois estava desperdiçando muitas horas de prazer.

Ezequiel agora sabendo que ali não tinha câmeras continuou sua investigação.

Mesmo assim continuou conversando muito baixo para não correr o risco de ser descoberto, pois ao contrário sua vida estava correndo risco.

—Arlete, você tem certeza se conversarmos aqui ninguém vai escutar?

—Sim aqui não tem câmera, tenho certeza disso, mais o que você quer tanto conversar comigo, pensei que veio aqui para satisfazer seus desejos.

—Arlete, eu sou investigador policial, não vim aqui para transar, estou investigando essa quadrilha.

Arlete agora ficou assustada, se descobrissem que ela estava ali com um investigador iriam matar ela.

—Por favor, vá embora eu não quero morrer, ainda sou muito nova para isso.

—Calma, eu preciso da sua ajuda, seja corajosa, logo você vai poder sair daqui de fizer o que estou pedindo.

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